CAPÍTULO SETE

1.5K 175 8
                                    


Alice e Clary me trouxeram de volta pra casa já era de tarde.
Jacob me esperava.
- Hey Jenny.
- Jack.
- Eu sinto muito pelo seu braço, eu não queria te machucar, você sabe.
- Tudo bem.
- Você tá afim de ir na reserva? Os meninos querem conhecer você e Bella. Vai ter história na fogueira, muito marshmallow.... o que acha?
- É claro. Vou chamar Bella.
Entro em casa, coloco a sacola com a caixa de sapato encima do balcão e subo as escadas indo até seu quarto.
- Bella, vamos na reserva? - Pergunto batendo na sua porta. ela não responde então abro-a
Bella não tava lá então resolvo mandar uma mensagem pra ela. Minutos depois ela responde. Que ótimo, ela está com Edward.
Volto pra frente e Jack não parecia feliz.
- Bella não tá em casa, vamos só nós dois. Vamos na picape.
- Eu dirijo.
- Já pode dirigir?
- Você não pode, lembra?
faço uma careta e concordo. Jogo as chaves pra ele e entro na caminhonete.

A reserva não era tão longe. tinha uma trilha de 5 minutos mais ou menos até chegarmos em uma casa de madeira. Alguma meninos saem de dentro dela quando nos vê e só vejo uma menina, parece ser mais velha do que os meninos.
– Até que enfim Jack, ele não parava de falar como tinha uma amiga incrível pra nos apresentar. - um dos garotos diz e não sabia que Jack falava de mim pra outras pessoas.
- Haha, esse é o Paul, aquele é o Jared, Quil, Seth e a Leah. - Jack me apresenta todos e ambos são fortes e bem bronzeados. ambos tinham o hábito de ficar sem camisa, menos Leah e Seth.
Aceno pra todos e Percebo Leah me olhando com curiosidade.
- Quem tá afim de uma história? - outro homem pergunta saindo da casa e ele é mais alto e mais forte do que os outros e claro, sem camisa, só uma bermuda. qual é deles? os outros ficam animados e fazem uma rodinha enquanto uma mulher, mais velha, aparece com um monte de pacotes.
- Marshmallow!
Parecem crianças. Jack se senta do Meu lado junto com Leah. Rápido fazem uma fogueira e Jack começa a contar uma história.
- Você gosta de histórias assustadoras Jenny?
- Adoro.
- Você conhece alguma das nossas antigas histórias, sobre de onde viemos, os Quileutes, eu digo? - ele começou.
– Na verdade não – eu admitir
– Bom, existem muitas lendas, algumas delas datam da época do Dilúvio, supostamente, alguns dos nossos ancestrais Quileutes amarraram suas canoas nos topos das árvores mais altas da montanha pra se salvarem, como Noé fez com a Arca – ele sorriu pra mostrar o pouco crédito que ele dava a essas histórias. – Outra lenda diz que nós somos descendentes dos lobos e que os lobos ainda são nossos irmãos. É contra a lei tribal matar eles.
– Então tem as lendas sobre Os Frios. – A voz dele ficou um pouco mais baixa
- Os Frios? – agora eu não estava fingindo minha intriga.
- Sim. Existem lendas sobre os frios como existem sobre os lobos e algumas delas são muito mais recentes. De acordo com a lenda, o meu próprio tataravô conhecia alguns deles. Foi ele quem criou o tratado que os mantém fora das nossas terras. – Ele revirou os olhos.
- Seu tataravô? – eu encorajei.
- Ele era um líder tribal, como meu pai. Sabe, os frios são os inimigos naturais dos lobos- bem, não do lobo, mas os lobos que se transformam em homens, como os nossos ancestrais. Você os chamaria de lobisomens.
- Lobisomens têm inimigos?
- Só um.
- Entenda – Jacob continuou. – Os frios são tradicionalmente nossos inimigos. Mas esse grupo que veio para o nosso território na época do meu tataravô era diferente. Eles não caçavam do jeito que os outros caçavam, eles não representavam perigo para a nossa tribo. Então meu tataravô fez um trato com eles. Se eles prometessem ficar longe das nossas terras, nós não iríamos expor eles para os cara-pálida – Ele piscou pra mim.
- Se eles não eram perigosos, então porque...? – eu tentei entender, lutando pra não deixá-lo perceber o quanto eu estava levando essa história a sério.
- É sempre um risco para os humanos ficarem perto dos frios, mesmo se eles forem civilizados como esse clã era. Nunca se sabe quando eles podem estar com fome demais pra resistir. – Ele deliberadamente colocou um tom de ameaça na voz dele.
- O que você quer dizer com 'civilizados'?
- Eles diziam que não caçavam humanos. Ao invés disso, eles supostamente eram capazes de se alimentar de animais e Pela História eles ainda estão por aqui.
- Quem?
- Os Cullen.
Ele deve ter pensado que a expressão no meu rosto era medo inspirado pela história.
Ele sorriu, satisfeito, e continuou.
- Tem mais deles agora, uma nova fêmea e um novo macho, mas os outros são os mesmos. Na época do meu tataravô eles já conheciam o líder, Carlisle. Ele esteve aqui e foi embora antes que o seu povo chegasse – ele estava lutando pra não sorrir.
- E o que eles são? – eu finalmente perguntei. – O que são os frios?
Ele sorriu obscuramente.
- Bebedores de sangue – ele respondeu com uma voz arrepiante – Vocês chamam eles de Vampiros.
— Você está arrepiada — ele riu, satisfeito
— Você sabe contar uma história — eu o elogiei, olhando pra fogueira.
— Então, acha que somos um bando de nativos supersticiosos ou o quê? — perguntou num tom de brincadeira, mas com um toque de preocupação. Eu me virei e sorri para ele com a maior naturalidade que pude.
— Não. Acho que você conta histórias de terror muito bem. Ainda estou arrepiada, está vendo? — Ergui o braço
— Legal — Ele sorriu.
Ficamos olhando pra fogueira por um tempo enquanto usávamos um galho pra esperar os Marshmallows.
- Acho que é melhor eu ir pra casa - Digo depois de alguns minutos.
- Tudo bem, Já está escurecendo.
Eu queria não acreditar, achar tudo isso uma louca mas acreditava 100% na história que Jack contou. Todas as coisas que percebi em Rosalie Hale tinham agora uma explicação, menos o fato do por que ela agia daquele jeito.

AMOR E MORDIDAS - ROSALIE HALE - POLIAMOR Where stories live. Discover now