☆ . Capítulo Um . ☆

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Antes de começar a história, queria deixar alguns recados aqui.

Faz muito tempo em que não escrevo algo assim então estou levemente enferrujada na escrita. Se tiver algum erro ortográfico, peço desculpas desde já e de tempos em tempos irei corrigir caso apareçam mais.

A escrita vai ser informal, justamente para fazer mais sentido com a ideia dela escrever em um diário.

É isso, espero que gostem. Um beijo a todos e uma ótima leitura.

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Querido diário, depois de muita terapia, resolvi acatar a ideia de escrever os meus pensamentos em uma folha de papel. De acordo com a minha psicóloga, isso vai me ajudar muito a não só entender o que se passa na minha mente como também vou poder organizar ela.

É minha primeira vez fazendo isso e espero que dê certo.

Bom, eu estudo em uma escola de elite, aquelas bem de filme americano adolescente onde os estudantes são filhos de atores, cantores ou de empresários bilionários.

Acho que você já consegue imaginar que não compartilho da mesma realidade que meus colegas de classe. Sou uma bolsista e por alguma razão desconhecida, pessoas muito ricas ODEIAM ver gente de classe média em lugares que "não pertencem a elas".

Uma fala bastante elitista, mas convenhamos, o que podemos esperar de pessoas que sempre tiveram tudo o que queriam sem ter que fazer um mínimo esforço? que não precisam procurar um emprego de meio período para ajudar a aliviar a conta da casa porque, se os pais quiserem, podem bancar seus filhos até o último dia de vida?

Esse tipo de gente não entende o privilégio que possuem, tanto que depois aparece um deles no tiktok querendo defender a meritocracia. Enfim, não é sobre esse assunto que vim escrever.

Obviamente que a exceções nesse ciclo de pessoas mimadas e Sophie é uma delas.

Sophie é minha amiga e tenho um grande prazer de poder chamá-la assim. A forma que começamos a conversa foi através de um trabalho em grupo, onde éramos seis pessoas.

Enquanto conversávamos, ou melhor, enquanto eles conversavam sobre o tema que abordaríamos, fiquei sentada de braços cruzados ouvindo as ideias que cada um tinha ali.

Sendo sincera, era uma pior que a outra. Aparentemente dinheiro não compra intelecto.

Não que eu seja a mais inteligente do mundo, mas para você entender, um dos temas que eles estavam discutindo era sobre "como as bolsas da Dior ficaram feias com o passar do ano".

Consegue me entender agora? espero que sim.

Nesse meio tempo, a professora já tinha colocado o nosso tema escrito no quadro, mas como eles estavam concentrados demais naquela discussão, a única que tinha percebido havia sido eu.

Enfim, seguindo dessa parte, após muita discussão, Sophie se virou para mim e perguntou qual ideia eu achava melhor.

Como não estava prestando atenção naquele assunto, lembro de ter arregalado os olhos ao ouvir meu nome sendo dito por ela e quando olhei para o seu rosto, escutei ao fundo alguém dizendo: "é sério que você quer saber a opinião dela?".

Olhei para aquele indivíduo e a única coisa que fiz foi revirar meus olhos. Não iria perder a minha capacidade de argumentação com um acéfalo que queria falar sobre como o Adam Sandler é um péssimo ator e pasmem, não era esse o tema do nosso trabalho.

Segunda Opção ou Nenhuma Delas?Onde as histórias ganham vida. Descobre agora