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Lá estava Katsuki Bakugou, encarando a porta de seu vizinho com certo nervosismo. Segurava em suas mãos algumas correspondências que pertenciam ao mesmo, mas qual o motivo de todo aqueles nervosismos? Simples, rapaz de cabelos loiros e solteiro de 21 anos, estava morrendo de amores e principalmente tesão, por seu vizinho.

Já faziam meses que estava nisso, quando viu ele se mudar quase teve um ataque cardíaco e faltou pouco para que ele ficasse babando na frente do maior. O pior era que ele nem sabia se o mesmo era gay. Ele não tinha pinta de gay, mas Bakugou também não tinha nada que mostrasse sua sexualidade ─Na real, o que é ter cara de gay? Sendo que o próprio Bakugou era gay? Não tem nenhum sentido essa frase.

Seu vizinho era alto, um pouco mais forte que si coisa na qual adorava em seus parceiros, sabia que rapaz de belos cabelos esverdeados e olhos verdes profundos possuía 25 anos e era solteiro, o que era ótimo! E nos 6 meses que ele estava morando de frente com o rapaz nunca o viu trazer mulher ou homem.

Bakugou nunca teve problemas em chegar em caras, mesmo ele sendo o passivo, não se importava em ir atrás de uma boa transa por si próprio. Mas por algum motivo, que nenhum universitário conseguiria responder, ele simplesmente travava quando via seu amado Izuku Midoriya ─ ele demorou um tempo, mas descobriu o nome ─ sorrir na sua direção, fazendo com que as sardas que ele possuía ─ diga-se de passagem que o deixavam ainda mais gostoso ─ ficarem um tanto em destaque. Chegava a ser ridículo como ele se derretia todo por um simples sorriso.

De início, Bakugou achou que era puro tesão e falta de sexo, mas não importava quanto tempo passava, Bakugou tinha uma necessidade de ter aquele homem para si. Nem transando com outros caras ele conseguia perder a vontade de raptar aquele ser maravilhoso e tê-lo para si, apenas para si. Parecia a droga de uma adolescente querendo ser notada por seu senpai. Simplesmente patético.

Estava em uma situação tão lastimável e desesperada que até havia pedido ajuda para a zeladora do prédio, uma velinha muito simpática chamada Chiyo Shuzenji. Ela podia ser pequena e já de idade ─ ninguém sabia como ela ainda estava viva, pra começo de conversa ─, mas sabia muito das coisas. Em um dia ela já conseguiu notar e entender o que o jovem de olhos carmesim sentia em relação ao gostosão do apartamento da frente ─ Só queria deixar claro, que fora o próprio rapaz que disse ''gostosão ''e não a senhora amável. Ela podia achar o mesmo bonito, mas não era de seu linguajar falar assim ─ estava morrendo de amores pelo novo morador do condomínio, e não podia culpá-lo, aquele rapaz era uma gracinha e super educado.

Então para ajudá-lo, a pequena senhora pensou em um plano para ajudar aquele pobre rapaz. Contou para o mesmo que sempre trocaria as correspondências dos dois para que assim pudessem conversar mais, o que funcionou muito bem. Izuku jamais reclamaria das correspondências trocadas, ele era alguém tão bondoso e gentil com aquela pequena senhora ─ serio, ela era muito pequena. Provavelmente um doberman conseguia ser maior que ela.─ Ela já era de idade, então ele achava normal ela fazer aquele tipo de erro. E como todos amavam aquela mulher no prédio, ninguém achava isso como um defeito. Ainda mais por ela ser tão boa para aquele condômino.

Tinha ajudado e muito! Sempre que um ia até a casa do outro, para entregar as correspondências, acabam por conversar um pouco. Bakugou já tinha um certo conhecimento de seu futuro amante, até mesmo sabia que ele trabalhava em uma academia. Isso explicava, e muito, o motivo dele ser tão forte e atraente por assim dizer. Ele era dono, mas ele não deixava de malhar no local. Só que evitava ser instrutor, pois a grande maioria dava em cima de si.

Bakugou só não mudava de academia, pois se não Izuku acharia que ele seria igual aos demais que ficam o secando e querendo dar em cima de si, sendo mais um oferecido, queria mostrar ser diferente, mesmo que ele adoraria se oferecer pro vizinho, de preferência nu.

Meu vizinhoDonde viven las historias. Descúbrelo ahora