CAPÍTULO VINTE E QUATRO

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Depois que Leah me trouxe de volta, eu a disse que precisava ficar sozinha. Eu tinha muitas coisas que precisava entender, resolver na minha mente.

Ela pareceu entender.

Eu estava sentada com Rose no sofá da sala enquanto todo mundo parecia ter evaporado da casa.

Eu deveria contar sobre o Beijo?

- A loba me beijou. - Digo sendo honesta e não pensando muito.
- Pera, o que? Você beijou aquela cachorra?
- Na verdade ela me beijou.
- E você deixou?!

Rose me olhava tentando se manter calma.

- Eu não sabia como reagir. Ela estava me contando sobre Imprinting e acabou me beijando. Eu estava confusa, pensei mais em outras coisas do que no beijo.
- Você gostou do beijo?

Seus olhos estavam escuros. Eu não estava com medo deles, na verdade a estava achando muito atraente.

- Não senti nada de especial. Eu estava mais preocupada em pensar como não consegui sentir a vampira na minha cabeça me assustando. - Tento explicar como me sentir, como me sinto sem querer ela tenha a ideia errada.
- Voce quer beija-la de novo?
- Não sinto vontade de beija-la. - Respondo seriamente e minha resposta não parece agrada-la.
- Você está fugindo das minhas perguntas.
- como assim Rose?
- Eu tô tentando dar espaço pra você, eu não queria deixar você desconfortável na minha presença e eu entendo que você ainda está tentando passar por tudo isso que passou mas meu coração neste momento está sendo atingido por centenas de agulhas com o que você acabou de dizer.
- Ross...
- Não, não me chama assim.
Tento me aproximar dela para toca-la. Vê-la desse jeito doe meu coração e só quero consolá-la.
- Rose, me escuta por favor.

Mesmo nervosa em tocá-la eu precisava mostrar de alguma forma que Rose era importante pra mim.
Mesmo não me lembrando de coisas importantes que passamos eu sabia que ela era muito mais importante na minha vida do que qualquer pessoa.
Eu sentia essa estranha ligação com ela.

A puxo para um abraço. Sinto seus braços me apertando a cintura.
Eu gosto disso. Gosto mesmo, mesmo que ela insiste aparecer na minha cabeça.

- Ela está aí?
- Sim.... - Sussurro apertando os olhos.
- Por que você a vê quando me toca?
- Por que era assim que ela iria nos atingir. Eu lembro das exatas palavras dela. " Eu quero que você se lembre de mim quando ela tocar em você, quando ela tentar te dar prazer, quando ela te beijar. Você vai se lembrar da minha voz no seu ouvido, da minha boca e vai se lembrar a quem você pertence."
Rose começou a me apertar.
- Eu preciso...
- estou aqui.
- Não pode deixar ela dominar você. Ela só está brincando e vendo que o plano dela está dando certo. Você é maior que ela, é mais forte. Não deixe ela dominar você. Ela não é real, é só sua mente querendo brincar com você.
- Não...
- Você sabe que é verdade. Não se deixe desistir como deixou Jenny.

Olho pra ela Confusa.

- eu não fiz por querer. Você não sabe...
- Não sei mesmo e tudo bem. Não estou te julgando por isso, só estou dizendo que não deixe ela fazer você se perder de novo.
- Estou tentando.

" Voce acha mesmo que vai conseguir me vencer? Eu estou em todo o lugar que você estiver docinho."
" Sai da minha cabeça!"

- Cansativo. - Digo baixo mais pra mim mesma.
- Eu quero pedir uma coisa.
- O que?
- Não a beije de novo, por favor. Eu sei que não se lembra mas somos importantes pra outra. Somos perfeitas pra outra de um jeito que nem mesmo entendo.
- Me perdoe. Me perdoe Rose.

A abraço de novo fechando os olhos me permitindo apreciar seu cheiro.

Rose cheirava ao perfume mais caro do mundo.

AMOR E MORDIDAS - ROSALIE HALE - POLIAMOR Where stories live. Discover now