Capítulo 1 O presente misterioso

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           ... 9 de maio de 1997 ...

   Joana uma mulher de 25 anos está grávida de 9 meses (gêmeos). Para Joana era um sonho que se realizava pois ela sempre quis ser mãe de um garoto e agora eram dois, primeiros filhos. Paulo (o pai) um advogado bem sucedido está muito animado e ansioso, esperando a chegada dos filhos, particularmente ele gostaria que ao menos um dos garotos seguisse futuramente a carreira que ele havia escolhido.

           ... 10 de Maio de 1997 ...
  
   Ás 6:50 Luís e Marcos nascem (Luís às 6:50 e Marcos as 6:54). A animação era grande no hospital, Danilo, Sandra e Maurício (os tios) estavam em uma festa só. Após três dias Joana e os meninos voltam pra casa na qual uma linda festa os esperava. Todos os familiares reunidos para aquele momento tão lindo que era ver os novos membros da família. Tios, Tias, primos dos bebês e alguns conhecidos muito próximos...

   A noite quando todos dormiam um senhor chega em um carro preto parando em frente à casa da família (o relógio marcava 23:40) toca a campainha da casa. Paulo atende a porta estranha por não conhecer o tal homem e pergunta:
- O que o senhor deseja?
Com a voz Calma o velho Senhor responde:
- O Senhor é pai de Luiz e Marcos?
- Como? Fala Paulo meio intrigado.
- Isso mesmo que o senhor escutou, é o pai dos garotos?
- Olhe bem como fala comigo, mas afinal quem é o senhor?
- Me perdoe pela forma como o tratei, meu nome por hora não se preocupe com isso, você descobrirá em breve.
- Como pode, e me diga logo o que quer, esta conversa está indo longe demais.
- Tudo bem, tenho um presente para seus filhos, tome aqui pegue.
- Eu não vou entregar isso a meus garotos e mais que são só bebês ainda.
- Como, Eles ainda são bebês, droga cheguei adiantado. Então voltarei daqui a 10 anos.
- Mas o que você está falando não tem lógica alguma.
- Tudo bem, então daqui até daqui a 10 anos.
Paulo ficou impressionado como aquele Senhor poderia saber o nome dos seus filhos. O velho tinha aparência de uns 80 anos, um homem meio acabado com paletó preto, tinha a barba e cabelos bem longos e brancos e um sapato preto, a idade vinha das rugas e rosto sofrido que o velho tinha, sua aparência era calma a todo momento, ele virou-se em direção ao seu carro e disse de longe:
- Ah! e a propósito o meu nome é Levask, eu volto, amanhã ira chegar uma carta para você sobre como agir quando ocorrer.
- Ocorrer o que? Seu louco fique bem longe desta casa. Fala Paulo muito irado.
O carro do homem sai em direção à Avenida Principal Dobra a esquina e some da vista de Paulo, ele muito raivoso ainda resolve do seu quarto ficar olhando lá fora, pois o louco poderia voltar e queria ver o que o velho pretendia.Passaram horas e horas e Paulo com olho quase pregando de sono, não que o homem pudesse fazer alguma coisa, mesmo assim tinha medo pelos filhos e por sua família, foi dormir nada calmo.
No dia seguinte Paulo acordou muito apressado, desceu as escadas até a porta principal, nem lembrou de acordar sua mulher para preparar o café da manhã bem caprichado pois naquele dia os familiares iriam embora, somente Josefa e seus filhos Tomas de 4 anos e Marlon de sete meses que iriam ficar por alguns dias, pois acabara de se separar do marido e para ela isso a tinha abalado muito. Paulo desce rapidamente quase tropeçou quando saiu pela porta da frente e foi em direção a caixa do correio, não acreditava que o homem louco da noite passada pudesse estar falando a verdade mas quis confirmar.
Paulo pegou os envelopes cartas, contas e entre outras coisas mas nem um pacote pelo menos não do tamanho do que vira anteriormente, tinha um envelope com o nome "aviso importante para Luís e Marcos de alguém que precisará um dia!" Paulo Abriu como se temesse algo, a carta dizia:

Paulo...
Luis e Marcos serão abençoados daqui a 10 anos, onde receberam um presente especial, espero que faça um bom uso dele! e você deverá guiá los da melhor maneira, pois sem dúvida é uma dádiva jamais dada a qualquer ser humano....
atenciosamente...Levask.

Paulo rasga carta e a joga na lareira na sala de estar, uma chama erguesse com um formato humano e com uma voz bem forte diz:
- Escute Paulo eu tenho planos para esses garotos que você não deve interferir, se nao for para ajuda los, porque senão você não irá gostar das consequências!
As cinzas e o fogo baixam e voltam a ser as chamas, Paulo do susto continua no chão do qual caira quando as chamas se ergueram. Joana levanta da cama assustada, sai do quarto e vai em direção a seu marido, queria saber o que estava acontecendo, porque ele estava ao chão e também porque aquelas cinzas estava no tapete. Ela chegou próximo de Paulo ajudou-o a levantar, percebeu a cara de espanto dele e disse:
- O que aconteceu aqui?
- Não na nada demais nova...
- Como me explica essas cinzas no chão!
- Já disse que não foi nada, Ah sim! amanhã vamos nos mudar.
- Mas porque? Nos mudar amanhã.
- É isso mesmo, não preocupe-se com nada só arrume bem cedo as malas os meninos que organizo o resto.
- Mas Paulo, os meninos... os nossos parentes... como vamos explicar essa mudança repentina?
- Não diga nada por enquanto, Desculpa estava pensando alto, não vamos nos mudar, Por que não é, essa mudança agora!
-Você me assustou, com essa tal mudança.
Com a discussão dos dois Josefa se acordou como por um impulso ela saiu do quarto, viu os dois de frente à lareira e resolveu não falar nada para não atrapalhar o casal, desse modo ela afastou-se em direção à cozinha. Joana ao escutar passos na cozinha foi lá ver quem era, viu que era Josefa e falou:
- Mana o que faz acordada tão cedo?
Josefa respondeu sem intenção de mencionar a discussão do casal:
- Não consegui dormir muito bem essa noite, sabe que sonhei com ele Joana, com ele.
- Não se abale por isso, logo logo você vai esquecer.
- Tá tudo bem Joana não se preocupe.
Paulo aproximasse das duas, dá um bom dia a Josefa, chama Joana para o quarto dizendo-lhe:
- Escute amor, tenho algo a lhe dizer por favor vamos pro quarto. Joana retruca:
- Mas amor, tenho que preparar o café!
Josefa Fala Baixinho pra ela:
- Não se preocupe Joana, eu faço pode ir ele está apreensivo.
Os dois sobem quando vem Matheus o filho Talles e Larissa de 5 anos peralta que só ele, saíndo do quarto eles observam ele com a cara de quem está com fome, Joana falou para o garoto:
- Matheuzinho vai lá embaixo que a Jô tá fazendo um café caprichado e peça para lhe dar um copo de leite tá!
O garotinho Desce a escada, Paulo já estava no quarto a espera de Joana, ela chega e ele começa a contar a história, de que um homem teria vindo a noite passada, E na manhã seguinte uma carta com aquele texto esquisito e sem falar que o tal homem sabia exatamente o nome de seus filhos, Joana a princípio achava que seu marido estava inventando tudo aquilo, mas depois pensou bem e falou para si própria "porque eu estaria inventando aquilo, com que propósito".
Os dois sentados um ao lado do outro no canto da cama pensando o que poderia estar acontecendo com sua família. Paulo olha pra ela e diz:
- O que devemos fazer Joana, deixar pra lá ou procurar saber mais?
- Não por enquanto, vamos esquecer toda essa história!
- O dia foi passando e todos já tinham ido, na casa só estavam Paulo, Joana, os bebês, Josefa e seus dois filhos, o almoço naquele dia ficou por conta de Josefa, Pois ela achava que era o mínimo que poderia fazer.
A noite chega, todos dormem tranquilamente, Joana vai até a cozinha para beber um pouco de água pois ela teve um pesadelo horrível, a campainha toca ela tomou um susto pois quem poderia ser aquela hora, o relógio marcava 23:40, ela aproxima-se da porta com certo receio, ver pelo olho mágico e vê um velho senhor de terno preto ela abre a porta e pergunta:
- Oi, o que o senhor deseja?
Ao terminar de falar, lembra-se do que Paulo falou e as características do velho que ele havia visto e por coincidência eram as mesmas daqueles velhos senhor que estava à porta. Joana paralisou diante da porta ele sorriu e disse:
- Posso entrar?
Joana não conseguia falar nem se mexer, ela estava literalmente congelada o homem falou:
- Já que não vai responder, vou entrar, aceitarei o seu silêncio como um sim. Ele sorriu com o ar irônico.
- O homem entra na casa com um sorriso falso no rosto, fecha a porta e vai andando em direção as escadas e começa uma busca ao quarto onde os garotos se encontram, Paulo acorda com barulho de passos no corredor, levanta e o homem se esconde em um quarto que estava uma porta semi-aberta e lá se encontravam Josefa o bebê. Tomas o filho de 4 anos não estava em sua cama.

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