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|Martini|

Dou um soco no rosto do filho da puta que se recusa a contar quem tá com ele, eu tô ligado que tem gente do meu lado nisso, só assim pra eles saberem tudo que eu faço.

Douglas: Tu não tem controle nem de quem tá do teu lado Martini, eles quer teu lugar.- ele fala rouco enquanto sai sangue do seu nariz.

-Desbloqueia- falo apontando pro celular dele que tava na minha mão e ele nega desbloquear.

-Tu vai desbloquear agora essa porra se não os mano ali vão ir buscar uma garotinha na escola.- falei pra fazer medo pra ele, não gosto de meter família no meio e ainda mais criança, porém tem que saber jogar, mesmo que você não faça, deixe os outros acharem que você FAZ.

Douglas: não mete ela no meio porra.

-Então desbloqueia agora Caralho, tá esperando eu trazer ela aqui?-ele desbloqueia e eu já tiro a senha do celular pq não vou ser otário né.
Olho o celular do pau no cu que só tem um monte de grupo dos cana, um certo contato me chama atenção por estar com um certo apelido como se fosse um código entre eles pra ninguém saber quem é, com toda certeza é o filho da puta que ta de trairagem pro meu lado.

-Quem é esse Centro informático? Tá achando que eu sou burro porra.

Douglas: é o cara que ajeita celular porra.

-Ajeita celular? Então vamo ver se ele ajeita dedo tirado do teu corpo.- falo vendo ele se assustar e o Ph já entendendo o que eu quero se aproxima com um machado 🪓.
Confirmo com a cabeça pro Ph que dá a primeira machadada no dedo do sargento, ele grita de dor e o seu dedão é arrancado da sua mão fazendo mesmo fora do corpo ainda tremer um pouco.

Douglas: filho da puta desgraçado.

-Vai me falar quem é ou não porra?

Douglas: oque que eu ganho se eu falar?Nada.

-Tu ganha uma morte rápida, sem tortura, ótima recompensa não acha.- ele não fala nada - tira outro dedinho dele aí Ph.

Ph bate mais uma vez e tira o dedo indicador dele que geme de dor, o cara tá vermelho e só foi os dedos até agora, fraquinho.

Ph:pode tirar todos? Cansei de tirar um por um- ele fala dando risada enquanto o sargento se contorce com a mão tremendo.
E assim foi feito, o sargento sem dedo, como vai atirar em nós agora?

Começo a olhar as conversa dele com o tal informante e em nenhum momento ele fala o nome, mas está aqui as informações muito bem detalhadas de cada canto que eu vou, tem até foto de cada boca, entre outras coisas que são sigilosas no nosso meio. Esse cara só pode ser próximo a mim pra poder saber dessas coisas papo reto, se eu achar vai morrer na frente de geral pra aprenderem a me respeitar nessa porra...

Sai dali com os mano atrás, ele vai sofrer muito mais ainda, passar fome e sede e apanhar todo dia.

•••

Entro em casa, vendo tudo em silêncio, Clarissa não dormiu aqui ontem e eu nem vi ela hoje ainda, a correia tá pesada e tá foda pra mim, não consigo nem dormir direito com esse porra de x9 que tá do meu lado, se eu não achar quem é Jajá eu vou tá preso sem neurose.

Subo pro banheiro indo tomar um banho, já tá de noite e eu só cheguei agora pô, tô com sono pra porra mas vou aguentar um pouquinho mais pq ainda quero ver a morena hoje.
Me acostumei com ela sempre junto comigo, e ficar muito tempo sem ver ela dá saudade pô.

Saio do banheiro cheirosin e visto uma bermuda branca, e uma camisa jogada no ombro né pô. Coloco uma corrente no pescoço, essa é a maior que eu tenho mas não é exagerada não, coloco a Kenner no pé e passo meu perfume 212 vip que exala em mim. Entro no carro e vou em direção a  casa da morena, ela nem sabe que eu vou, brotar lá do nada.

Paro a BMW do outro lado da rua na casa dela e mando uma mensagem pra ela.

-Mensagem -

Eu: Vem aqui fora.

Clarissa: pra quê? Mandou lanche?

Eu:deixa de ser esfomeada e vem logo amor.

Off

dentro do carro espero ela aparecer aqui, os vidros estão fechados mas ela sabe qual é o meu carro.
Rapidinho ela aparece no meu campo de visão com um cropped branco e um short jeans, o cabelo em um coque pro alto toda linda, ela vem andando até aqui me fazendo rir de como ela é pequenininha, destravo o carro e ela entra fazendo o cheiro bom dela se espalhar pelo carro todo...

Clarissa:Oii Ruanzinho, achei que não vinha hoje- ela me dá um selinho e eu já puxo ela pra sentar no meu colo. Ela senta de frente pra mim e eu cheiro o pescoço dela e na merma hora vejo arrepiar como sempre.

-Tava com saudades aí eu vim.- ela fala "hum" enquanto eu tô com a cara enterrada no pescoço dela.

-Tu quer ir comer algum bagulho?- nem sei pq eu ainda pergunto, ela sempre quer.

Clarissa: eu já jantei, queria só um açaí agora, vamo tomar.

-Tá bom.- seguro na nuca dela a puxando pra um beijo de verdade dessa vez, ela arranha minha nunca com as garras dela e eu me arrepio com seu toque, aperto a bunda dela por cima do short e ela separa o beijo rindo, nem tinha entendido mas aí eu vi como estava minha situação só com um beijo dela, e a mandada ainda fica rindo de mim, malucona.

Clarissa:Quem sabe na volta né Ruanzinho- ela se senta no outro banco ainda rindo de mim, mandada.

-Vai rindo mermo vai.-falo ligando o carro e saindo dali em direção a sorveteria que eu já devo ter gastado uma mil real lá, sem neurose.

Clarissa: Desculpa Ruanzinho, dirigi logo aí vai, tô com vontade.- já olho pra ela estreitando os olhos.

Clarissa:Vontade Ruan, não é desejo não, eu ein.

-Nem disse nada ué, tu que tá achando aí.




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