7. A Aposta Com Meu Padrasto Termina de Um Jeito Inesperado

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As roupas que usei na caçada saem limpas, secas e aromatizadas da máquina após eu tê-las colocado no modo secadora. Guardo as peças de volta no closet e desço para o jantar. Antes que eu entre na cozinha, escondo-me de imediato atrás da parede, de onde cuidadosamente espio León entre o balcão e o fogão. Primeiro, ele toma um gole de cerveja, deixa a garrafa para trás e então se vira para remexer com a espátula de nylon que presumo ser carne fritando na frigideira. Seria desperdício não aproveitar essa chance.

Feito um rato de armazém, desloco-me até a bancada, apanho a garrafa e retorno para o meu esconderijo. Bem na hora, ele se vira e tenho que tapar a boca para conter o riso. A cara confusa que ele faz é impagável. Espero até ele ficar de costas novamente e ai eu me revelo.

- Nem acredito que assim fica tão fácil de te matar, soldado - digo, bebendo um gole do fermentado.

Ele começa se virando lentamente e me entrega um olhar desconfiado com uma sobrancelha arqueada.

- Acha mesmo? Eu tenho só uma espátula em mãos, mas... Eu sei o que tenho ao meu favor.

Ele estufa aquele irresistível peitoral destacado pela camisa preta colada e eu recorro à um disfarce.

- Ah. Cara! Sabe lá quando vou conseguir decifrar a sua mente.

- Não é tão difícil de descobrir. Eu só ia jogar a espátula na sua cara, desviar do primeiro disparo e te pegar. Fácil demais - ele gira o botão da boca acesa do fogão e o fogo se apaga.

- Sem graça - reviro os olhos, pondo a bebida de volta no balcão.

- Quer tentar? - ele larga a espátula na pia e vem se aproximando de mim de um jeito brincalhão charmoso.

- Ei! Não! - começo a fugir dele, rindo. - Ai caralho.

Comemos uma refeição deliciosa composta por fraldinhas de cervo fritas, arroz branco, purê de batata, molho de tomate e salada de legumes. Para beber, um vinho vermelho. Conto à ele sobre a melhora da vovó Blanca e que mamãe estará voltando logo para casa. Um indício de felicidade surge em seu semblante.

Ajudo ele à lavar a louça e depois matamos um tempo disputando um jogo de corrida no Play Station na sala de estar.

- Se eu ganhar, quero te ver amanhã no treino comigo - propõe ele, com os olhos atentos na tela.

Dou uma olhada de canto para ele e aperto um dos botões do controle, acelerando a velocidade do meu carro na pista futurística.

- Mas se você perder, você vai me dar o rifle - faz algumas horas desde a caçada que estou tendo uma queda por aquela arma.

A partida é de 3 rodadas. Venço a primeira, perco a segunda e sou derrotado na terceira. Puta que pariu! Esse cara vai me matar. Nunca peguei um treino de academia além das aulas de educação física. E agora eu tô fo-di-do .

- Te vejo no salão às 5 da manhã. Melhor dormir cedo. Bons sonhos, babyboy - ele se levanta, sorridente (tirando uma com a minha cara!), e segue andando até subir a escada.

Esse pirocudo ainda me paga.

Desligo os aparelhos da tomada, apago as luzes e subo para o meu quarto. Escovo os dentes e troco de roupa, pondo o pijama. Recolho-me para de baixo das cobertas e relaxo até minhas pálpebras ficarem pesadas.

Em meus sonhos, León surge das sombras, vestindo apenas uma cueca box preta. Estou preso sobre uma superfície rígida, incapaz de me mover. Ele tende para frente e se apoia com os braços, um à minha esquerda e outro à minha direita. Todo o seu corpo trabalhado de músculos fica à alguns centímetros quase colado no meu. Sob aquele olhar de predador, eu não tenho nem a mínima chance de escapar.

Acordo seis minutos antes das cinco. Tomo um banho e escovo os dentes. Visto uma roupa esportiva e calço os mesmos tênis que uso para as aulas de educação física. Desço direto para o salão de aparelhos que fica no final do corredor. Antes mesmo de percorrer os dois lances de escada, já avisto León no meio de toda aquela atmosfera ornamentada de pesos e diferentes tipos de equipamentos.

- Bom dia - ele me cumprimenta, mantendo uma pose de profissional com as mãos na cintura definida.

- Dia - respondo, respirando fundo.

- Tá pronto?

- Só espero conseguir sair inteiro daqui.

Ele ri e gesticula para que eu desça.

Iniciamos pela esteira. Levando em conta meu nível de pratica zero, o ideal é que eu apenas caminhe. Mesmo sendo algo leve, minhas pernas passam à doer em 5 minutos. Ao contrário de mim, León incorpora um verdadeiro corredor olímpico ao meu lado. Não sei se me sinto motivado ou humilhado.

Logo em seguida, ele me ensina uma série de alongamentos que me deixam mais solto, essencial para executar os exercícios de braços, peito, abdômen, ombros e pernas. Todo o período dura entorno de 1 hora, com intervalos de 1 minuto para cada etapa.

Entre o céu e o inferno, que Deus decida por mim, porque não sei se saio daqui vivo.

Termino o treino com os pulmões prestes à explodirem e me levarem pelos ares. Largo-me sobre o chão arfando e soando feito um condenado. León, mostrando que nada passou de um passeio o qual se pode levar o cachorro ao parque, para de pé próximo a minha cabeça, rendendo-me uma visão invertida dele.

- Bora tomar um banho? - convida ele. - Temos que ir na fazendo do Edgar daqui à pouco.

- Não vamos tomar café? - indago, confuso.

- É claro que vamos. Isso leva poucos minutos. Vem logo.

Reúno o que me resta de força nos músculos e levanto-me. Nós fundos do salão há um compartimento de vidro fechado com chuveiros, toalhas e ralos. Uma casa de banho. O tal espaço existe desde que minha mãe e meu pai biológico compraram a casa quando eu tinha 12 anos. À princípio, achei esquisito. Quem tomaria banho dentro daquela coisa se houvesse outras pessoas olhando? Tudo bem se fosse apenas dois indivíduos que se conhecesse, tipo León e eu. Sendo assim, sigo ele.

Desamarro os tênis e tiro eles enquanto León já está na metade do processo. Após largar os sapatos, a camisa e a calça empilhados no chão, ele também remove a cueca. Caralho. Ele tá pelado. A bunda dele é empinada e definida que me dá vontade de morder. Ele empurra a porta de vidro que corre pro lado e entra de baixo de um dos chuveiros.

Tiro o restante das minhas vestes, mas hesito na hora de ficar sem a cueca. Foda-se. É só um banho e nada mais. Passo por ele e ligo o outro chuveiro. A água cai sobre a minha pele e sinto êxtase por estar ficando gelando.

- Melhor passar um pouco - ele me oferece um sabonete que tem um aroma de canela.

- Obrigado - agradeço ao pegar.

Melhor evitar olhar pro mastro dele. Isso já seria abusar da minha fantasia. Mesmo que esteja flácido.

Ensaboo cada parte do meu corpo, exceto as costas. Algo me diz que ele também se deu por conta disso, pois agora, ele está apanhando o sabão de volta, pedindo-me para que eu vire de costas pra ele.

As mãos do meu padrasto, continuando à serem grandes e ásperas, esfregam o sabonete pela extensão das minhas costas. O toque suave dele com a minha pele acende aquelas chamas que esquentam o meu ser toda vez que sonho com ele. Por um instante, fecho os olhos e suspiro. Na minha consciência eu apenas desejo que ele prolongue os toques.

Que ótimo. Agora eu tô ficando de pau duro. Tá tudo fodido.

- Pode passar nas minhas também? - pede ele.

Espero ele se virar e então me dedico à explorar aquelas costas largas e torneadas. A pele é macia sobre a região dura como pedra. Limito-me à não exceder para além daquela área. É imensuravelmente tentador. As nádegas dele estão brincando com a minha castidade, que nem mais sentido tem. De qualquer maneira, é melhor eu parar por aqui. Posso acabar tocando nelas e nem digo que por acidente.

Será que algum dia eu me deitarei com esse homem?

- Terminei - largo o sabonete na saboneteira e desligo o meu chuveiro.

- Obrigado, Anthony - agradece ele, lavando o cabelo castanho escuro.

Pego uma toalha, amarro na cintura e saio da casa de banho, ocultando meu pau duro por de baixo do pano.

Meu Padrasto Irresistível (Romance Gay) - Agora No KINDLEDove le storie prendono vita. Scoprilo ora