Capítulo 6 - O fardo de uma Kalimann

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Antes de começarem, eu queria dizer que não revisei esse capítulo. Perdoem qualquer erro e os ignorem. Boa leitura. :)

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— Você tá nervosa. — Bianca proferiu sentindo o corpo balançar a medida que os punhos de Rafaella acertavam o saco de pancadas.

— Impressão sua.

— Sério? Daqui a pouco seus punhos irão atravessar o saco e me acertar.

— Droga, Bia. — Rafaella riu perdendo o jeito. Parou de acertar o objeto e encostou a testa sobre ele. — Só tô um pouco tensa.

— Por causa de ontem?

— Eu sei que tinha alguém me seguindo, Bia. — Se afastou para pegar a garrafa d'agua. — Eu não estou ficou louca.

— Pode ser só o nervoso e ansiedade querendo pregar peças na sua mente, meu bem. — Bianca se aproximou segurando nos ombros da esposa. — Ui, você tá toda suada.

— E você tem nojo disso? — Sorriu de lado. — De outra coisa você não tem.

— É claro que não. — Rodeou o pescoço da mineira com os braços. — Você pode estar toda cheia de sujeira, mas eu ainda vou ficar coladinha em você.

— Que coisa mais romântica para se dizer, theá. Me consquitou oficialmente agora.

— Só agora? — Riu. — Achei que já tinha conquistado depois do segundo filho.

— Que nada. Tá achando que sou fácil assim? Você só tava no meio do percurso.

— Caraca, linda. Quase dez anos pra te conquistar? Tu tá mais inalcançável do que a Beyoncé.

— Você prefere a Beyoncé do que a mim, Bianca?

Engolindo em seco por ter os olhos verdes tão intensos em si, Bianca deu alguns passos para trás batendo no saco e o rodeeou, meio nervosa.

— Ah, como eu devo responder isso?

— Pense bem, a Beyoncé não pode ter dar um orgasmo bem nesse instante.

— É claro que eu não escolheria ela, Rafa! Que loucura. — Riu sem jeito. — Sempre é você.

— Você é uma sonsa, sabia? — Segurando no queixo da esposa, Rafaella roçou seus lábios. — Até pra mentir você adoça a voz.

— Não, linda, não é assim...

— Fica quieta, Bia, antes que eu mude de ideia.

Rasgando o tecido da camisa de Bianca, Rafaella escutou a menor arfar e observou como sua pele se arrepiou pelo contato de seus dedos. Os seios fartos eram apertados pelo top preto que a carioca usava e o abdômen trincado fez com que sua própria intimidade pulsasse.

Os lábios de Rafaella passearam superficialmente pelo pescoço branco da outra e as palmas de Bianca se afundaram nos fios castanhos tentando, inutilmente, puxar sua cabeça para cima.

— Me beija, baby.

— Não, não. — Rafaella rodeou os cinco dedos na garganta da ruiva. — Sem beijo para você, Andrade.

Os dentes da Kalimann seguraram com força a pele do pescoço da mais nova e a puxou sem delicadeza alguma para logo o sugar. O gemido baixo e rouco escapou da garganta de Bianca e ela sentiu as pernas falharem. Instintivamente, agarrou o saco de pancadas atrás de si, mas aquilo não a seguraria.

SUPREMACIA - NOVA DINASTIA [ HIATUS ] Donde viven las historias. Descúbrelo ahora