One-Shot

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Em um dia chuvoso, um ser caminha pelas ruas da cidade de Cloeak, seguindo para o orfanato Valery, com um cesto na mão daquela sombra obscura, que logo é deixado em frente ao local, "ding dong", o som da campainha daquela residencia é tocado, e com um vento forte, aquilo se dissipa.

- Hora, o que vejamos aqui? - Disse uma doce senhora, que abriu a porta, um choro foi solto daquele cesto, junto com um estrondo forte de um trovão daquela terrível tempestade.

Anos se passaram, aquele bebê cresceu, um nome foi dado a mesma, que era uma menina, seu nome era Sarah. Agora, ela já era uma adolescente, não teve sorte de ser adotada quando menor, e a cada ano, suas chances eram menores. A mesma era ela linda, tinha um chaveiro de livro, que media 5cm, sua coloração era preto com alguns símbolos brancos, esse mesmo objeto já estava com ela, desde quando era um simples bebê.

- Sarah...? - A voz da mesma mulher que abrigou-na, agora um pouco mais velha.

- Sim senhora? - Respondeu, indo ver do que se tratava.

- Parece que você terá uma família! - Disse a velha senhora com um sorriso emocionado no rosto.

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"Olá, meu nome é Sarah Watson Stanley e faz duas semanas que fui adotada, tenho quinze anos e o único objeto que devo ter ganhado da minha real família, digo meus pais biológicos, era um chaveiro de livro, que sempre deixo preso em uma pulseira preta que uso. Hoje, eu moro longe da cidade, para chegar aqui, você tem que passar por uma enorme floresta, o percusso de carro dura 20 minutos, tenho o corpo "perfeito" segundo ao mundo, meus cabelos vão até um pouco acima da cintura, sua coloração é ruivo, meus olhos tem a íris negra, e hoje vai ser meu primeiro dia de aula."

- Sarah, desça, já iremos sair. - Albert, meu pai, ele era alto e bonito, branco pálido, assim como eu, porem eu um pouco menos, ele me tratava bem, assim como minha mãe, no início, eles eram um pouco inseguros, e ainda são, tem medo de errar e me magoar, algo do tipo.

- Estou indo. - Respondi descendo a escada, nossa casa era de dois andares e continha um sótão também, tinha uma essência antiga e única, apesar da construção ser velha, estava em ótimas condições, como se tivesse sido reformada recentemente.

- Boa aula filha. - Lilly, minha mãe, era linda e serena, cozinha uma comida ótima, e sua torta de limão... Hm... É melhor eu parar por aqui antes que me dê fome.

- Obrigada mãe, até depois! - Disse saindo de casa, entrei dentro do carro do meu pai, que era uma picape preta de quatro portas.

- Dormiu bem? - Ele perguntou entrando no veículo.

- Uhum, e o senhor? - E seguimos o caminho conversando, e até mesmo se conhecendo, já que em duas semanas não da para conhecer totalmente alguém que irá passar sua eternidade.

- Te busco na saída, tudo bem?

- Tudo, bom trabalho pai! - Disse e entrei pelos portões do colégio, tinha um pátio enorme, e vários alunos estavam seguindo até uma porta dupla vermelha, então obviamente lá seria a entrada para os corredores.

Fui andando normalmente, assim como os demais presentes, passei pelas portas, eu havia anotado num papel o número do meu armário, o mesmo estava na minha mão direita, após visualizar o número, fui até o mesmo, e o abri, coloquei minha mochila dentro e peguei apenas um caderno para anotar o que a aula proporcionaria naquele dia.

Três aulas se passaram, tive que me apresentar a classe na primeira, e depois aos professores, e agora era o recreio, e ainda havia mais duas aulas.

- Oi, Sarah né? - Uma garota se aproximava, estávamos em frente a porta da sala, era bonita e elegante, parece que era "a popular" da escola como em filmes e tudo mais.

A Bruxa ÓrfãOnde histórias criam vida. Descubra agora