CAPÍTULO ONZE

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Voltei com Bella pra casa e logo subi para o quarto. O fato de ir ao cinema com Rose estava me assustando.

Eu já havia ido a outros encontros mas nunca com uma Vampira e nunca havia ficado dessa forma.

Ainda me pergunto o que Rosalie tem.

Tomo um banho mesmo fazendo frio e não molhando o cabelo. Visto a mesma calça que usei na escola, Uma camisa de botões azul, um casaco por cima, botas e um gorro.

Estava fazendo bastante frio.

Já eram 6:30, adiantada. Desço as escadas e Charlie estava no sofá assistindo um jogo de beisebol enquanto Bella preparava alguma coisa. Os dois olharam pra mim quando me viram descer as escadas.

- Uau filha, está linda.
- Obrigada Pai.
- Quem é o sortudo ou sortuda?
- Rosalie Hale.
Ele parecia surpreso. Meu pai sabia da minha preferência, então acho que ele ficou mais surpreso de ser Rose, a mais séria da família.
- Boa sorte filha e volte às 10:30, em ponto.
- 11 horas?
- no máximo Jenny.
- Vlw pai.
Olho de novo o relógio. 6:35. O relógio não passa. 6:45 Escuto o carro chegando e logo batidas na porta são ouvidas.

Vou abrir.

- Desculpe vir mais cedo, queria conhecer meu sogro.
Que petulância. Ouvi Bella rir e fiz cara feia pra ela.
- Ola Sr. Swan.
Meu pai se levantou da poltrona e veio cumprimentar Rose.
- Só Charlie, Rose.
- Sim.
Ambos dão as mãos e Charlie faz uma careta.
- Está com frio?
- Sim. Esqueci as luvas. - Ela responde e sorri.
- O que iram fazer? - Charlie pergunta.
- Iremos ao cinema, depois vamos comer alguma coisa. - Ela diz e ele concorda.
- Divirtam-se então e cuidado por favor - Charlie fala com certa entonação e Bella rir mais. Eu vou matá-la.
- Pai, não. É melhor irmos.

Puxo o braço de rosalie para sairmos logo se não será mais constrangedor. Posso ouvir a risada dos dois.

Entramos no carro e Rose dirige até o centro da cidade. Ficamos o caminho em silêncio mas pude perceber ela me olhando de canto às vezes. Fiz o mesmo. Não era um silêncio constrangedor.
Ela estaciona em uma das vagas no estacionamento e rápido ela estava abrindo a porta da mim.

- Não precisava.
- Precisava sim. Fique quieta.

Reviro os olhos e ela pega minha mão. Nunca me incomodei com o fato da mão dela ser fria demais, chega ser confortável.
Achei que íamos em direção a bilheteria, mas ela me levou direito pra sala o que achei estranho.
Entramos Na sala enorme e percebi que todos os lugares estavam vagos. Ela não fez isso, ela não fez.

- Onde quer se sentar? - Ela me pergunta e não respondo. Ainda estava processando isso. Ela é muito idiota - Jenny?
- Eu te odeio.
Ela gargalha e nos sentamos nas últimas fileiras. Tínhamos a sala só pra nós, isso é insano.
- Escolhi Crepúsculo - Lua nova, espero que goste.
É minha vez de rir. De todos os filmes do mundo, ela escolheu esse.
- E a pipoca?
- Eu pedi pra trazerem, relaxe.

Olho pra ela em meio ao escuro. Ela não tava brincando. Uns 5 minutos depois um rapaz veio nos deixar um balde de pipoca com refrigerante. Além de Exibida é exagerada.

- Vai comer comigo não é? - A provoco.
- Deixe de ser infantil.

Vontade de tacar esse balde na cabeça dela.

O filme começou e comecei a comer a pipoca, em 15 minutos de filme já havia comido tudo. Ela só me olhava assustada. Só rir da cara dela.

Eu já havia assistido crepúsculo, de início eu achei incrível, depois passei a ter raiva dos personagens. Essa garota é totalmente dependente desse Vampiro que fazia o que quisesse com ela.
Ele abandonou ela. É um otário mesmo. Rose parece perceber minha irritação por que claramente eu estava bufando, irritada

AMOR E MORDIDAS - ROSALIE HALE - POLIAMOR Where stories live. Discover now