Capítulo 25

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- Marc, eles vão sentir nossa falta - falo quando entramos na cozinha

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- Marc, eles vão sentir nossa falta - falo quando entramos na cozinha.

Hoje tem jogo da Champions e está tendo um churrasco aqui em casa com a família do Marc, mas pelo jeito o meu querido melhor amigo está no cio, já que não me deixa em paz desde que chegou aqui, juro, é aperto nas minhas coxas, beijos na bochecha, e quem olha pensa que é só um carinho inocente de melhores amigos, mas não tem nada de inocente, principalmente no que ele me fala.

- Eles não vão, eu espero - diz me empurrando até a bancada da cozinha - Eu só preciso de um beijo, só um beijinho, eu garanto.

Não, não vai ser só mais um beijinho.

Não quando o menino chega nossos corpos mais perto quase fundindo os dois.

Não quando ele está me olhando com um olhar de quem me devoraria se nossos pais não estivessem a uma parede de distância.

Não quando ele toca meus lábios e começamos um beijo quente, esquecendo de tudo ao nosso redor.

Engoli em seco segurando sua nuca arranhando de leve, enquanto o menino descia suas mãos até minhas coxas me dando impulso para me sentar sobre a bancada, enquanto não desgrudava dos meus lábios.

- Caralho linda - fala entre o beijo.

- MEUS OLHOS! - grita Héctor mas mesmo assim Marc não se afasta.

- Porra Héctor quer que nossos pais descubram tudo? - pergunto entre o beijo.

- Acho que nós já descobrimos Clara Fort Garcia - Fudeu.

Marc se afasta de mim e nós olhamos com os olhos arregalados, encontrando Héctor com uma cara de nojo, minha mãe e os pais de Marc de olhos arregalados também, Martina rindo enquanto tem o celular em mãos e meu pai com uma cara de bravo.

Na verdade eu sei que ele não está bravo nada, que ele logo logo vai começar um drama por não termos contado a ele e depois vai dizer que o Marc é o genro que ele sempre quis. Mas claro que antes ele vai ter uma conversinha de pai para genro.

- A gente pode explicar - diz o Marc.

- Vão explicar mesmo - fala minha mãe - Estamos esperando vocês lá fora. Vocês têm 5 minutos para estarem lá.

- O que foi? - pergunto para o Héctor e Martina que ainda estão parados na porta que divide a área externa da cozinha.

- Eu? Nada, só gravando para mostrar aos meus sobrinhos no futuro como os pais deles foram pegos quase trasando na cozinha pelos avós - diz e sai.

- Já vou pesquisar qual vai ser sua nova cidade irmãzinha - menino nojento. Hoje eu odeio ter irmão.

- Eu te disse que alguém iria ver - digo batendo nele e descendo da bancada.

- Mas você tem que admitir que a sensação de ser pegos deixa tudo mais gostoso - sorri maliciosamente.

- Marc, não me estressa mais. Vamos logo resolver isso antes que eu te mate aqui.

Enemigos - Marc GuiuWhere stories live. Discover now