Prólogo

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Eu não volto simplesmente no tempo, sem mais nem menos, tenho um propósito quando o faço.
Meus superiores analisam contos da história que precisam de ajuste, que estão sofrendo considerável metamorfose. Esta pode ameaçar o rumo do roteiro. O meu trabalho é eliminar essa ameaça.
O esquema é assim: Eu entro em uma máquina que separa o meu corpo da minha alma. Minha alma é redirecionada até o portal temporal chegando assim à época do caso a ser resolvido. Lá, ela é infiltrada em alguém próximo do caso.
Se eu conseguir resolver tudo e trazer aquela realidade de volta ao roteiro, a minha alma recebe permissão de voltar para minha época, para meu corpo verdadeiro.
Só tem um pequeno problema: é a minha primeira experiência de violação temporal.

A Viajante do Tempo Where stories live. Discover now