Capítulo um - Liv

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Os seis estavam no carro, andando pelas ruas e bairros de Pernambuco, ouvindo diversas músicas, nacionais e internacionais, até chegarem em um casarão enorme, mas simples, a casa era na realidade um sítio localizado na cidade de Bonito, a primeira a descer do veículo foi Liv, que observou o sítio.

— Vai ser aqui? É bonitinho, mesmo que duvidoso. — Ela diz, observando tudo.

— Realmente, eu só não achei muito seguro... Quer dizer, a cerca tá quebrada, o portão de metal tá enferrujado e claramente não tem mínima proteção nas varandas. — Diz Anthony, claramente preocupado com o que poderia acontecer.

— Bom, a situação realmente é meio precária, mas não é só por isso que vai dar tudo errado, e sinceramente, a culpa é do proprietário, ele me disse que as condições eram ótimas. — Diz Luke, meio irritado por ter sido enganado.

— Agora não adianta, já estamos aqui, é melhor não nos irritarmos e tentar aproveitar as férias. — Diz Mônica.

— Mônica tem razão, vamos tentar aproveitar o que pudermos e se algo der errado, pelo menos tentamos fazer essas férias serem boas. — Diz Coraline, uma das únicas que ainda não havia se pronunciado.

— Bom, é melhor entrarmos. — Diz Nathaniel, indo até Luke e pegando a chave da mão dele, abrindo o enorme portão de metal.

O grupo entra no sítio, observando tudo, o local era sujo e não era nem um pouco parecido com as fotos, sem contar as diversas manchas de sangue espalhadas pelas paredes.

— Ótimo, agora além das doenças parece que estamos em um filme de terror. — Diz Anthony, ficando irritado por conta de toda essa situação.

— Eu retiro totalmente o que disse, essa merda vai ser um inferno. — Diz Mônica, assustada com o que vê.

— Meu Deus... Isso é tão ruim que tá me dando ânsia de vômito, só de ficar aqui fora, eu espero que lá dentro seja minimamente melhor. — Diz Liv, o grupo inteiro concorda, eles entram na casa, que também não é boa por dentro, mas não fede ou tem sangue nas paredes.

— Bom, não é bom, mas é melhor do que lá fora. — Diz Coraline.

— Vamos definir e colocar as malas nos nossos quartos, aparentemente o foco agora é sobreviver, não se divertir. — Diz Nathaniel.

— E tem como se divertir aqui? Se eu soubesse teria ido pra casa da minha avó, pelo menos eu saberia que sairia viva. — Diz Mônica.

— Bom, é melhor tomarmos cuidado e nos higienizarmos, já que segurança não é algo que temos, pelo menos é melhor termos higiene e tomar cuidado com onde tocamos. — Diz Anthony.

O grupo segue, cada um até seus quartos, em uma ordem de um á seis quartos, cada um sendo ocupado por um membro do grupo, eles colocam as malas nas camas e se reencontram na cozinha.

— Fui só eu que não consegui trancar a porta do meu quarto? — Pergunta Luke.

Todos os outros cinco acenaram negativamente, ninguém havia conseguido trancar suas portas ou janelas.

— Resumindo: além de tudo ainda tem o risco de sermos assaltados? Os riscos só estão aumentando, qualquer coisa que acontecer, gritem. — Diz Anthony, ele claramente tem a liderança do grupo.

— Bom, eu já vou subir para dormir, não sei vocês, mas essa viagem me deixou cansada. — Diz Liv, ela sobe até o quarto, indo dormir.

Algum tempo depois, os outros cinco vão cada um para seus quartos, apagando as luzes.

O dia seguinte chega, e a primeira a acordar é Mônica, que vai até o quarto de Liv acorda-lá, mas fica em choque com o que vê.

— Liv! — Ela grita, fazendo com que o resto do agora quinteto acorde, indo até o quarto da loira de olhos verdes.

As últimas férias Where stories live. Discover now