Cap. 24 - O Lado Na Guerra

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Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada.

Um pouco depois

Após receber soro no hospital, Rosa passou algum tempo sob observação. O médico, ao avaliar sua melhora, decidiu que ela estava em condições de continuar o tratamento em casa. Com um aceno de cabeça e palavras de encorajamento, ele deu a Rosa recomendações detalhadas sobre como prosseguir. Ela estava ansiosa para voltar para casa e seguir as orientações médicas

- Você vai pra sua casinha e descansar - Disse Laura.

Sofia estava decidida a cuidar de Rosa como cuidaria de sua própria mãe, demonstrando um carinho e comprometimento excepcionais. Ela entendia a importância de oferecer apoio e atenção durante a recuperação de Rosa e estava pronta para estar ao lado dela em todos os desafios que ainda estavam por vir.

Seu cuidado e dedicação eram um testemunho do laço forte que havia desenvolvido com Rosa e da sua disposição de fazer o que fosse necessário para garantir que Rosa se recuperasse da melhor forma possível.

- Vai mesmo - Disse Sofia - amanhã vou ficar com ela. Não vai mais ficar sozinha

- Ih não começa me irritando não - Disse Rosa - eu volto pra minha cidade.

- Onde você morava? - Laura perguntou curiosa

Henrique cortou o assunto, evitar o nome San Diego era a melhor coisa a se fazer para que evite mais especulações de sua filha. E Rosa um pouco nervosa por tanta bajulação, poderia soltar alguma coisa que rendesse pano pra manga depois.

- Filha deixa eu ajudar a Rosa, da espaço - Disse ele

Ele segurou braço de Rosa e envolveu outro braço, queria guarantir que ela chegaria bem

- Consegue andar? - Perguntou a ela

- Vou te enfiar a mão - Disse Rosa

Ele riu e foram saindo até a recepção, ele acompanhou o ritmo dela.

Eles pasaram perto da recepção e Sofia pediu a Henrique

- Senta ela um pouquinho eu vou acertar

- Não se preocupe eu coloquei no meu nome quando eu cheguei. Já está tudo certo. Vamos?

- Depois a gente se resolve. Vem Rosinha - Disse Sofia dando outro braço.

Ele ajudou Rosa entrar no banco do carona e Sofia entrou e colocou o cinto delas.

- Papai eu vou com elas. A gente se vê la.

Disse Laura entrando e ele a olhou e fechou a porta. Laura se tocou que nem havia perguntado se poderia ir com elas no carro.

- Eu posso? - perguntou Laura - eu nem perguntei. Nossa que vergonha.

- Claro que pode! - Disse Sofia sorrindo. - Não precisa nem pedir. Uhm?

Ela foi saindo com carro e deu dois toques na buzina e seguiu. Ele foi atrás.

Sofia procurou dirigir com todo cuidado para que Rosa não se sentisse mal. Ela logo chegou a rua do prédio.

Na ContЯamão - o Amor Te Fará Livre © RETIRADA 25/07Where stories live. Discover now