part.1

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Em um dia nublado e chuvoso, André estava em sua casa apoiado com as mãos em uma penteadeira, olhando pela janela do seu quarto, escutando o barulho inexplicável que vinha da casa do seu vizinho, poderia ser da chuva? Claro que poderia, mas André sabia que os barulhos peculiares não vinham da chuva, e sim se misturavam com ela, André sempre ficava importunado com os barulhos e constantemente olhava pela janela, para observar se conseguia identificar de onde vinha o barulho, seu vizinho Cláudio morava na casa a anos desde sua infância assim como André, Cláudio sempre foi uma criança, uma pessoa quieta, que não se ouvia falar, não se via aprontar, sempre foi muito na dele, solitário, isolado do mundo, André saiu da janela agoniado com o barulho que vinha da casa, saiu do seu quarto e foi ate o quarto ao lado, destrancando e entrando no mesmo, olhando as paredes cheio de informações, fotos, mapas, linhas coloridas.

Ali era onde seu pai trabalhava, no caso do seu vizinho Cláudio, seu roberto, pai de André, era um detetive do FBI e trabalhava em uma suspeita que todos tinham com a família Gregorian, seu pai estava perto de conseguir, quando desapareceu e foi encontrado dias depois morto no fundo do quintal de sua casa enterrado vivo com a marca de um corvo em seu peito, assim como outras vitimas seriam encontradas, todas mortes diferentes, porém com a mesma marca do corvo em seus peitos, feito por um tipo de metal quente, toda a sua pesquisa, pistas estavam naquele quarto exceto o caderno de seu pai, que continha todas as informações mais valiosas para o caso, anos de trabalho duro estava entre aquele quarto e aquele caderno.

André desdá morte de seu pai, ao seus 14 anos, começou a dar continuidade ao trabalho e construiu sua vida a partir daí, ao redor do seu trabalho e seus estudo, André com tanto foco e determinação conseguiu, e agora com o cargo mais alto na policia consegue investigar o seu vizinho com mais facilidade do que quando tinha seus míseros 14 anos, porem tanto foco e determinação afastou André de sua vida pessoal, o tornando uma pessoa solitária, sozinha que vivia para sua pesquisa e investigação para punir Cláudio e vingar a morte de seu pai.

André suspeita que seu vizinho Cláudio e um serial killer, e que deixa sua marca, corvo, nos peitos de suas vitimas, mas André tinha mais teorias e perguntas do que coisas concretas para incriminar seu vizinho, colegas de trabalho de André já o questionaram, porque tanta fixura em Cláudio, mas André sempre preferiu deixar apenas entre ele e seu melhor amigo, pois sabia que dentro do seu local de trabalho havia infiltrados trabalhando para o Cláudio, que era conhecido como "o corvo negro".

André se fechou completamente, e não comenta, finge que parou de investigar para não levantar suspeitas, os casos com corvos todos foram fechado pela polícia e não podiam mais investigar casos com essas marcas, o que leva a mais um motivo para André suspeitar de seus colegas, mas André continua observando, uma das características que André adquiriu com o longo do tempo foi a atenção em excesso, ser observador demais, nada passa pelo André sem ser despercebido.

André passa o olho pelo quarto vendo todas as anotações grudadas na parede, ela analisa tudo com cautela enquanto alisa seu queixo, mas logo seu celular começa a tocar ele retira do bolso vendo que se trata do seu trabalho, ele atende e vê que se trata de mais um assassinato pelo corvo negro, rapidamente ele junta suas coisas e corre para seu carro indo ate o local do assassinato, o bosque da sua cidade, ele estaciona seu carro e desce abrindo o guarda chuva ele tranca seu carro e coloca a mão no bolso analisando a entrada do bosque, notando o grande grafite preto do corvo na entrada do bosque isso era novidade "parece que o corvo negro quis inovar" pensa o André olhando o grande desenho na entrada, ele caminha adentrando no bosque e já avista a faixa da polícia no meio das arvores, avista o pessoal da perícia e os policiais, algumas possíveis testemunha do caso e outros olhares curioso sobre a cena do crime ele olha tudo cada detalhe cada passo enquanto caminha ate o corpo da vitima vendo que agora se trata de uma mulher com mais idade do que as outras, ela aparenta ter em torno de 60 anos e novamente a marca do corvo estava em seu peito, marcando não só sua blusa colorida como também sua pele, havia marcas de arranhões em seu corpo e hematomas, indício de luta corporal, de acordo com os testemunhas, a vitimada já se encontrava no bosque pela manhã a hora da sua morte foi as 3 horas da madrugada, o que faz André se pergunta o que uma senhora de idade fazia no bosque à esse horário e o que havia ligação entre ela e as outras vitimas do crime, sem ser o corvo em seus peitos.

André viu uma diferença nessa, percebeu que se tratava de um indivíduo canhoto, diferente dos outros casos, e logo suspeitou que esse não seria um caso do corvo negro ou o corvo negro não e só um, André deixou o corpo lá para que pudessem trabalhar e foi para seu local de trabalho, para seu escritório, para trabalhar melhor no caso, analisar aquele com os outros para entender se aquilo sempre passou despercebido por ele ou realmente o corvo negro não e só um ou se é apenas uma imitação barata, o que deixou André irritado, como uma pessoa ousaria a se passar por alguém tão terrível como o corvo negro? mais logo se acalmou pensando "alguém que e tão horrível quanto", depois de horas enterrado em fotos, vídeo e papéis ,André chegou a conclusão que o corvo negro era apenas uma pessoa e que seu braço direito estava apenas machucado pois a senhor de idade havia o nocauteado com um pedaço de ferro solto do banco.

𝕱𝖎𝖒 𝕯𝖊 𝕵𝖔𝖌𝖔Where stories live. Discover now