Presos

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Olá!
Contém lemon e DP, estão avisados.
Espero que gostem.
Desculpem erros ortográficos.
Boa leitura.
...

Os três Hashiras se olhavam apreensivos, pensando em formas diferentes de escapar da situação atual. Era inevitável pensar que estavam em sérios problemas.

Depois de uma missão em conjunto com o trio, onde saíram vitoriosos, se destrairam por alguns segundos e acabaram presos em uma arte demoníaca. Coisa que eles acharam estranho, já que o oni havia morrido a algum tempo.

Eles acreditavam que a arte havia demorado pra se ativar, gerando esta situação. Não tinham escapatória, não havia nenhuma alma viva por perto, nem humanos, nem demônios. Os caçadores não iriam procurá-los, pois já haviam mandado seus corvos avisarem que tinham completado a missão e Kaburamaru não estava junto de Obanai, tinha ficado na sede por estar doente e não poder acompanhar o Hashira. E, como era muito longe do esquadrão, a viagem era demorada, o que indicava que só iriam sentir falta dos três depois de uma semana, aproximadamente.

Isso tornava as coisas ainda piores. Estavam presos em uma sala quadrada, não era muito grande e tudo que tinha dentro era uma cama grande no centro e uma porta grande de madeira, que estava bem trancafiada e indestrutível.

O que mais incomodava o trio, era a placa retangular, com uma frase acima da porta, que dizia palavras específicas: "Para abrir a porta, devem transar com Tomioka Giyu".

Obanai ficou tão pálido, que Tomioka pensou que ele fosse desmaiar, pensou em ajudá-lo, mas estava tão chocado quanto o pilar da serpente. Sanemi não tinha uma reação surpreendente, estava agindo como um cão raivoso, como sempre fazia.

Eles passaram mais de uma hora procurando uma forma de sair, no entanto, os esforços foram em vão e não acharam nada. Frustrados, eles sentaram na cama e ficaram quietos, em um silêncio constrangedor, mas ninguém se atreveu a quebra-lo.

Tomioka se sentou em um dos cantos da cama, abraçando os joelhos e brincando com os pés. Não sabia em que momento, mas acabou perdendo os calçados, estava caminhando descalço já fazia algum tempo. As solas de seus pés doíam um pouco, nada muito grave e nada muito confortável.

Quando viu o lençol branco adquirir um tor avermelhado, percebeu que em algum momento havia cortado o pé e agora estava sangrando. Ele se surpreendeu um pouco por não ter percebido antes.

O fraco cheiro de sangue que pairou no ar, parece ter despertado Obanai de algum transe. Ele viu Tomioka tentar parar de fazer seu pé sangrar, inutilmente pelo que ele percebia. Giyu tinha arrancado um pedaço do lençol e fazia pressão no pé, mas parece que o corte era mais fundo do que aparentava.

- ... Ei! Idiota, está fazendo sair mais sangue. - o pilar da serpente se aproximou e segurou o pé do companheiro. Secando o sangue de forma correta, percebeu que o lençol era de um tecido de muita má qualidade.

Sem poder usar o lençol para enfaixar o pé, se obrigou a usar as bandagens que cobriam sua boca. Sanemi fez uma expressão confusa e observou com atenção, se perguntando o porquê de Obanai fazer isso. Shinazugawa já tinha visto as cicatrizes do amigo, então não olhou para o rosto do mais baixo, prestou atenção em como Giyu iria agir.

Iguro fez isso por curiosidade, provavelmente. Cada vez que alguém via as cicatrizes, a reação era imediata e diferente. Quando era alguém desconhecido, geralmente era algo como "nojento", "que horror", "credo, vou vomitar".

Quando mostrou para Mitsuri, ela sorriu gentilmente para ele e não falou nada. Para Sanemi, foi apenas um simples "A vida pegou pesado com você".  Nunca pensou que mostraria de bom grado para Tomioka, mas queria uma reação, seja qual fosse, mas o que recebeu foi mais surpreendente do que jamais imaginou.

PresosWhere stories live. Discover now