o início

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Vou começar a contar a minha história, ela pode parecer com tantas outras mais é única...

O início
Estava no hospital junto à minha mãe para uma entrega de um exame, estavamos bem aflitos, era nítido o meu nervosismo, meu sangue estava fervendo meu rosto vermelho e minha mão gelada, até que a enfermeira falou meu nome
-August?
Levantamos e seguimos ela até a sala do médico e aquela enfermeira era muito gostosa (com todo respeito ) o médico estava sentado lendo um papel o suposto exame que eu fiz semanas atrás.
Eu e minha mãe sentamos ela pegou a minha mão e segurou firme,olhou para mim e sorriu, isso me aliviou um pouco mais até que o médico fala:
- boa tarde, August? Não é mesmo?
-sim.-respondi meio fraco minha mão soava frio, estava muito nervoso.
-Então, me corrige se estiver errado.
August Ribeiro,15 anos, pesa 67 quilos, sempre foi uma criança saudável, prática esportes...
Correto?
-sim...
- Você é a senhora Laura?
O médico perguntou para minha mãe, que afirmou com a cabeça e pude ver que o seu nervosismo era maior que o meu.
-me conte mais sobre o August.
-bem, ele sempre foi um menino saudável, inteligente,alegre, mais daqui alguns meses pra cá veio se sentindo mal, fortes dores de cabeça, tudo que come o corpo regeita, e anda muito cansado.
-ahm... -disse o médico escrevendo algumas coisas no papel, logo depois colocou sua caneta ao lado do papel, cruzou as mãos, respirou e falou.
-Então, peço calma.
Quando ele falou isso apertei bem forte a mão da minha mão e já supôs oque ele iria falar, então ele continuou a falar, mais meu nervosismo era tanto que o médico falou:
- se não importa August ,eu poderia falar com a sua mãe a sós?
Eu estava louco de preocupação, pensando que ele iria falar que eu teria que tomar uma injeção daquelas enormes e ele me pede pra dar licença da sala, então suspiro aliviado e vou pra fora.
Espero meia hora, até que minha mãe sai da sala.
- mãe não vou precisar tomar injeção? mãe porque está chorando?
-ah meu filho deve ser um cisco que caiu em meus olhos.
- mãe...
Claro que não acreditei mais mesmo assim não liguei, fomos pra casa.

Chegando lá deitei no sofá senti uma pontada forte em meu peito mais não queria assustar a minha mãe então levantei com bastante custo, peguei um livro na estante e fui para meu quarto, o bom de ser filho único é que seu quarto sempre vai estar bem arrumado.
Detei na minha cama é comecei a ler um novo livro "somos só mais um" era até legal mais desistir de ler quando vi que o final era muito imprevisível, ele ia se apaixonar por ela e ela por ele então eles se casariam e viveriam em uma casa linda e teriam três filhos todos com a mesma inicial, e eu não gosto de livros imprevisíveis.
Novamente senti uma pontada só que mais forte e na cabeça, me deitei pensando que a dor iria passar e depois de alguns minutos parou.
Depois de meia hora almocei e fui pra escola.
E adivinha?
Meus amigos faltaram oque me restou foi matar aula e ficar no pátio jogando bola já que não estava dos melhores pra ficar aturando aquelas velhas corocas, aliás eu já até passei de ano, é bem fácil é só ser o melhor aluno até o terceiro bimestre e nos outros dois fico livre...
Enquanto jogava uma partida tive que parar por causa da forte dor na cabeça, foi tão forte que acordei em uma maca...
- o que está acontecendo?
Perguntei para a minha mãe que não escutou, ela chorava e foi a partir daí que vi que não tinha muito tempo, muito tempo de vida...

Notas finais...

Viva a vida, cada segundo, cada segundo intensamente de todas as formas até mesmo isanamente mais viva cada segundo como se fosse o último...
Até o próximo capítulo...
Espero que gostem da minha nova história
bjoos

Mais alguns segundosحيث تعيش القصص. اكتشف الآن