Cap. 41 - A Dona da História

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🍃 Às vezes, as respostas que procuramos estão bem à vista, apenas esperando que tenhamos a perspicácia de enxergá-las. 🍃

...

As malas estavam fechadas, na sala, Sofia olhava seu quarto para ver se não havia esquecido nenhum pertence. Julião guardava todos os papéis, enquanto Henrique observava a janela, com as mãos nos bolsos da calça.

Sofia foi ao quarto onde Henrique ficou e percorreu lugar com os olhos, foi ao criado mudo e pegou o óculos e saiu

- Você esqueceu o seu óculos - Lhe entregou.

Ele pegou e agradeceu com a cabeça, um gesto sutil. Ela foi até Julião e ele observou Henrique em silêncio e olhou Sofia

- A gente precisa conversar. Sobre ele - Disse susurrando.

Sofia assentiu e pegou a bolsa, deu uma última olhada

- Está tudo aqui. Vamos?

- A gente vai falar com Daniel Gary, conversamos com a Maggie e a gente conversa antes de qualquer decisão. - Disse Julião.

Ele pegou a mala de Sofia e os tres saíram, pegaram elevador e desceram. Sofia saiu com Julião enquanto Henrique fazia o acerto da estadia.

Eles logo entraram no carro, Julião foi na frente enquanto Henrique dirigia e Sofia sentou-se atrás. No meio.

Com Daniel Gary foi uma longa conversa onde o mesmo se mostrou totalmente a disposição em colaborar.

Depois, Henrique levou Julião a casa de Maggie, embora ela se mostrasse resistente no início, na primeira visita, dessa vez ela estava mais receptiva. Aceitou depor e ajudar no que fosse preciso.

' Se o meu filho prejudicou você, eu lhe peço perdão '.

Disse ela, enquanto segurava a mão de Sofia, num gesto humilde. Ela olhou Henrique, lembrou da conversa que tiveram, sobre terem uma dívida com Sofia.

' Vamos pagar essa dívida ' disse a Henrique.

Ele assentiu, olhou Sofia que retribuiu o olhar.

Quando saíram, eles entraram no carro, dessa vez, Julião foi dirigindo.

- Hoje a gente fica na minha casa e amanhã vamos dar entrada na solicitação de reabertura do caso. Eu preciso de um tempo para pensar, organizar tudo. Conversar com Sofia sobre o que vamos dizer.

- O outro cara eu ainda não achei e tem a Emanuelle Motta, não fomos atrás dela. Eu ia fazer isso ontem - Disse Henrique, sentado no banco do carona.

- Ela pode ficar pra depois, enquanto esperamos a resposta se vão reabrir o caso iu não, temos tempo. - Disse Julião.

Henrique olhou Sofia, que olhava pra fora pela janela, estava com semblante sério, tenso. Ele voltou atenção pra frente. Logo chegaram.

Era uma casa sem muros, um bairro nobre de San Diego. Uma casa de tom cinza, dois andares. Ele subiu a rampa e estacionou.

- Bem vindos ao meu lar

Sofia saiu do carro e ajeitou a bolsa no ombro, enquanto Julião pegava as malas. Henrique pegou a dele e Julião pegou a mala de Sofia. Ele abriu a porta, eles entraram.

A casa revelava uma sofisticação discreta, com tons suaves criando uma atmosfera acolhedora. A imensa porta de vidro oferecia uma visão deslumbrante do exuberante jardim que se estendia além.O interior era uma mescla de elegância e conforto, com uma sala espaçosa e bem iluminada. A decoração em tons claros realçava a sensação de amplitude, enquanto um requintado bar em formato de L, acompanhado por cinco banquetas estilizadas, adicionava um toque de refinamento ao ambiente.

Na ContЯamão - o Amor Te Fará Livre © RETIRADA 29/06Where stories live. Discover now