-Capítulo único-

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Nota:
Oi! Eu sou a autora Bya.
Fiz essa história com o conceito de ser fofo, gosto muito das OC's da Nikki e dos shipps, então porque não fazer uma boiolagem de um deles?
Eu não tenho tanto conhecimento de sotaque e coisas assim, então se as pessoas de um dos estados citados quiser fazer alguma observação, fique a vontade, estou aqui para aprender também!
Espero que gostem, amo vocês e boa leitura!



Rio de Janeiro


Hoje é o aniversário do Sampa, vulgo o cara que eu mais implico, vulgo minha boneca, tchutchuca, princesa, enfim.
Mas antes de contar o que vai rolar hoje, tenho que contar como foi a escolha do presente umas 3 semanas atrás.
Eu estava com o Sampa passeando pelas ruas de SP. Curtindo o momento, tirando com a cara dele e flertando enquanto ele ameaçava me dar soco por estar envergonhado e eu simplesmente calava a boca, porque Deus me livre de tomar um soco reforçado por anéis como aqueles.

– Ô, tchutchuca, você se estressa demais, é só brincadeira! – Me esquivei para não levar uma cotovelada. E na verdade eu não estava brincando quando eram flertes, mas vamos fingir que sim.

– Não me chama assim, porra! – Parou de tentar me acertar, mas as bochechas vermelhas me fizeram abrir um puta sorriso. – Eu não gosto!

– Ah, boneca, não fica assim... – Me acheguei, e ele se afastou um pouco. – Coé, tu tá com medo de mim? Eu que devia estar com medo, tu que quer me bater.

– Medo o caralho. – Resmungou enquanto desviou o olhar, devia ter ficado mais vermelho ainda e eu adorei.

Não sou só eu que flerto, ele tem seus momentos, mas fica desistindo quando chega em um estado mais “grave”. Eu não entendo, ele deve me querer e não tá admitindo. Claro, eu faço parte do grupo que fica fazendo piadinha, então ele não deve me levar a sério, pensa que tô brincando e entra na brincadeira de uma maneira... Incrível.
Se preocupa não, Sampa, eu ainda vou te mostrar da forma mais séria que tô a fim real de você, rapá.

Estávamos andando por um espaço com muita coisa pra bicho. Vários pet shops, pessoas com seus bichinhos etc. Paramos pra esperar o sinal ficar vermelho pros carros e foi quando olhei pro lado e vi o Sampa encarando um monte de gatinhos de um local de adoção. Ele parecia encantado com aqueles filhotes, e como não fiquei com medo de morrer, peguei o celular e só se ouviu um sonzinho bem característico...

– ... Que porra é essa?! – Me olhou e eu estava mexendo no celular.

– Um gato... Observando... Gatinhos. – Disse devagar o que eu tava escrevendo na legenda da foto que tinha tirado para postar nos stories do Instagram.

– NEM FUDENDO! Me dá essa merda! – Ele avançou em cima de mim pra tentar pegar o celular, mas por ser mais alto, eu consegui esticar o braço e postar sem muita dificuldade. É, senhoras e senhores, o soco no meu braço veio.

– AI! PORRA, SAMPA! – Fiz cara de coitado enquanto passei a mão onde o soco foi dado.

– Apaga. – Cruzou os braços e me encarou.

– ... – Não queria apagar, então resolvi desconversar. – Você gosta de gatos, não é?

Já tava esperando um chute dessa vez por estar querendo mudar de assunto e não fazer o que ele mandou, mas o cara pareceu ficar até mais manso com esse assunto.

– Gosto... – Não disse muita coisa, só desviou o olhar com uma expressão serena. Ele ficava lindo bravinho, mas ele calmo era uma beldade também... Que paulista lindo do caralho!

Presente da união - SP X RJWhere stories live. Discover now