Prólogo

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- O que está fazendo minha filha?. Pergunta minha vó com um ar de preocupação.

- Estou arrumando minhas coisas para eu ir embora.
Dona Matilde vai até mim e coloca suas mãos macias e fofas sobre minhas costas e diz: - você não ficou nem dois dias aqui, fique... preparei uma torta de maçã.
- Eu queria vovó mas... Estou com saudades dos meus pais, acabei de ligar para eles virem me buscar.
- tabom então, estou descendo preciso da uma olhada no forno, se precisar é só chamar.
- tabom vovó. Olho para ela rindo e concordando com uma leve balançada na cabeça.

Depois que arrumei minha mala fui verificando se não deixei algum pela casa, olhei em todos os cômodos e estava tudo certo. Peguei minha mala e fui descendo as escadas devagar para não a tropeça com a mala e sair rolando naquele degraus de madeira limpo e com brilho e tanto.
Fui chegando até a sala e vi meu avô assistindo uns documentários estranhos pessoas que morreu e voltaram a vida.

Escuto a minha música preferida tocando em algum lugar "Hello" e percebo que estava vindo lá de cima do quarto que eu estava, olho em meus bolsos e vejo que é meu celular, deixo a mala encostada no sofá e vou em direção ao quarto que eu estava.

Chego ao meu quarto e não escuto mais a música, vou até a cama onde o celular estava e vejo quem me ligou, e era meu pai, então espero alguns minutos e ele me retorna.

- Alô pai? O senhor já está chegando? Pergunto empolgada.

- alô...

Percebo que não é a voz do meu pai e digo:

- Quem está falando?. Pergunto preocupada.

Escuto uns barulhos de sirene, eo rapaz do outro lado da linha responde.

- Oi, quem está falando é a Penny?

- Sim! ( respondi com um frio na barriga). E pensei... como meu pai e a pergunta meu nome? Se ele sempre me chama de Cannor.

- É que houve uma coisa horrível aqui e queremos passar essa informação a você, era o único número e documento que achei sobre você, seu pai faleceu...

Não deixo o rapaz terminar e falo:

- Como assim? Isso pode ser um trote. Desligo o telefone e vou até a sala correndo desesperada e quando chegou na sala, vejo meus avós chorando, soluçando e um abraçando o outro, e olho para a televisão e vejo meu pai deitado na rua e minha mãe no carro desesperada.

Vejo aquela cena e me ajoelho no chão encostando na pilastra e começo a chorar.

O BosqueWhere stories live. Discover now