Tintas, Musicas, Amor E Mistérios

Garota Rebelde

Meu nome é Olivia Jones, bem, sobre mim, tenho 19 anos, ultimamente moro em Rye com minha família adotiva, odeio Rye, é localizado na Inglaterra, 100km de distância mais ou menos de Londres, a cidade é rustica, tem até um castelo no meio dessa bodega, acreditam? Eu quero uma aventura, quero mostrar meus desenhos ao mundo, não quero estar presa a uma cidade pequena, essa noite como sempre, me arrumo, jaqueta de couro, regata rasgada nas costas, short curto, meia arrastão até a coxa, mostrando minhas pernas pálidas tatuadas, botinha cano curto, luva sem dedo, tudo preto, batom vermelho forte, maquiagem leve com delineador como se fosse olho de gatinho, deixando meus olhos amendoados mais puxados, meus olhos são castanhos escuros, cabelo curto, raspado do lado, preto com mechas roxas, amo o estilo mais rock mesmo não curtindo rock, estranho? mas sou assim, amo dançar, pego a chave do carro do Kurt, meu "irmão" adotivo novo, já morei em tantas casas que nem ligo mais para dizer que é minha família, arrumo a cama com travesseiros, pulo a janela e sorri, fugi de novo, entro, coloco o cinto de segurança e arranco cantando pneus, fui para o castelo de Rye, ao chegar estaciono perto no muro do local, subo no teto do carro e pulo o muro com uma mochila, entro no castelo devagar, vou até uma torre olho a vista, coloco o fone, sento na janela, ligo a luz improvisada que criei no headphone, acendo um beck e começo fumar desenhando a vista, quando era mais nova eu vinha aqui e sonhava que eu era uma princesa, hoje acredito que isso não existe, desligo a luz e olho para o céu, suspiro...

-Quando minha vida irá começar? -Dou uma tragada.

-Ei você...-Olho, era o guarda do castelo.

-Merda! -exclamo, levanto a mão já acostumada, a polícia foi chamada e eu fui para delegacia, dou meu nome tiro as fotos como fichada, dou minhas digitais, pego meu uniforme, me troco, os policiais, me levam para a cela.

-Quer ligar para alguém?

-Não, não tenho ninguém para ligar, obrigada- Me deito na cama dura, olho para a cama de cima, ninguém sabia, mas meu pior pesadelo é o silencio, me dá medo, me levanto da cama e me sento perto da grade da cela onde ouvia os sons das conversas dos policiais, dormi sentada no chão.

Esse é o início de quando minha vida mudou, mal sabia que iria piorar...