CAPÍTULO CINQUENTA

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- Onde estamos indo?

Minha noiva perguntava pela décima vez enquanto dirigia para pegar um caminho que vi quando chegamos mais cedo.
Algo me dizia que iria nos levar para um lugar bem calmo.

- Posso pelo menos vestir minha blusa?

- Por que vestir se eu vou tirar?

A olho rapidamente parando para a frente de uma colina. Podíamos ver a cidade daqui de cima.

- Algum policial patrulheiro pode aparecer.

- Está com medo?

- Óbvio que não, isso se chama pudores.

- Agora você tem? - A Alfineto fazendo-a me dar um soco no braço - Ninguém vai vir aqui e se vier sentiremos.

A olho uma última vez aumentando o volume da playlist dedicada a ArcticMonkeys antes de saltar para fora do carro para ajudá-la sair.
A levanto fazendo-a entrelaçar suas pernas em meu quadril.

- Muito linda - Digo sorrindo apaixonada. Sua mão cobre meu rosto na tentativa de não me fazer encara-la.
Meus elogios a fazem perder as forças.

Nos sentamos no capô do carro.

Podia ouvir os sapos fazendo barulho, alguns grilos escondidos. A cidade no fundo silenciosa enquanto a bunda da minha mulher estava virada para ela.

Sorrio com os meus pensamentos.

- O que?

- Nada.

- Diga logo. O que a fez rir?

- É sério, só pensamentos intrusivos.

- Eu quero saber.

- Estava pensando na sua bunda, só isso.

Suas duas mãos seguram meu rosto me beijando.

- Me diga.

- Estava pensando que sua bunda está apontando para a cidade, só isso. Eu disse que não era nada.

- Minha bunda não é nada?

- Ah não, ela é tudo - Trato de rebate-la antes que se torne uma discussão do que é nada ou não.
Não quero brigar.

Quero beijá-la.

É isso que faço a abraçando mais forte contra mim, calando sua boca.

Seus lábios são tão macios. Nunca irei me cansar deles.

Rose me ajuda a tirar o vestido me deixando nua como ela. Isso é excitante pra caramba.
Nós duas no meio da noite tranzando no carro sem ninguém pra atrapalhar. Sem se conter.

Na escuridão eu ainda posso apreciar seu rosto.

Adorar seu rosto.

Posso estar soando como uma tola apaixonada mas como evitar? Eu não quero.

Eu adoro todos os seus detalhes.

Acaricio suas costas que tensionam nos meus dedos. Minha loira está necessitada mas eu não quero ir ao fim ainda.
Quero aproveita-la e deixar que ela aproveite de mim.

Beijo seu pescoço segurando seus cabelos bem na raiz fazendo sua cabeça pensar para o lado me dando mais liberdade para beijar sua pele como eu quiser.
Me sinto queimar.

O que é irônico mas uma ironia muito boa por que vinha dos dois lados.
Estavamos pegando fogo ou poderia ser esse desejo que eu tenho de prova-la constantemente.

Sentir seu gosto em minha boca.

Sua pele é tão macia. Parece que desmancha em minha boca. Chupo mais coercivamente seu pescoço lhe arrancando alguns suspiros.

AMOR E MORDIDAS - ROSALIE HALE - POLIAMOR Where stories live. Discover now