Cap. 13 - Meia Dúzia de Eu Te Amo

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🍂"Voltar atrás com honra é mais nobre do que persistir no erro por orgulho. É a marca de um verdadeiro cavalheiro" 🍂


— Tira as mãos de mim agora! -  Sofia o fitou furiosa

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— Tira as mãos de mim agora! -  Sofia o fitou furiosa.

Ele a soltou e deu passos pra trás, respirando fundo e um pouco confuso. Ela disse-lhe, então:

— Numa coisa você tem razão: eu voltei pra provar a minha inocência e não vou descansar. - Disse convicta.

— Sofia, eu nunca odiei você, eu odiei a mulher que matou a Patrícia.

— Pois eu odeio você! - Disse Sofia com raiva nos olhos - Me deixa em paz!

— Você voltou pra minha vida, me acusou e você é um assunto não resolvido pra mim. E eu odeio assunto inacabado! Então você tem duas opções: ou confessa ou me prova a sua inocência! 

— Isso é tudo que eu mais quero! Esfregar na sua cara que você colocou na cadeia a pessoa errada!

-Eu te coloquei na cadeia porque tinha provas contra você e eu faria tudo de novo, Sofia. Eu lutei pela memória da minha mulher. Eu não te devia lealdade.

— Você destruiu a minha vida sem nenhuma misericórdia! - Disse o fitando - em nome da sua filosofia de justiça barata!

— É muito fácil você me julgar, não é? — Perguntou Henrique

— Na mesma forma como você me julgou! Se acha o dono do mundo, mas só enxerga o próprio rabo!

— E o grande amor da sua vida? O que ele fez por você? Me diz. O que ele fez por você? Melhor: por que ele nunca fez nada? Quer falar de amor profundo, de insistência, então vamos falar de amor superficial, covarde.

— Você não sabe nada sobre o meu amor, então cala sua boca! — apontou dedo.

— Eu prefiro me arrepender de algo que eu fiz do que carregar o fardo de nunca ter feito nada!

Eles se encararam com ressentimento, certa dose de ódio, ela virou a cara, confusa.

— Eu insisti na Patrícia pelo menos motivo que você insistia no Marcelo. — Aquilo não era um motivo de alegria pra ele — Nesse ponto nós somos iguais. Dois tolos! 

Disse ele mais calmo, ela o olhou séria e ia sair e ele segurou novamente mas de vagar, dessa vez. Ela não o olhava mas falou

— Você foi até o inferno pela memória dela, quando o juiz me declarou culpada - o olhou - o que você sentiu? Sensação de dever cumprido? Quando foi a minha cela me dizer aquelas barbaridades, me acusou de interesseira, você recorda?

Ele a olhou perguntando - O que você queria que eu sentisse? O que eu deveria fazer? - ele indagou.

— Aquilo que eu achava que você era: uma pessoa justa. Fazer a Justiça. — o olhava com certa deceção - Você não precisava me amar pra não ter tentado ver a verdade. Seu ódio te cegou, mas eu tenho certeza que você sentiu raiva, ódio, sofrimento. Mas você não sentiu a sensação de dever cumprido. Porque faltou a verdade e essa sensação de dever cumprido você só vai sentir quando descobrir a verdade e principalmente: me pedir perdão.

Na ContЯamão - o Amor Te Fará Livre © RETIRADA 29/06Where stories live. Discover now