🟠 Harry Potter, The Boy Who Wanted to Die || Dark Harry - [Livro 3]

7.3 - Lucius Malfoy

Capítulo 7.

Livro 3.

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A/N: Oioi! Desculpem demorar tanto para escrever. Minha rotina está começando a voltar ao normal e tô ficando sem tempo. Não vou mais conseguir postar todos os dias agora. Já estou trabalhando no próximo capítulo ok? Não se preocupem. Obrigada por acompanhar até aqui!

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Já tinha se passado um mês e meio desde o ataque de Sirius Black a Sonserina... E hoje era Natal.

Draco insistia em Harry ir para a casa dele, tentava convencê-lo dizendo que Daphne também iria.

Harry negou até a morte o convite dele, dizendo que Hogwarts era melhor e que ele tinha assuntos a tratar com Lorde Tommy das Trevas Trevosas.

"Sim," Draco disse um dia antes de ir para o Expresso de Hogwarts. "Mas também tem isso. Você não queria falar com meu pai a respeito de..." Draco olhou em volta da sala comunal, tinha uma quantidade considerável de pessoas. "Bom, você sabe."

"Mas Sev também é um deles." Harry se defendeu.

"Meu pai é do círculo interno." Draco retrucou. Isso fez Harry pensar um pouco.

"Mas mesmo Sev não sendo do círculo interno ele ainda tem uma intimidade boa com Lorde Tommy."

"Só que... Lorde Tommy?" Draco perguntou.

"Sim, sim."

"Por favor Hades, por favorzinho, só esse ano." Draco lamentou.

Harry suspirou profundamente. "Só esse ano?" Draco fez que sim. Harry suspirou novamente. "Tá, vou arrumar minhas coisas."

Dito isso, ele caminhou calmamente até seu quarto, se jogou na cama e começou a rolar de um lado para o outro, sufocando gritos no travesseiro e batendo os pés na cama enquanto ria histericamente. 

Ele realmente ia passar o Natal fora de Hogwarts e sem ser na casa dos Dusleys... Na mansão Malfoy.

Ele não conseguia se lembrar de como era sua vida sendo inimigo de Draco Malfoy. Quer dizer, a menos de 1 ano atrás eles se odiavam com todas as forças do mundo.

Ele arrumou suas malas. Não, risque isso. Ele jogou tudo no malão. Então, desceu tão rápido as escadas que quase tropeçou. Quase.

"Que empolgação para ver meu pai." Draco levantou uma sombrancelha.

"Sim." Harry respondeu sorrindo. Ele percebeu o que Draco quis dizer. "Ah. Não. Ew. Não- quero dizer..."

Draco riu.

Dia seguinte, expresso de Hogwarts. ~

Pansy conversava animadamente com Daphne, Aurora e Saphira. Harry e Draco conversavam também. O quinteto adotou as irmãs como se fossem filhas.

Blaise entrou no compartimento em seguida, conversando com Gina Weasley. Ele deu uma olhada no vagão e viu que estava cheio.

Draco olhou Gina de cima a baixo e franziu o nariz, como se ela fedesse. "Posso perguntar por quê você trouxe a Weasley fêmea para cá?"

Blaise o olhou divertido. "Achei ela legal, ela pode andar com a gente." Não foi uma pergunta. Gina parecia não ter a mínima vontade de socializar, e corava olhando para o seus pés. Harry, conhecendo Gina a um tempo, mesmo ele não sabia se era por causa de Zabini ou só vergonha de mostrar a cara dela com tanta coragem para a Sonserina.

Aurora deu um adeusinho. "Olá! Eu sou Aurora Riddle." Ela falou com seu texugo interior gritando. Gina não respondeu, e todo o vagão (exeto Harry e Blaise) deixaram escapar uma risadinha.

Ginny deixava seu olhar correr por cada um a medida que se apresentavam, quando chegou em Harry (que nem se deu o trabalho de abrir a boca) ela o desviou.

Logo o vagão lotou. Harry e Daphne se sentaram no chão, Harry na frente do banco da janela; Daphne a sua frente, mas no corredor; Draco na janela, atrás de Harry; Pansy do lado, seguida de Aurora. Do outro lado tinha Saphira, na janela; Blaise no meio e Gina (que estava menos parecida com uma beterraba e começou a se soltar) no corredor.

Pansy tinha começado outra conversa, desta vez sobre o baile de Yule na casa de Draco.

"Baile?" Harry falou pela primeira vez desde que Gina tinha chegado.

"Sim, mas se você não quiser ir você pode ficar trancado embaixo da cama no seu quarto." Draco riu e Harry mostrou a língua.

"Maduro. Muito maduro." Daphne revirou os olhos, mas sorria abertamente.

Não muito tempo depois, os gêmeos Wesleys apareceram e simplesmente (apenas simplesmente e nada mais) abriram a porta do vagão com um 'POU!' e Saphira pulou 5 centímetros no ar. Ela foi a que levou menos susto.

Os gêmeos olharam todos no vagão e pararam em Gina.

"Nossa irmãzinha -" Fred começou.

"Está confraternizando-" Jorge continuou.

"Com o inimigo-" Fred.

"Bem debaixo dos nossos narizes?" Jorge.

"Hum..." Gina ficou um pouco rosada, e deu um olhar rápido a Harry como se pedisse para ele a ajudar. Ele não o fez.

"Genial!" Os gêmeos terminaram juntos.

"Oi, eu sou o Fred."

"E eu sou o Jorge."

Eles deram sorrisos idênticos e Daphne estremeceu. Harry não pode deixar de rir. Ele sussurrou algo no ouvido de Draco, que sussurrou de volta.

"Os demônios da Grifinória sempre serão bem vindos para falar com a Sonserina." Harry falou formalmente, mas dava para sentir o tom de brincadeira e seu sorriso quase chegava aos olhos.

Fred e Jorge trocaram olhares rápidos e se sentaram no chão, em frente a Harry. 

Eles conversaram e comeram sapos de chocolate (Harry tirou Dumbledore e franziu a testa). Harry se lembrou do motivo de Aurora e Saphira terem ido para Hogwarts e sussurrou para Draco se elas poderiam passar o Natal na mansão também.

"Sim, mas eu teria que convencer meu pai." Ele deu de ombros. "Mas... Se você contasse a ele sobre você-sabe-quem..." Ele deu um sorriso inocente.

Harry suspirou pelo que pareceu a centésima vez naquela semana. "Tá. Diz pra ele não contar pra ninguém." 

Draco sorriu e saiu correndo do vagão. Quando voltou, ele estava rindo. Muito. Muito mesmo.

"O que aconteceu?" Pansy perguntou.

"Weasley deixou Granger azul com um cabelo verde." Ele respondeu quando pegou fôlego. "Não tem tanta graça quando fala, teria que ver. Parece que Weasley vai ir para sua caixa de papelão nesse Natal e vai levar Granger com ele." Ele parou quando lembrou de Gina e os Gêmeos. "Desculpe." Ele murmurou.

"Não ouvi direito." Jorge falou.

"Desculpe." Draco falou mais alto.

"O que?" Fred perguntou divertido.

"Desculpe!" Draco se jogou no banco com os braços cruzados, quase chutando Harry no chão sem querer.

Plataforma 9¾ ~

Chegando na plataforma, Harry não pode se impedir de pensar como seria divertido quando Lucinho percebesse que quase matou o filho de seu senhor no ano passado. Draco viu seu pai e arrastou Harry e as meninas até ele.

Harry sorriu para Lucius, que ficou pálido. Os olhos de Aurora brilharam em compreensão. "Você é Lúcio Malfoy?" 

Lucius virou a cabeça para ela bem lentamente, como se não quisesse fazer movimentos bruscos. "Sim, eu sou."

Saphira riu. "Você está muito ferrado. O pai sabe como você trata Harry e não está nada feliz." Lucius a olhou como se ela fosse o próprio capeta. Não achando a reação dele o suficiente, ela completou: "Ele voltou."