Único

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Oi...

Então... Tem MUITO tempo que não escrevo e nem posto nada, então essa one deve estar uma bosta kkk mas foda-se, postei mesmo assim...

Eu estive com muitos problemas e inseguranças para escrever, e tô voltando aos poucos.

Se alguém for ler, espero que goste. E feliz Natal <3

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Madara olhava atentamente cada uma das cartas em sua mão. Lhe faltava apenas uma para completar seu último trio e vencer o jogo.

– Você parece nervoso... – Seu companheiro de jogo disse em baixo tom, comprando mais uma carta e a adicionando em seu jogo. – Está com medo de perder?

Sua pequena e singela confiança se esvaiu assim que notou o sorriso vitorioso no rosto de Tobirama. Era Natal! Por que tudo dava errado em sua vida?

Sim, Madara e Tobirama estavam jogando cartas em plena véspera de Natal, e daí?

Desde que seus irmãos começaram a namorar, era um costume das famílias passar os feriados juntos. E mesmo com a inacabável implicância que Tobirama e Madara tinham um com o outro, os dois nunca se desgrudavam durante tais reuniões.

– Eu não vou perder... – Disse Madara, com sua voz vazia de qualquer esperança.

– Vai sim.

– Cala a boca, diabo... – Comprou mais uma carta. – Que droga.

O motivo de seu nervosismo não era apenas por perder o jogo, mas sim, porque este se tratava de uma aposta. Não tinha a mínima ideia do que Tobirama o forçaria a fazer, apenas de que certamente seria algo humilhante.

Com certeza, o Senju iria se vingar da última aposta: onde Madara o fez andar pelas ruas com uma bela coleira no pescoço.

– Ganhei! – Exclamou o albino assim que comprou mais uma carta.

– O quê!? – Madara tomou as cartas da mão dele e conferiu seu jogo. Infelizmente, ele de fato havia ganhado. – Sabia que devíamos ter jogado UNO...

Tobirama prontamente o encarou.

– Não. Você rouba muito no UNO.

– Não é minha culpa vir com quatro cartas pretas, é pura sorte.

– Sorte, né. Ainda mais quando você fala UNO com trinta cartas escondidas embaixo da bunda.

– Que exagero, foram só três!

– Isso é roubar do mesmo jeito! Seu cretino! – Tobirama se exaltou, jogando as cartas na cabeça do Uchiha. – Mas não vamos mudar de assunto. Você perdeu e agora tem que fazer o que eu pedir.

Madara colocou uma mão sobre o rosto e suspirou. Já estava ficando com medo.

– Tá, tá! O que eu vou ter que fazer!? - Perguntou irritado, catando as cartas jogadas pelo vasto tapete vermelho.

Seguindo o olhar do Senju, Madara notou que ele olhava os diversos enfeites natalinos espalhados pela casa. Um pouco exagerado demais, em sua opinião; Hashirama adorava enfeitar a casa, exageradamente.

– Já reparou que seu cabelo parece uma árvore? – O Senju disse do nada, segurando a ponta do longo e belo cabelo do Uchiha.

– Agora você vai ofender meu cabelo!?

– Árvores são bonitas, poxa.

– Mas meu cabelo não se parece com uma!

– Visto de certos ângulos... – Tobirama tocou seu cabelo novamente, brincando com as mechas. – Parece uma árvore de Natal.

Madara is a Tree!Onde as histórias ganham vida. Descobre agora