Capítulo 1: A Experiência

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Dizem que histórias são apenas passado, que não podem voltar, que lendas são apenas lendas, mas eu discordo, graças ao meu irmão. Ah desculpe, não me apresentei, meu nome é Caio, vivo no interior de MG, Brasil. Vamos à história.

Tudo começou numa tarde de quarta-feira, eu tinha apenas 16 anos, havia chegado da escola, estranhei meu irmão já estar em casa, afinal era para ele estar trabalhando. João Pedro, meu irmão, tinha largado os estudos para trabalhar num laboratório do pai de um amigo, ele não era do tipo certinho, como meus pais queriam, já que com apenas 18 anos de idade já tinha mais de quinze tatuagens, um alargador de 12mm na orelha esquerda e um de 8mm na direita, o cabelo era preto e os olhos verdes, ele puxou os olhos de nossa mãe, Melissa, que era loira dos olhos verdes, em sua adolescência era muito bonita, pelo que vi nas fotos, já meu pai nem tanto, tinha um nariz meio "avantajado", meu pai para envelhecer ele parece personagem de quadrinhos que quando fica velho o cabelo branco aparece só dos lados, mas eu acho que ele pinta em cima, eu e João Pedro gostamos de falar que ele pintou o cabelo mas não tinha tinta suficiente, enfim meu pai chama Cleiton, não é muito relevante pra história, mas achei que deveria comentar.

Assim que almocei João Pedro me chamou para garagem, ele tinha uma coisa muito legal pra me mostrar. Então fui lá ver, ele tinha um aparelho esquisito nas mãos perguntei o que era.

-O que é isso?

-Uma máquina do Tempo. -Na mesma hora que ele respondeu comecei a rir, era impossível acreditar.

-Cara, para de zuera, não existe máquina do tempo.

-Existe sim! E eu posso provar.

-Onde você arrumou isso?

-Eu roubei do laboratório.

-Você roubou?

-Sim, qual o problema?

-O que os nossos pais vão pensar?

-Eles não vão ficar sabendo, e você não vai contar, né?!

-Tá, tá eu não conto, mostra ai, como funciona essa "máquina do tempo"? -Ainda não dava pra levar à sério então eu ri.

-Eu não sei, vou descobrir, quem sabe mecher nisso é o Kevin, vou chamar ele ai eu te mostro, esteja aqui na garagem em 3 horas, e pode trazer aqueles seus amigos esquisitos.

-Está bem, senhor viajante do tempo.

João Pedro pegou a moto e saiu, ele já tinha carteira de motorista, pelo menos isso. Resolvi chamar meus amigos, então mandei mensagem falando para eles virem para minha casa.

Não demorou muito e eles já estavam aqui eram quatro: Os gêmeos Lucas e Rafael, eram gêmeos idênticos, ambos tinham olhos e cabelos castanhos, a pele morena, as mesmas covinhas quando sorriam, o que os diferenciava era uma pinta, Rafael tinha a pinta no lado direito do lábio superior, outro fator que os diferenciava é que Rafael era canhoto e Lucas destro, ambos tinham quase a mesma altura, mas Lucas era mais alto por 4cm Rafael tinha 1,70 e Lucas 1,74. Além deles tinham também Finn e Julia. O nome de verdade de Finn era Finnick, um nome um tanto diferente, mas os pais dele escolheram esse nome em homenagem à um personagem do livro favorito dos dois, Finn usava óculos quadrados com a borda grossa, tem sobrancelha grossa e um sorriso bem simpático, ele tá sempre sorrindo e é bem otimista o que incomoda as vezes, seu cabelo é escuro bem escuro e liso, a pele é queimada de sol, tinha 1,78 era o mais alto de nós, Julia era a mais baixinha da turma, tinha 1,67. Olhos verdes e sardinhas nas bochechas andava sempre com o cabelo amarrado em rabo de cavalo, de acordo com ela era pra poder correr quando desse merda, já que era a mais zuera de nós, seu sorriso assustava era meio de terrorista, mas ela fazia isso pra espantar a gente.

Ficamos aguardando meu irmão, enquanto jogávamos videogame, no jogo de futebol Rafael venceu Lucas e Julia, enquanto Finn me venceu e disputou a final com Rafael, e a vitória foi de Rafa por 3x2, algo irrelevante, mas eu quis contar.

Deu 17h três horas depois que João Pedro saiu, eu e meus amigos estávamos esperando na garagem quando o portão abriu e eles chegaram, JP e Kevin, desceram da moto, JP depositou o objeto m cima de uma mesinha, não era algo muito grande, era bem pequeno, uma espécie de caixinha com uma lente pequena, a caixa devia ter 20cm de altura, 15 de largura e 10 de comprimento, Kevin apertou uns botões na parte de trás e da lente saiu uma espécie de luz azul e tudo começou a girar, parecia que não estávamos mais na garagem e sim numa espécie de furacão azul-marinho estávamos dentro dele, e a máquina no centro, olhei para meus amigos estavam todos com cara de pânico, Kevin estava preocupado e JP não entendia o que estava acontecendo, e por fim Kevin arrancou uns fios da máquina, o tornado sumiu, estávamos na garagem novamente a máquina lançou uns raios de energia pro alto, ninguém viu para onde foi e depois desligou.

Todos trocamos olhares, decidimos fingir que nada disso aconteceu e que deveríamos ir para casa, JP subiu pro quarto, disse que iria dormir, mas eram apenas 18h, eu fui jogar videogame para esquecer, convidei Finn para passar a noite então não iria jogar sozinho, os outros já haviam ido para casa.

Quando deu 22h decidimos dormir, mas a cara de Finn era de receio, olhamos pela janela do quarto e estava trovejando, mas não eram raios comuns, eram azuis como os que a máquina soltou, e formavam desenhos que não pude identificar nas nuvens então Finn virou para mim e disse:

-Só eu que estou com uma má impressão desses raios?

-Não, eu também estou, mas acho melhor irmos dormir logo e tentar esquecer.

-Concordo.


Entre ErasWhere stories live. Discover now