TEMP1 - EP10

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INVESTIGADOR POV

Há 10 períodos que estou dedicado a desvendar esse caso intrigante. Minhas investigações me levaram por uma jornada que abrange desde mortes e enigmas até festas na praia e jantares. Contudo, cada cena apresenta algo singular e fascinante: as evidências que me conduziram a essas descobertas estão desprovidas de data, sem especificação do ano. Tudo o que consigo determinar é que esses eventos transcorreram após 1984, lançando uma sombra de mistério sobre o conjunto de informações que reuni até agora.

ANO > 1984

A notícia abalou a todos, contudo, por hora, não se encaixava no caso em questão, então eles retornaram ao que verdadeiramente importava: a investigação da invasão.

Karen - Como vamos invadir? Sem chave ou acesso de entrada - pergunta se sentando no sofá e pegando a almofada para si

Teo - Quando estávamos na praia, avistei a casa. Estava enfaixada com as fitas amarelas da policia e sem porta, é só atravessar a faixa - relata

Patrick - Sei não, ainda acho essa história muito arriscada - aconselha

Sofia - Realmente é muito arriscado - concorda com Patrick

Julieta - Mas se quisermos solucionar, precisamos ir - levanta o pessoal

Lívia - Sem a carta, não tem como prosseguir

Sofia - Quando vamos invadir?

Alex - De noite, assim tem menos chance de nos ver - sugeri

Romeu - Mesmo desse jeito, todo cuidado é pouco -enquanto dialogavam, a televisão ainda estava no canal de noticias

Julieta - Espera gente, cala a boca um pouquinho - manda aumentando o som no controle

Repórter - O caixão de umas das falecidas irmãs Vieira Costa foi quebrado, ao que tudo indica um dos meliantes sumiu pela floresta na mesma noite - imagens de vestígios são apresentados na TV - ele não foi pego ainda, nem se quer os outros

Romeu - O Nando está vivo? - se levanta rapidamente do sofá com um sorriso na cara

Rosalina - Sim! - responde animada

Karen - Ele conseguiu sobreviver na floresta?

Alex - Nandão me surpreendeu - o time Torre estava muito feliz ao saber que o amigo tinha chances de estar vivo

Após finalmente receberem uma notícia positiva, o dia transcorria de maneira mais leve, com o restante do tempo sendo aguardado ansiosamente até a hora da ação. Quando o relógio marcava 22:00, o momento tão esperado para a invasão, os jovens dirigiam-se para a casa. Ao avistarem a residência que coincidia com a descrição de Teo, ultrapassaram as fitas de isolamento e, finalmente, adentraram a morada.

A casa abandonada, surpreendentemente, mantinha uma certa organização em meio ao seu estado de desuso. Ao entrar, os jovens depararam-se com um cenário peculiar. Apesar das teias de aranha que pendiam nos cantos e das camadas de poeira que cobriam as superfícies, a disposição dos móveis ainda denotava um toque de cuidado.

Os móveis antigos permaneciam dispostos de maneira quase simétrica na sala de estar. Cortinas desbotadas balançavam suavemente com a brisa que entrava pelas janelas. Mesmo as prateleiras, repletas de livros e objetos, mostravam sinais de organização, como se alguém tivesse tentado manter uma certa ordem mesmo após o abandono.

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