Prólogo

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_Você promete que vai me ligar?

_Todos os dias...

_Não minta pra mim Felipe Bartolini.

_Não estou mentindo meu anjo, sabe que eu te amo Amanda Petrova.

Depois de nossas juras de amor ela entra na sala de embarque rumo aos estados unidos levando a metade do meu coração junto. Minha pequena Amanda irá cursar medicina, e eu serei agrônomo, minha avó é descendente de italiano por isso o sobre nome.

Desde criança eu e Amanda, somos amigos com passar dos tempos, essa amizade transformou eu algo a mais. Nosso primeiro beijo foi no seu aniversario de 13 anos. Foi um momento magico. Não só para mim, também para ela.

Ficávamos escondidos dos nossos pais, acho que por medo de sermos novos, só que não deu para disfarçar nosso amor, quando nossas famílias descobriram do nosso namorico, apoiarão. Era nítido nosso amor.

Quando Amanda entrou no ensino médio, ouve um acidente na estrada, ela muito solicita desceu do ônibus ajudando as pessoas, até o socorrista chegar. Daquele dia em diante ela botou na cabeça que seria uma medica.

Eu como namorado é por ama – lá, apoiei sua decisão, só que não sabia do pequeno detalhe, a faculdade que ela escolheu era do outro lado do mundo, longe de mim. Foi uma facada, só quem ama quer o melhor para o seu. Isso que eu fiz, apoiei em todas as fases, cheguei a viajar com ela para a escolha do apartamento.

Tudo foi escolhido por nós. De certa forma Amanda fala que lá é nosso cantinho. No começo ela queria que eu fosse com ela, não tive como. Meus pais precisam de mim aqui, por ser o mais velho e braço forte com alguns funcionários inoportunos. Vão ser seis malditos anos longe da minha loirinha, seis anos longe do seu toque, seu cheiro. A única forma de matar um pouco da saudade, vai ser nossas vídeos chamadas.

Ou quando der para ir ou ela vir, vai ser difícil e muito. Serei forte por nosso amor. olho mais uma vez o saguão do aeroporto de são Paulo, saio para o estacionamento destravando minha caminhonete, entro no carro olhando nossa foto, de lembre que é a ela que meu coração pertence.

Na estrada penso em tudo que vivemos e vamos viver, um grande salto. Do aeroporto até minha fazenda, leva em torno de três horas, passo na estrada de barro vermelho, olhando para os lados vendo as incríveis plantações de milho, café e caju.

Nosso forte é a criação de gado, temos varias cabeças, ganhamos alguns campeonato com o nosso valente. Ele é nossa estrela nos rodeios e nas feiras pecuárias. Eu participo de todas junto de Amanda, mais esse ano tudo será diferente.

Ao cruzar a porteira das minhas terras, vejo meus irmãos a cavalo, levando o gado para o rio, amo tudo isso e jamais sairia daqui para viver em outro lugar, nosso plano é de quando Amanda se formar, vamos construir um posto mais adequado na nossa região, temos muitas fazendas e um pequeno povoado.

Só que a distancia das nossas terras para são Paulo é imenso. com esse posto aqui aliviaria muito. Com certeza ela vai ser a melhor Medica.

Encosto a caminhonete ao lado da casa, ao por os pés sinto o cheirinho do café de dona Isabel, minha linda mãe.

_Meu amor.. você saiu sem tomar seu café? Não faça isso Felipe que passar mal?

_Bom dia minha mãe, comi na estrada.

_Não é a mesma coisa, meu café é o meu café.

Com certeza, minha mãe é uma cozinheira de mão cheia, qualquer comemoração ela é contratada, não tem ninguém que cozinhe melhor que ela aqui. Até minha sogra dona Cecilia sabe disso, nem tenta discordar, ela é a primeira a roubar o bolo de laranja feito por minha mãe.

Tempo perdido. (Disponível na Amazon)Where stories live. Discover now