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|Clarissa|

Entro no carro junto com o Ruan,  fomos liberados e graças a Deus está tudo bem com ele, precisa apenas tomar alguns remédios para o coração.

Martini:Passa lá na boca principal aí cigarrinha.

-De jeito nenhum, pode ir direto pra casa cigarrinha. - o menino para o carro na rua sem saber a quem obedecer.

-para casa dele ,menino, vai.- ele segue caminho, Ruan não diz nada para rebater,ele sabe que eu tô certa.

Estamos em frente à casa do Ruan e logo vejo Dona Maria esperando a gente, ela tá tão preocupada tanto com ele quanto comigo, quando eu liguei para ela avisando que o Ruan tinha acordado quase que eu fico surda do grito que essa mulher deu, minha sogra é maravilhosa de verdade! Eu largo a porta e ela vem me ajudar a descer seguro no Ruan também ajudando ele mas eu nem posso colocar tanta força por conta dos pontos da lateral da minha barriga.

[...]

Dois dias depois•

-Eu já disse que eu não lembro da cara da pessoa que atirou em mim Ruan, eu só vi a farda de polícia só isso.- falo para o Ruan pela milésima vez ele quer porque quer que eu lembre do rosto do policial que atirou em mim mas eu não me lembro eu só lembro da farda.

Martini:Porra só fala se é barbudo se não é ou sei lá algum bagulho assim.

-deixa isso quieto Ruan pelo amor de Deus, eu tenho que ir lá no morro da maré resolver as coisas lá já que agora o morro é meu e Quero ajuda para organizar um baile para me apresentar a dona dali.

Martini: beleza, eu descubro sem câo, vou mandar o Deyvin contigo e eu vou direto para o galpão resolver esse bagulho com o Silveira aquele x9 do caralho.

-eu vou com você até a boca l, tenho que pegar umas coisas minhas que ainda estão na sua sala e de lá eu desço com o Deydey.

Entrei na boca principal falando com todos os que estão ali que me conhecem e vou direto para a sala do Ruan pegar umas coisas minhas, o Ruan Nem esperou chegar direito do hospital que ele já veio aqui para boca ele não me escutou e nem ligou basicamente porque ele chegou em casa depois de um tempinho  ele já veio para boca, diz ele que resolver os problemas.

Depois de pegar minhas coisas e saio indo até o Ruan dando um selinho nele, vou até o Deydey que tá lá fora já me esperando com aquela moto dele que eu juro que estou com medo de cair porque ele de motoqueiro é um ótimo amigo...

-Bora Deydey agiliza aí. -já chego montando na moto dele.

Deydey: Calma aí Clarissinha, morro novo na área.

-pois é, morro da maré agora é da clarissinha aqui.

Deyvin:Isso que é patroa pô, vou querer trabalhar para tu do que pro  Martini papo reto, o bichão é brabo.

-Eu também sou brava ué, quer dizer que eu pego mais leve é?

Deyvin:Tu é também mas o Martini só dá patada no cara pô, sou esculachado demais.- rio dele

-Para de graça e vai logo Dey.- ele logo liga a moto saindo dali cantando pneu na pista...

Vai ser a primeira vez que eu venho aqui no morro da maré depois de matar o Calixto, eu não sei se coloco alguém de frente aqui, pq eu não vou estar aqui direto não.

Chegarmos na boca daqui e vejo alguns caras da segurança,meu pai pediu uns cinco caras de cada morro da facção Então só tem confiáveis, mas nunca se sabe né. Todos me olham sem entender muita coisas, afinal é uma mulher que vai ficar no comando, oque é bem difícil nesse meio. Deyvin vem logo atrás de mim, temos que conferir cada um deles, esse morro era de outra facção, do TCP pra ser mais clara, vou ter que fazer a limpa de todos os caras que eram do Calixto, provavelmente estão todos escondidos por aí.

Entrando vejo uma sala cheia de drogas,  não sei se presta ou não, afinal não sei nada sobre essas coisas, mas o Ruan vem me ensinando aos poucos sobre isso. Pelo que lembro ele disse que coloca um pouco do pó na língua, se arder é pq é da boa.
Pego um pouco fazendo isso e o Deydey faz o mesmo, oque confirma que eu fiz certo. Sinto poucas ardência na língua, quase nada, oque me faz ver que esse pó que era do finado Calixto não é bom...

-Manda jogar, esse pó é ruim.

Deyvin:Mal tem gosto pô, ruinzão.

Saio daquela sala e vou pra que tenho quase certeza que era do finado Calixto, abro a porta vendo estar certa, aqui era seu escritório, bem ruim por sinal.
Esses caras não tem um pingo de bom gosto, impressionante.

-Tira tudo que era desse velho um lugar horrível.- fala para o Deyvin que apenas concorda, eu vou deixar essa sala do meu jeito.
-daqui a pouco vou marcar uma reunião com todos os caras que vieram do CV que meu pai mandou vou dizer como que eu gosto das coisas do meu comando, se eu já gostava de mandar no morro do Ruan no meu agora eu vou ser insuportável de verdade.

Deyvin: Deus proteja e me dê paciência imagine quando tiver de TPM vai ser pior ainda.

-pare de graça que eu sou legal viu.

-manda tirarem essas porcarias daqui logo me dá medo coisas de finados- nós dois rimos mas é sério eu não gosto de coisa de mortos não.

Deyvin:brinca muito, mas eu vou mandar pô.

Logo saiu dali junto com ele, resolvi conhecer mais um pouco do morro que agora é meu, caminho pelas ruas vem dos moradores me olhando querendo descobrir o que eu estava fazendo ali acho que ninguém imagina que eu que seria a nova dona da maré, falo normalmente com quem fala comigo e olho cada canto, aqui até que é um pouco organizado mas falta muita coisa que eu estou em mente, quero reformar a escola que já tá precisando de uma reforma urgente, vou colocar também um parquinho na praça e outras coisas que eu pensei e que está tudo planejado na minha mente.

Ando mais um pouco e logo volto para a boca para resolver as coisas e fazer a reunião com todos.






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