113 (Bônus)

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|Rebeca|

Vejo mais uma vez as mensagens que chegam a todo momento pra mim, não imagino quem esteja mandando e também não contei pra ninguém pois acho que é só alguém fazendo graça com a minha cara e eu boba aí da acredito as vezes. Algumas coisas que mandam são bem estranhas como se quisessem algo que eu basicamente "roubei" da pessoa que eu nem sei quem é, muito estranho isso porém sigo minha vida normalmente, não muda em nada na minha rotina.

[...]

O Pedro me enche de perguntas e eu nem como dizer a ele, ainda mais quando estamos rodeados de pessoas desconhecidas em uma praia.

Ph: fala pô, eu te fiz algum bagulho que te deixou mal é isso?- ele pergunta tentando achar mil motivos da minha cara de choro.

- Não meu amor, não é você não.

Ph: É oque então, qual motivo tu tem pra ter chorado.

Clarissa: Venham logo que eu tô mandando, eu ein- escuto ela chamar o Martini e o Deyvin pra água, me deixando sozinha entre muitas aspas, com o Pedro Henrique.

Ph: te fizeram alguma coisa? Se for eu resolvo esse b.o agora, sem neurose.

-Eu... Tô grávida pedro.- minhas lágrimas descem pelo meu rosto mesmo eu tentando segurar por estarmos em um ambiente público.

Ph: caralho...sério mermo?- ele pergunta meio que sem reação e eu confirmo com a cabeça.

- Eu sei que você não quer mas eu vou logo te falar que eu não vou tirar, até porque é um filho sendo gerado em mim e independente de você estar do meu lado ou não, eu vou amar esse menininho ou menininha que está aqui dentro - falo tudo rápido pelo nervosismo e ele abre um sorriso enorme pra mim me deixando confusa com isso.

Ph: porra eu vou ser pai Rebeca, eu sempre quis um filho pô, tu que não queria me dar um, e tira esses bagulho da mente que eu não quero criança porque eu quero mais que tudo agora pô, é nosso filho Caraí.- ele me abraça apertado todo feliz e eu me derramo em lágrimas por essa reação, eu não sei nem como eu duvidei do amor dele, Pedro é durão mais eu consigo sempre o melhor lado dele.

-Ai meu Deus, obrigada meu amor- abraço ele apertado, me tirou um peso enorme das costas de verdade, meu medo era apenas isso e foi resolvido rapidamente.

Ph: não me faz de escravo com aqueles bagulho de desejo de grávida não pô.

-Ihh, vou fazer sim, inclusive me deu maior vontade de comer um milho ali, compra pra mim Pedro por favorzinho.

Ph: caralho ein Rebecca - ele reclamou, mas foi e isso que importa.

Ele foi comprar o meu tão desejado milho e eu fiquei olhando ele de longe, quando absolutamente do nada aparece uma ruiva que eu nunca se quer já tinha visto na minha vida.

-Oi?

Suelen: Então você que é a tal Rebeca né?

-Como assim tal Rebeca? Por um acaso eu te conheço?

Suelen: Você pode não me conhecer, mas esse cara que tava aqui com você é meu namorado! - Ela falou tão convicta que eu quase acreditei, porém eu estou com o Pedro já faz algum tempo, foi até antes da Cla e o Martini pra terem noção.

-Garota por favor, eu nem te conheço e nem quero, então me deixa quieta namoral.- tentei ter o máximo de paciência mas quem me conhece sabe muito bem que isso é oque eu não tenho.

Suelen: você que começou querendo roubar ele de mim, então agora sustenta mona, vai correr mesmo?

-Correr de que garota, me poupe, já te pedi educadamente agora vou mandar tu sair daqui pq não tenho tempo pra você não.

Suelen: Eu te mandei mensagem várias vezes te avisando que eu iria pegar oque é meu, avisada você foi e muito bem.

-Ah então foi você a puta que não tinha oque fazer e vivia mandando mensagem? Vai trabalhar eu ein.

Suelen: puta é você que tá sendo amante do MEU namorado.

-Vai tomar no seu cu fazendo favor, garota chata, só sabe latir e não faz nada, ele foi ali pode ir lá nele que eu deixo gata.

Suelen: pode deixar que eu vou sim mais tu vai sair do meu caminho primeiro. - nem dei muita importância aí a mina veio querer me bater, agarrei logo o cabelo dela e puxei um tudo de palha né, tentei ao máximo proteger minha barriga e graças a Deus ela só veio querer bater no meu rosto. Bati nela também até pq não tô morta e ainda meti a unha na cara de songa monga dela.

Só vi ela sendo puxada com tudo pelos cabelos, quando olhei era minha Clarissinha me defendendo, a outra lá ainda veio querer se crescer mas a Clarissa peitou ela bonitin e a ruiva logo se calou. Senti algumas pontadas bem finas e não muito forte também, comecei a chorar não pela dor mais sim pelo medo de perder meu filho por causa de uma mulher podre dessas, eu não ia me perdoar nunca na minha vida.

[...]

-Meu bebê tá bem doutora?- pergunto depois de ter feito todos os exames necessários para saber se meu baby estava bem, tia Rosa veio comigo já que a Cla tá foragida. Ela é minha irmã de outra mãe e não tem como negar isso de ninguém, é eu e ela uma pela outra sempre, pode vim várias mas no fim resta apenas eu e ela.

Dra: Bom, está tudo bem com seu filho(a), ele não sofreu nada e está super saudável, as pontadas levemente que você sentiu foram por causa das emoções e nervosismo que você passou naquele momento de angústia, então pode ficar tranquila pois está tudo perfeitamente bem...

Suspirei aliviada por receber essa notícia maravilhosa, por mais que não tivesse machucado minha barriga eu fiquei muito nervosa, imagina se acontecesse algo com o serzinho que eu tô carregado, eu não iria me perdoar nunca nessa vida.

Passo a mão na minha barriga que mal tem volume mas a Clarissa disse que tinha um pouquinho e eu tenho que concordar mesmo não concordando né, vai alguém dizer que aquela ali tá errada.

Daqui uma semana eu vou entrar nos meus três meses de gravidez, não consigo me imaginar com um barrigão enorme porém vou viver isso querendo ou não né.






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↪LANCE CRIMINOSOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora