Delicia de matar (Protagonistas Lésbicas)

Prólogo

Sejam bem-vindxs, estou iniciando um novo projeto e animada para estar mais uma vez com vocês 💜
Espero que gostem e não se esqueçam de compartilhar para me ajudar.

Atualizações padrão será 1x na semana, mas talvez eu poste mais, mas não posso prometer nada ;) rs

Não faz muito tempo que todo tipo de criatura começou a viver entre nós, mas parece que eles sempre estiveram aqui. Ao olhar pela janela do meu quarto eu avistava pessoas andando na rua, já passava de onze da noite e provavelmente humanos estavam dormindo, aqueles que caminhavam e limpavam as ruas deveriam ser vampiros, a pele pálida e os olhos vermelhos brilhantes, que atraiam minha atenção denunciavam a identidade deles. Meu telefone tocou e olhei na tela, era do escritório.

— Torres. — Foi tudo o que eu disse quando atendi o telefone.

— Sargento, aqui é o capitão Heimer. — Capitão Heimer era o comandante do meu departamento.

Para entender melhor como funciona o sistema precisamos entender que cada espécie tem suas próprias leis, mas existem as leis universais que valem para todos, como não matar, não roubar etc. Existe a polícia humana, que cuida dos casos entre seres humanos, existem os xerifes vampiros, eles cuidam dos vampiros que infringem as leis deles, existem os caçadores de lobisomens e muitas outros que cuidam da lei. No caso do meu departamento, cuidamos de todo tipo de espécie, somos bem parecidos como caçadores de recompensas financiados pelo governo ou pelos líderes das espécies, quem seleciona nossas missões é o nosso capitão.

— Bom dia. — Falei com a equipe do departamento. Fui à última a chegar, até porque a reunião foi marcada em cima da hora.

— Já que finalmente estamos todos devidamente reunidos, vamos ao que interessa. — O capitão passou pela porta e parou em seu palanque e abriu uma pasta. — Vocês ganharam um novo integrante para a equipe de campo, ou melhor nova integrante.

Uma mulher de cabelos longos e encaracolados, pele pálida e olhos vermelhos, estava usando roupas normais, uma camiseta de banda, um jeans surrado e coturnos, não daria mais que vinte cinco anos para ela. Suas mãos e seus pés estavam presos com algemas de prata abençoadas por algum sacerdote. Nossas balas também eram feitas do mesmo material, já que serviam para vampiros, lobisomens e demônios.

— Esta é Clarissa...

— De quê? — Jhon Alquino, um lobisomem transformado que se juntou ao departamento depois que sua família foi morta num massacre cruel de uma gangue de lobisomens, até hoje não temos pistas de quem fez isso.

— Só Clarissa. — Nosso capitão pigarreou. Isso era uma coisa de vampiros, eles não tinham sobrenome e não gostavam de falar de seus verdadeiros nomes, cansativo e monótono. — Continuando, para reduzir sua pena, ela vai cumprir serviço comunitário nos ajudando durante a caça.

— O que exatamente ela fez? — Prontamente perguntei. Se eu teria que trabalhar com uma vampira criminosa gostaria pelo menos de saber o que ela fez.

— Eu matei algumas mulheres, de prazer. — Clarissa sorriu e eu pude ver suas presas surgindo lentamente.