"Sᴇ ᴍᴀɴᴄᴀ, Jᴀᴘᴏɴᴇ̂s!"

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SEXTA - FEIRA | 08:30 AM | CASA DOS REOLI'S .

Eu acordo irritada, escutando diversos barulhos, provavelmente é os meninos da banda.. Demoro um pouco para aceitar que não tem como voltar a dormir com esse barulho, então, me espreguiço, levantando da cama em seguida. Vou em meu guarda roupa e pego um short cinza com uma listra branca em cada lateral e um top preto, sigo para o banheiro, tomo um banho gelado, escovo meus dentes, penteio meu cabelo e faço meu skin care. Eu até faria uma maquiagem básica, mas eu conheço esses garotos à um ano, não preciso de me arrumar para eles. Desço as escadas indo para a garagem, de onde estava saindo essa barulheira toda.

Chegando lá, vejo os garotos ensaiando uma música.. Peculiar. Não tinha nada haver com o conceito da Utopia, mas sinceramente, era uma música incrível! Até melhorou meu humor, mas logo lembro que está de manhã cedo e fui acordada por barulho. Como eu odeio isso..

- Ou ou ou! Que porra de barulhos são esses as.. 08:40 da manhã?! Vocês não iam vir só de tarde?! - Pergunto claramente irritada.

- Calma gatinha, decidimos vir de manhã para ter a tarde livre, não precisa dessa valentia não. - Alberto diz, eu respiro fundo e me contenho. Não vou mentir que surto internamente quando o mesmo me chama assim, eu tento entender, já que nós.. Não vamos com a cara um do outro.

- Que seja! Que música é essa? Não tem nada haver com a Utopia, mas é estranhamente boa. Qual o nome dela e quem compôs? - Digo interessada na música nova, logo, Dinho responde orgulhoso.

- O nome é "Pelados em Santos", eu que compus! E.. De fato, não é o conceito da Utopia, mas é uma música que pode virar nossa! Já que.. A carreira com o banda cover não banda muito bem. - Ele diz cabisbaixo.

Vou até Alecsander o abraçando, em forma de consolo, já que o mesmo estava claramente desanimado com o desempenho da banda.

- Não fica assim, Dinho! Eu concordo gente, a música é cativante. Vocês poderiam tocar ela em algum show, vai fazer um sucesso! - Digo animando os meninos, logo olhando para eles novamente. - Ah, bom dia! Eu havia esquecido de falar. - Sorrio sem graça, logo olhando para Alberto que encarava Dinho com um olhar mortal, assim que me separo do abraço, vejo seu olhar suavizar, oque me faz erguer uma sobrancelha. Sou tirada dos meus pensamentos após algum dos meninos dizer::

- Ih alá! O japonês e a Reoli Júnior 'tão se 'oiando à 'mo tempão! - Quando olho ao redor, percebo que a frase veio de Júlio! Cara, até ele?

- Não viaja Pão Pullman! Eu só tava encarando essa piolhenta por que fiquei assustado com a feiura dela! - Argumentou Alberto.

- E eu só estava encarando esse idiota por que o fedor desse cabelo de minhoca me assustou! - Digo indignada, vendo Sérgio se aproximar de Alberto com uma baqueta na mão.

- Olha aqui seu japonês safado, tenta alguma coisa com minha irmã, que eu juro que tu vai ser um 'homi morto! - Exclamou Sérgio, tirando uma risada irônica de Alberto.

- Se liga Serjão, quando tu menos esperar, eu vou ter comido tua irmã! - Alberto diz com um sorriso no rosto, me fazendo ficar chocada com sua frase.

- Como é que é a história, Alberto? - Pergunto empurrando Sérgio da minha frente, ficando cara a cara com o cabelo de minhoca.

- Isso mesmo que você ouviu, Maitê. - ele sorri cínico.

Saio da garagem ainda em choque, escondendo meu surto interno. Eu vou para a cozinha, preparar um café pra mim. Havia se passado por torno de 5 minutos e nada dessa maldita água ferver, Até que vejo Alberto vir na cozinha, automaticamente me viro de costas pra ele, eu ainda não estou pronta para o olhar novamente. Até que o mesmo pega em minha cintura e me vira de frente pra ele.

- Vai fingir que não me quer até quando? - Ele pergunta me encarando enquanto aperta minha cintura.

- Não aceita a verdade é, Alberto? Não são todas as meninas que te querem, seu idiota! - Digo revirando os olhos. O mesmo segura meu queixo delicadamente, me forçando a olhar para ele.

- Maitê, se não parar de revirar esses seus olhos perfeitos, eu juro que vou dar outro motivo pra você revirar eles. - Ele diz me olhando sério, até ouvir Sérgio gritando na entrada da cozinha.

- PODE IR LARGANDO MINHA IRMÃ, SEU 'CABA 'RÉI SAFADO! - Sérgio grita indignado, enquanto eu estava imóvel.

- Bora caralho, larga nossa irmã! - Samuel diz, vindo logo atrás. O japonês bufa revirando os olhos, sussurrando no meu ouvido:

- A gente se resolve depois, gatinha. - Enquanto solta minha cintura, voltando pra garagem com os meninos, enquanto Sérgio briga horrores com ele. E eu fico tentando processar tudo àquilo.

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OIOI GENTEEE, aqui é a Lia! A escritora da fic, eu peço perdão pelo cap curto. Agora são 1:57 da manhã, então.. Não julguem o cap. Os outros capítulos terão +1000 palavras ok? A minha inspiração do momento é: "Meu Guitarrista" da @mamoneteesquesita (arroba do tiktok da dyva). Por enquanto é só!!

Escrita: 29.02.2024

Postada: 29.02.2024

𝑴𝓮𝓾 𝑰𝓶𝓹𝓮𝓻𝓲𝓸 𝑹𝓸𝓶𝓪𝓷𝓸 • {𝐵𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐻𝑖𝑛𝑜𝑡𝑜}Where stories live. Discover now