Existe amor a segunda vista?
Sofia retorna a Nova York após anos na prisão por um crime que afirma não ter cometido. Determinada a limpar seu nome, ela confronta um passado doloroso e desafiador.
No passado uma jovem simples, teve seus sonhos de...
"A única razão de sermos tão apegados em memórias, é que elas não mudam mesmo que as pessoas tenham mudado"
— Pretty Little Liars.
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Cecília estava na elegante grife no centro de Nova York, explorando as últimas tendências da moda. Uma atendente se aproximou dela, carregando uma sacola idêntica àquelas de Marcelo e Henrique. Seu coração saltou de alegria, pensando que era um presente de Marcelo.
Com um sorriso radiante, Cecília pegou a sacola e abriu com antecipação. Porém, seu semblante mudou instantaneamente ao encontrar uma caixa preta lá dentro. Seus dedos tremiam enquanto ela abria a caixa, esperando encontrar algo valioso. Em vez disso, encontrou apenas um bilhete.
"Esta caixa está vazia, assim como você, assim como a vida que você construiu sobre mentiras."
Cecília sentiu como se o chão tivesse sido puxado de debaixo de seus pés. Ela deixou a caixa cair, meio atônita, enquanto as palavras cruéis ecoavam em sua mente. A sensação de ter sido exposta, de ter sua fachada desmoronada, era esmagadora. No meio da luxuosa loja de moda, Cecília se sentia mais vulnerável do que nunca.
JoalheiraFênix
Sofia entrou na joalheria, um espaço elegante com design sofisticado em preto e dourado. As luzes suaves realçam o brilho das jóias expostas, criando uma atmosfera de luxo e exclusividade. As atendentes a cumprimentaram com respeito e admiração.
— Bom dia, meninas — disse Sofia, sorrindo.
Ela percorreu a loja com os olhos, observando cada detalhe, cada peça que simbolizava o fruto de seu árduo trabalho após ter saído da cadeia, onde passou injustos onze anos.
A sensação de realização e orgulho a envolvia. Cada jóia, cada vitrine, era uma prova de sua determinação e resiliência.
Collins Investimentos
— Você pensa em ir atrás dela?
A pergunta de Marcelo interrompeu as lembranças de Henrique. Marcelo andava pela sala, gesticulando um tanto apreensivo.
— Tome cuidado, se você fizer alguma coisa ela pode se voltar contra Laura. Lembre-se que Laura não sabe a verdade sobre a morte da mãe.
— Não preciso que me alerte sobre como conduzir a minha vida, Marcelo. — Henrique levantou o cartão. — Mas isso não vai ficar assim. Eu provei que ela é uma assassina uma vez e vou provar quantas vezes forem necessárias.
—O que ela quer é vingança. - Palpitou Marcelo.
— Se ela se manter longe de mim, eu me manterei bem longe dela. Mas se ela quer brigar, estou pronto. Aliás, estou pronto há vinte anos.
