after sex

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alerta gatilho

Ele investia fortemente e rápido; gemia tão bem ao pé do meu ouvido, me fazendo ir à loucura. Me fodia como se o mundo fosse acabar e talvez fosse, um dia, mas foder com Minho era sempre bom, era tão relaxante.

Minha garganta já se encontrava um tanto seca por estar respirando pela boca, ofegante. O lençol abaixo de mim, já estava molhado; de pré-gozo, baba, talvez suor...

Lee Minho era a minha perdição e também, salvação, afinal, era o meu herói.

Ao gozar, ele continuou metendo, extendendo nosso prazer, me senti vendo estrelas.

Ele disse algo sobre ir tomar banho, perguntando se queria ir com ele.

Só neguei e então, ele me deu um beijo alegando que já voltava.

Me levantei após um tempo esparramado na cama tentando regular a respiração; vesti o roupão leve que tinha ali. Era de seda, branco e fino, brilhoso. Andei até às minhas calças, tirando do bolso o maço de cigarros junto ao esqueiro, que havia o colocado lá dentro.

Só me restavam mais três, logo teria de comprar outro maço.

Sai para a varanda, sentindo o ventinho frio da noite em minha pele, a sensação gostosa do suor secando e do corpo arrefecendo, me encostei no corrimão frio, me fazendo estremecer assim que escostei os antebraços ali, tirei um cigarro, o colocando entre os lábios e o acendi, guardando as coisas no bolso do roupão.

Traguei o cigarro, sentindo o gosto característico e logo o soltei, sentindo-me relaxar. Como ainda estava sujo, sentia a porra de Minho escorrer por minhas coxas, era uma boa sensação.

Voltei a colocar o cigarro entre os lábios, voltando a tragar e fazer os mesmo atos sucessivamente, vendo as cinzas se acumularem na ponta.

Bati levemente o dedo médio no comprimento, vendo-as cair e voar. Olhei para a frente, vendo a cidade ainda acessa, luzes bonitas enfeitando a noite, a lua, as estrelas...

Era o tempo que usava para fumar um cigarro, que pensava no que realmente teria acontecido se tivesse sido diferente.

Se meu ex não tivesse me largado, se não tivesse sido expulsos de casa, se não tivesse aceitado a proposta dela...

A verdade era que o passado de Puta me assustava, lembrar que já vendi meu corpo para ter onde morar me dava nojo, lembrar das mãos estranhas passando por meu corpo, usando e abusando, me davam medo... Mas aí, vieram as mãos de Lee Minho, me salvaram e me deram realmente, prazer.

Lembrar de que ele me encontrou, destruído em um beco desconhecido, livre de roupas, chorando e que foi ele que me salvou, me perguntou se estava tudo bem... Me trazia uma boa sensação e medo ao mesmo tempo.

Lembrar que foi ele que me salvou e me dirigiu tal pergunta após anos sem a ouvir, me lembravam que ele era meu herói e que talvez não fosse só sexo, talvez eu o amasse como ele dizia me amar.

Talvez eu só tenha medo de que ele me deixe.

Lembrar que, quando ele me salvou, cogitei a ideia de me render a ele, dar meu corpo como recompensa pela ajuda me faz lembrar o quão estúpido eu já fui.

Mas eu já estava habituado, habituado a dar algo em troca de ajuda.

O vício de fumar após o sexo veio ao que tive meu corpo tomado sem consentimento. Estava fora do 'expediente' e um cliente me reconheceu, tentei explicar que não estava trabalhando naquele horário e ele me puxou para um beco qualquer e me fudeu.

Foi nesse dia que conheci Minho.

Minho já se tinha declarado para mim, ele me bancou por 2 anos e agradeço-o todos os dias por isso, falou que me amava e me pediu em casamento, coisa que não aceitei e pedi um tempo, porque não podia casar com ele enquanto sentia-me sujo, sentia as mãos estranhas passeando por meu corpo.

Minho me tirou da lama, me salvou, nadou até às profundezas que era o mundo da prostituição e me tirou de lá, e eu era eternamente grato.

Mas já se passaram quatro anos, quatro anos alimentando esse maldito trauma, eu já estava bem melhor, conseguia transar com Minho sem pensar que já estive na mão de vários, que já fui de muitos.

Hoje em dia eu sou só dele.

E ele só meu.

Se o tempo fazemos nós, eu quero que o tempo acelere e me deixe superar esse trauma.

E se tivesse sido diferente... Talvez não desse certo, talvez eu não estivesse aqui, vendo esta bela vista, enquanto acabo de fumar um cigarro, enquanto aceito os meus sentimentos por Lee Minho e solto meu trauma, o deixando no passado, porque passado é passado, não posso morrer por ele.

O Lee já me disse que deveria parar de fumar, e ele tinha razão, porque fumar fazia parte do passado, certo? Era o que eu usava para esquecer que era só mais uma das putas baratas que encontravam por aí, mas eu já não era puta, já não vendia o meu corpo.

E, sentindo a brisa fresca da noite, o roupão escorregando por meus ombros, a porra escorrendo e os cabelos esvoaçando que percebi que amava Lee Minho e que nada no passado ia-me impedir de ficar com ele.

Então, assim que os braços fortes dele me tiraram da linha de raciocínio, apaguei o último cigarro no cinzeiro, que Minho tinha instalado para mim, e respondi a pergunta que havia surgido fazia um tempo.

── Eu aceito... Aceito me casar com você.

O sorriso dele nunca tinha sido tão bonito como aquele que me foi dirigido.

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isso é uma adaptação, todos os créditos são para 3xAyyo!!!

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𝐂𝐈𝐆𝐀𝐑𝐄𝐓𝐓𝐄𝐒 𝐀𝐅𝐓𝐄𝐑 𝐒𝐄𝐗, minsungWhere stories live. Discover now