Começo este capítulo com este título porque me traz lembranças de histórias engraçadas que aconteceram logo quando nos conhecemos.
Eram dias felizes, quase sem preocupações e problemas. As crises não eram frequentes e os remédios ainda faziam efeito.
Algum tempo passou e meio que nos afastamos. Foi cada um pro seu lado, aí as coisas começaram a ficar estranhas.
Espalharam boatos sobre mim, espalharam fotos que nem eram tão impactantes assim, e fizeram com que isso virasse um problema enorme. Junto com as fotos e os boatos veio a má fama, os olhares tortos e os cochichos por onde eu passava.
Por um bom tempo tentei não me importar, seguir em frente com a cabeça erguida, afinal, sou quem sou, não o que os outros falam.
Mas todos têm um limite e, infelizmente, o meu não é muito difícil de ser alcançado.
Chorei até não ter mais lágrimas, arranquei punhados do meu próprio cabelo e assim as cicatrizes, que já estavam quase invisíveis em meu corpo, se fizeram presentes de novo.
E depois mais uma vez, e outra, e outra, e mais uma outra...
Muitas outras coisas horríveis aconteceram durante o tempo em que ficamos afastados... Mas são histórias para o outro livro.
Não me atendo a ordem cronológica, você começou a ir comigo novamente. Nem imagina quão feliz eu fiquei.
Conversamos tanto, mas tanto que faltou tempo para terminaremos nossos assuntos.
E em meio a uma dessas conversas o "E aí, vai mascar?!" rimos muito e a viagem chegou ao fim naquele dia.
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Resgate
RandomA história de verdadeiros resgates diários, mas não físicos e sim psicológicos. Resgates de alma. Sobre como uma pessoa pode, em pouco tempo, fazer bem a alguém. Tão bem que até mesmo pode resgata-la das profundezas mais obscuras da depressão.