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|Clarissa|

•outro dia•

Acordei tem uns vinte minutos, agora eu tô arrumando a casa enquanto escuto música, só consigo assim.
Ruan não veio me ver ontem, ele disse que tava muito ocupado na boca e eu entendi né, daqui a pouco ele chega aí, ele mandou mensagem dizendo que queria falar comigo e que Jajá ele vinha, espero que não seja coisa ruim.
Termino de arrumar meu quarto e vou direto para a sala, começo a varrer tudo e meu celular começa a apitar, pego olhando.

-Mensagens-

Ruan:abre aqui, cheguei já.

Eu: tô indo.

Off

Vou até a porta e vejo o Ruan escorado na BMW preta dele fumando, vou até ele que até agora só me encarou, chego nele e dou um selinho no mesmo que me abraça como se estivesse vendo que eu estou ali mesmo sabe? Como se eu fosse fugir a qualquer momento.

-Oii amor.- falo com a cabeça no peito dele ainda no abraço.

Martini:Eae meu amor, saiu hoje?

- Não, só fiquei em casa com a Rebeca mesmo, por quê?

Martini:tenho que conversar um bagulho sério contigo.

-Ixi, vamo entrar então.- sigo até minha casa e ele vem atrás de mim me acompanhando, entro e subo direto pro meu quarto pra saber oque é esse "bagulho sério" que ele disse.

-Pode falar - falo jogada na cama toda esparramada.

Martini:Tu tá ligada que eu tenho rivais né? E teu pai tbm- franzi as sobrancelhas não entendendo onde ele quer chegar- é foda falar isso pra tu.

-Não se preocupa agora, só me diz oque é.- falo pegando na mão dele passando confiança.

Martini:Tem rival meu te ameaçando, por tu ser filha do ND e primeira dama tbm Clarissa, tiraram fotos tuas que não tinha como todo mundo estar nos mesmos lugares que vocês.- fico paralisada tentando processar isso tudo na minha mente.

-Você já sabe quem é a pessoa?

Martini:ainda não tenho certeza, mas tenho minhas opções, e tem alguém que é do meu lado que tá ajudando ele nas informações.

-Então é por isso desses caras na porta também né amor.- ele concorda.

-Ai que medo deles me pegarem...

Martini: fica tranquila que Ruanzinho vai te proteger de qualquer coisa.

- Eu Queria te falar uma coisa que eu percebi quando eu fui na sua casa...

Martini: oque pô, pode falar Dboa.

- Um dos caras da sua contenção, era muito estranho, não sei te explicar muito bem mas eu não confio nele.

Martini:O Silveira?

- Isso mesmo, Silveira o nome dele, ele tava te encarando de uma forma estranha quando vc tava falando com os outros.

Martini: tô ligado, percebi um bagulho nele tbm.

-Não quero acusar ninguém viu, só tô te falando oque eu percebi.

Martini:Fica Dboa pô, ele já era meu suspeito mermo, tu pega a visão do bagulho fácil, bandidona tu.- ele vem até mim me dando um beijo rápido.

Martini: Vou te ensinar a atirar, tu topa?

-Tá falando sério mermo?

Martini: tô pô, tu quer ou não?

- Claro que sim, eu já atirei uma vez né, porém quero aprender direitinho.

Martini: Então bora lá na laje pá tu treinar.-ele fala se levantando da cama.

-Caralho eu vou atirar.- me levantei da cama também e calcei minha chinela acompanhando ele até o carro. Minutos depois chegamos na tal laje que ele falou, aqui tem uns cara armados treinando mira nas latinhas e me dá até um frio na barriga.

Martini:Vou pegar a pistola prá tu começar, depois nós testa o fuzil.

-Tá bom.

Ph:Câo que tu vai ensinar a pinscher a atirar?

Deyvin: Caraí, Clacla bandidaaa

- Pinscher seu cu Ph, eu sou filha de bandido né Deydey 😅- falei rindo pra ele que riu junto.

Martini: sem enrolação vamo começar o bagulho.

-Vamo que vamo prof.

Martini:Segura firme a pistola com tuas duas mão assim- ele faz me mostrando - olha pra esse pontinho vermelho aqui em cima tá vendo?

-Tô vendo.

Martini:essa aqui é a mira, posiciona bem o pontinho onde tu quer atirar, aperta o gatilho e poucas.- ele atira acertando em cheio na latinha.

Ph:tu consegue pô, já atirou então tá Mec.

-Ai meu Deus...- respiro fundo pegando a pistola na mão, seguro firme e foco meu olhar no meu objetivo que é a latinha em cima da laje na minha frente, Ruan do meu lado me falando passo a passo do que eu tenho que fazer. Coloco a mira certinha no meu alvo apertando o gatilho e logo o som do disparo ecoa nos meus ouvidos, ACERTEI PORRA!

-ACERTEIII- gritei pulando e eles só ficaram rindo da minha cara nem entendi legal isso aí não.

- Tão rindo por quê? Eu ein.

Martini:Os moleque tão te zoando pô, atiraram na merma hora que tu, só que de fuzil, eles acertaram a tua latinha, não tu- ele fala rindo e eu fecho a cara.

Deyvin:tenta de novo Clarissinha.

Ph: Tá com medo é pinscher?

-Quem foi dos dois namoral?- ficaram os dois calados. Atirei no chão perto deles e eles se assustam me fazendo rir, bandidos frochinhos...

Martini:Tenta denovo pô, ninguém vai atirar no lugar dela não Jae? Bagulho aqui é sério não é brincadeira.

Mirei mais uma vez, dessa vez eu não tô com medo e sim com raiva, me taxaram de otária aqui e eu não tô pra brincadeira nesse momento, aperto o gatilho e vejo que acertei em cheio na lata, nem comemorei, apenas mantive minha postura, vai que tão me zoando denovo.

Martini: parabéns pô, tu acertou- só balancei a cabeça pra ele.

Ph:Isso aí foi sorte pô, vai denovo que eu quero ver.

- se eu for denovo vai ser pra atirar no teu pau, filho da puta- mirei a arma na cara dele que me olhava assustado, tadinho.

-Tá em choque Phzin? Tô te zoando pô, igual tu fez comigo - falei rindo, eu sei muito bem que foi ele que atirou na minha latinha, o Deydey não faria isso não, então só restou ele, tadinha da Beca.




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