10.3 - Sequestro não é um ato bom

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Ok. Tenho muitas coisas pra falar. 1) Desculpem a demora. 2) Um certo alguém colocou essa fanfic em uma lista chamada "histórias de continuação duvidosa". *Respira fundo* Minha.. fic.. vai.. continuar. 3) Obrigada a todos que votaram! Vocês já leram The Darkness Within? Eu posto capítulo novo todo sábado. 5) Boa leitura! (E não percam a confiança em mim.)

- Revisado.

Capítulo 10.

Livro 3.

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Harry olhou para todos os lados a procura de algo - qualquer coisa - que o pudesse ajudar. 

"E-Eu... Estava passando na rua e... Uh.. tropecei na porta e.. caí."

Snape piscou lentamente. "Quem te passou o fidelius Potter?"

"Lúcio Malfoy." Harry olhou para o chão e falou o primeiro nome que veio a cabeça. Ele nem sabia o que era fidelius. Se for uma coisa ruim, pelo menos o troco por Lucius ter tentado mata-lo no ano passado. Quando ele olhou para cima novamente, Snape não estava lá. Ele olhou para a cozinha e viu as sombras agitadas ainda. Ele colocou sua capa de invisibilidade e resolveu se aproximar... mais perto... mais... E atravessou a porta aberta, com cuidado.

"Certamente que ele não sabe do fidelius." Uma mulher que Harry não conhecia falou. "E se tiver, estamos perdidos."

"Potter não faz contato visual comigo de jeito nenhum. Não posso fazer nada." Snape falou com raiva.

"Certo. Se não foi Lucius Malfoy que o passou então quem foi?" Arthur Wesley falou um pouco impaciente.

"BLACK!" Snape rugiu. Harry deu um pulo e quase desequilibrou para trás quando voltou para o chão. Ele olhou para todos, esperando saber quem era Black. O cachorro, Snuffles, começou a moldar. Ficou em uma aparência estranha e então virou humano de cabelos muito pretos no ombro. O coração de Harry deu um pulo. Black? Sirius Black?! Como ele era um cachorro? Ele vai matar Harry?! Isso tudo foi uma armadilha?!

Harry sentiu que começou a hiperventilar. Ele pediu a Circe para isso não acontecer agora. Ele tinha que ouvir mais um pouco da conversa.

"Talvez." Sirius falou. "Como é, Ranhoso, Harry estava junto de Voldemort. Ele iria morrer lá."

Todos (exeto Harry, que ninguém podia ver) estremeceram. 

"Acho que você está delirando, Black." Um homem cheio de cicatrizes, não muito alto, mas ainda muito intimidador falou. Ele usava uma espécie de olho que girava a todos os lugares. Harry tinha certeza de que ele o olhou pelo menos 3 vezes. "Talvez uma de suas pulgas sejam venenosas e te picou."

Sirius mostrou o dedo médio e Lupin deu um tapa em sua mão.

"Certo, então iremos todos conversar com Harry." Lupin falou calmamente. "Não apoio o uso de Veritaserum, mas, se precisar..." 

"Eu chamo o garoto." O homem cheio de cicatrizes falou. Harry voltou a realidade e correu pela porta, tomando o cuidado de não esbarrar em ninguém no caminho. Ele chegou no corredor e tirou a capa bem na hora em que o homem chegou.

"Potter. Sou Alastor Moody, mas pode me chamar de Olho-Tonto." Moody falou. "Eu só aconselho garoto, que não use capas em minha presença ou ao invés de rasga-la eu rasgarei seu pescoço. Entendido?"

"Sim, senhor." Harry entrou na sala novamente, sem a capa dessa vez. Todos olharam para ele. "Hmm.. desculpe invadir sua casa." Harry ficou o mais longe possível de Sirius.

"Tudo bem Harry, acontece." Sirius piscou e Harry se afastou um pouco mais. E se aquele maluco pulasse em cima dele do nada? Ele matou 13 trouxas e está atrás de Harry, afinal. Sua mão foi lentamente a varinha.

Todos se sentaram a uma mesa enorme. 

"Sente-se, Harry." Lupin pediu.

Harry o obedeceu.

"Harry, iremos fazer umas pequenas perguntas a você. Você se importa de responder?" Uma mulher de cabelos rosa-choque perguntou.

Harry se mexeu um pouco desconfortável na cadeira.

"Não."

"Ótimo." Lupin falou. "Primeira pergunta: Harry, você estava na presença de Lorde Voldemort antes de vir para cá?"

Todos estremeceram, mas, novamente, exeto Harry.

"Não." Harry mentiu.

Lupin deu um sorriso fraco. "Segunda pergunta: foi realmente Sirius que te deu o fidelius?"

Harry iria dizer sim, mas viu Sirius olhando para ele com expectativa, implorando com o olhar. 

"Não."

Houve um suspiro coletivo, mas Lupin permaneceu firme.

"E quem foi?"

Harry pensou por meio segundo. Que poderia passar o que quer que seja fidelius para ele e não ser punido? 

"Meu p... Voldemort."

Houve outra agitação.

"É mentira!" Snape falou de repente, se levantando. "O lorde das trevas não sabe onde a Ordem está, Potter." Ele pegou um frasquinho pequeno com algo transparente dentro. Harry reconhecia que era Veritaserum.

"Não é!" Harry se afastou de Snape que ia em sua direção. Ele não podia contar o que sabia de seu pai, ele sabia de muita coisa. "Me deixe em paz!"

Tudo aconteceu em dois segundos.

Harry sacou a varinha e apontou para Snape. Moody pegou a sua também e apontou para Harry. Harry ia lançar 'Crucio' em Snape, mas Moody lançou 'Expeliarmus' em Harry antes.

"Que di..?" Harry olhou em volta procurando sua varinha.

"Garoto!" Moody rosnou. "Lance qualquer imperdoável na sua vida e eu juro que abro eu mesmo a porta do inferno e te jogo lá dentro juntamente com o nome de Tom Riddle!"

Harry cruzou os braços. 

"Foi legítima defesa! Não se pode forçar alguém a tomar Veritaserum!"

Moody escureceu. "Então você ficará nessa casa até tomar por vontade própria."

Harry o olhou desacreditado. "Você não pode... Eu.. Meu pai vai saber disso!"

Silêncio.

...

Silêncio absoluto.

"Seu... Pai?" Sirius encontrou a voz.

Harry o olhou com raiva, esquecendo totalmente o medo que ele tinha dele. Maldita Grifinória, até ele sendo da Sonserina ela o persegue.

"Isso, Black. Meu pai. Aquele que vocês querem matar desde sabe lá a quantos anos atrás."

"Não!" Lupin falou de repente. "Ele não é seu pai! Harry, entenda, seu pai é James Potter!"

"Não ele não é!" Harry gritou também. "Eu vi! Eu vi que foi adoção de sangue! E quer saber Black? Prefiro morrer por "você-sabe-quem" do que ficar aqui com vocês."

Dito isso ele saiu da sala e foi em direção a porta da frente. Foi ele tocar a maçaneta que alguem muito forte o pegou pelo pescoço.

"Escute, Potter, você não vai a lugar nenhum." Moody rosnou. Ele levou Harry escada acima e o jogou em um quarto particularmente vermelho. "Aguarde os outros, vamos ver o que faremos com você."

E trancou a porta.

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A/N: Espero que tenham gostado, passei uma hora e meia escrevendo. Novamente, desculpa a demora e me falem qualquer erro que teve.

🟠 Harry Potter, The Boy Who Wanted to Die || Dark Harry  -  [Livro 3]Onde histórias criam vida. Descubra agora