A/N: compartilhando mais uma das loucuras da minha cabeça com vocês. que dia, hein? espero que saibam que absolutamente nada disso está revisado e eu escrevi rápido o suficiente pra vcs relevarem qualquer erro. bjs e até qualquer hora!!
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No meio daquela multidão no camarote da Heineken, enquanto todos os artistas convidados se preparavam para o show de Madonna, em Copacabana, Giovanna ouviu Nero chamar seu nome.
Naquele breve instante, como num filme clichê, ambos sentiram como se o mundo parasse de girar por alguns instantes. Era como se o universo inteiro parasse porque gostava de prestigiar a beleza daquele reencontro.
Antonelli ouviu Alexandre chamar seu nome, e, então, naquele instante, ambos sentiram como se estivesse em casa.
A atriz virou-se para ele com pressa, já deixando que um sorriso largo tomasse conta de seu rosto, e, como se não pudesse evitar, correu à passos largos em direção à ele, deixando as amigas que a acompanhavam para trás.
"Nero!" Ela sorriu, perdendo-se nos braços fortes que em um instante abraçaram seu corpo e na respiração ansiosa que agora tocava seu pescoço com todo o rosto.
"Você veio." Ele afirmou, como se não pudesse acreditar. Sentiu o cheiro do perfume inigualável da mulher tomar cada um de seus poros e apertou sua cintura com mais força, trazendo-a para si.
As mãos largas afagaram os cabelos loiros e tocaram a nuca da mulher, enquanto os dedos finos da atriz apertaram seu braço, e é claro que nenhum dos detalhes passaram despercebidos por Karen Brusttolin, que em nada se agradava com a interação entre os dois.
Mas os olhares alheios não importavam. Giovanna estava ocupada o suficiente reconhecendo os toques de Nero em seu corpo, aqueles que a lembrava que, de fato, paixão era coisa séria, das grandes, que se gravava no corpo e tatuava na alma. Já o ator se concentrava apenas em não ceder aos instintos que o empurravam na direção de beijá-la ali, no meio de todas aquelas pessoas.
É só quando a figurinista despretensiosamente chama por Alexandre que eles se soltam, embora os olhos do homem continuassem fixos na atriz, observando cada centímetro da roupa — e da tamanha falta de tecido — que ela usava naquela noite.
A festa correu, como havia de ser. Antonelli que havia se preparado para ir embora após uma hora e meia de contrato, decidiu ficar, o que em nada espantou Marina e Pinny, que, assim como a amiga, sabiam exatamente como essa noite terminaria para a atriz.
A loira bebia com as amigas e o filho, enquanto Alexandre fazia o mesmo entre amigos há alguns metros de distância. Hora ou outra a atriz era abordada por fotógrafos e jornalistas, atendendo a todos da forma mais simpática que poderia.
No instante em que Karen disse que iria ao banheiro, Nero se aproximou da roda em que Giovanna estava, tocando seu braço em seguida. "Posso roubar essa aqui por um minuto?"
Brincou, adentrando uma roda de pessoas que ele sequer gostava. Ela riu, finalizando a cerveja que tomava e virando-se para ele, piscou para Marina, que foi interrompida pela fala estridente de Pinny. "Desde que não seja por muito tempo."
Antonelli e Nero se encostaram na grade do camarote Heineken para conversar, sentindo os olhares dos amigos da atriz queimarem em cima de ambos. Pondo-se lado a lado, enquanto se apoiavam na grade que os separava da grande multidão, ele deu início à conversa.
"Tava com saudade de você." Confessou, levando a long neck aos lábios. Ela sorriu, cutucando-o na costela com o cotovelo direito.
"Tu é um canalha, Alexandre!" A atriz riu, cutucando-o de novo, enquanto assistia o homem levantar os braços em rendição, fingindo estar ofendido. "Ok, vamos dizer que tu realmente esteja com saudade. Me tirou da galera pra dizer isso?"
