Eu sou um tomate

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Oiiii, sou Haru Konata, mas pode me chamar de Kona-Chan, tenho 15 anos, um cabelo longo azul e olhos verdes. Sou bem baixinha, tipo, MUITO, às vezes até acho que sou uma anã. Digamos que minha especialidade são os esportes, eu não gosto, mas sou boa.

Este é o meu primeiro dia na escola nova, já conheço bem os camimhos da escola até minha casa, mas estou bem nervosa, como se a qualquer momento eu fosse esquecer TUDO e acabar em alguma rua qualquer tendo que mendigar comida.

Me arrumo, coloco o uniforme vermelho e branco, penteio o cabelo e o deixo solto, é bem raro você me ver com penteados. Terminado o processo, desço pra tomar café, dou tchau pro meu pai( Minha mãe morreu a muito tempo, por isso são só eu e ele). Vou pra escola, ainda bem, não errei o caminho.( Parabéns, você merece um Oscar)

Quando chego no portão de entrada vejo um garoto com olhos verdes e cabelo loiro, como falta muito tempo pra aula começar resolvo ir falar com ele.

- Oi, eu me chamo Haru Konata, prazer em conhece-lo, espero que sejamos amigos, qual seu nome?

- Você é sempre assim tão fofa quando vai falar com as pessoas?

- Bem...Não mude de assunto, eu te fiz uma pergunta

- Ayato

- Você é daqui ?

- Não, sou de Nova York, mas meus pais são japoneses, estavam em uma viagem quando eu nasci, portanto sou considerado um japonês. E você?

- Sou chinesa, mas não gosto muito da minha nacionalidade, já que não tenho nenhum parente que também é chinês, mas eu não nasci no pais errado, minha mãe era chinesa e meu pai foi estudar por lá.

- Era?

- Ela morreu quando eu ainda era pequena.

- Ah, ok

Ele foi a única pessoa que ao eu contar da morte da minha mãe não ficou com pena de mim, isso é ótimo, realmente não consigo me sentir bem perto das pessoas que sentem pena de mim.( Não diga?)

- Vamos entrando, a aula já vai começar -Quando ele levantou sua blusa subiu um pouco, havia claramente vestígios de um tanquinho ali.( Safadenha)

- Sim, vamos indo -Falei meio vermelha

Minha primeira aula era japonês, a professora disse que para unir mais a sala haveria um projeto, nós podíamos escolher entre fazer uma peça, um baile, uma corrida ou um " museu", onde todos os alunos teriam que contribuir com uma obra. Nossa sala acabou decidindo pelo baile e pela corrida, todas as meninas votaram no baile, menos eu, e todos os meninos votaram na corrida, haviam treze meninas e onze meninos, e a menina que não votou na baile( EU ), deixou as meninas com doze votos, e foi adicionado o meu voto aos meninos, que queriam a corrida, portanto eles tinham doze, eu não sou nada boa com matemática, mas acho que é esse o raciocínio.( Eu não entendi nada mas tudo bem)

Fiquei meio desesperada com a ideia do baile, já que não conhecia ninguém, até que aquele garoto que eu estava falando hoje cedo chegou bem perto do meu rosto e perguntou se eu queria ir ao baile com ele.( E eu achando que eles iam se beijar) Foi nesse momento que ele conheceu uma eu virando um tomate.( Tradução pra linguagem normal: Ela ficou com vergonha)

- Eai, quer ir ao baile comigo?

- Sim, mas porque quer ir ao baile comigo?( Porque ele te perguntou?)

- Porque nenhuma outra garota iria querer ir comigo.

- Você tem uma ficha criminal muito extensa?- Eu disse brincando.( HAHAHAH, QUE SEM GRAÇA)

- Digamos que sim

Isso é um pouco estranho, ele falou a última frase com tanta seriedade. Só agora que percebi que ele tinha uma pequena cicatriz no canto da boca e uma outra um pouco maior no canto direito da testa( Ayato e seus cantos), podem dizer que estou louca, mas acho que elas deixam ele mais bonito.

As aulas de hoje acabaram, finalmente, a última aula foi matemática, eu odeio essa matéria, nunca consegui ir bem nela.

Voltei pra casa e fui recebida com um cheiro muito bom de bolinhos de arroz, é, meu pai é um ótimo cozinheiro. Depois de comer fui pra cama, pensando em como Ayato era um cara bonito......Espera, EU NÃO DEVERIA ESTAR PENSANDO NISSO

Foi isso, se tiverem gostado comentem e favoritem.

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