Aquele que não vê,
Mas via num passado recente,
Aquela que não ama,
Mas chorou por alguém nem tão diferente,
Todos, que aqui andam,
São flores como a gente.A Violeta que corre o rosto de um,
Não é qualquer Rosa que corre o de outro,
Também o Jasmim e o Girassol, se amam,
Um aponta para o norte, e o outro gira solto.
E até a sempre-viva,
Que espera o Cravo, agora morto.Tem a bromélia,
Solitária lá no alto,
Coitada dela,
Nunca vai se lançar num salto,
Para ela seria fatal,
Como veneno é para rato.E a Rosa Branca?
Se tingiu de vermelho-sangue,
Por amar um angélica,
Que agora se faz distante.
É o clichê destruidor de vidas,
Em especial a dos amantes.E aquele coitado,
O tal do Diferente?
Ficou morfino,
Secou ao sol quente.
Morreu sozinho sem saber,
Que era flor como a gente.
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Amor, Lágrimas, Poesia
PoetryTodo mundo tem que expressar o que sente. É essencial para o ser humano que suas emoções fiquem claras, pelo menos para ele mesmo. Precisamos pensar e sentir. Elke Maravilha sabia disso: "Eles [animais selvagens] não precisam de filosofia, nós prec...