Provar, comer e casar

1. Mais uma Temporada

O estúdio estava cheio para o inicio da gravação da sétima temporada do Batalha de Chefs, a plateia de cem pessoas aumentava o barulho dentro do lugar. O cenário contava com um fundo em madeira clara onde se encontrava as inicias do programa e uma faca cruzada com uma espátula, de cada lado havia uma bancada de inox com apetrechos de cozinha completos, contando com fogões, panelas e utensílios em geral. As luzes do cenário se acendem e todos ficam em silêncio obedecendo à plaquinha levantada. O diretor sentado em sua cadeira inicia a contagem.

-Entramos no ar em três, dois, um. – kakashi aponta para a entrada do cenário, as luzes se direcionam para lá e a plateia irrompe em aplausos.

O apresentador loiro, alto e forte, estava vestido com seu traje completo de chefe, a dólmã branca possuía detalhes em laranja e o nome, Naruto Uzumaki, estava bordado no lado esquerdo do peito e não usava o toque blanc.

- Boa noite. Sejam todos bem vindos à sétima temporada da Batalha de Chefs. Vocês me conhecem eu sou o Chef Naruto e nós vamos por a chapa para esquentar. – A câmera deu um close no rosto do loiro e ele piscou divertido para ela. – Acredito que todos estejam ansiosos pelo nosso convidado dessa temporada e eu tenho que dizer que esse convidado é mais que especial, pois é um cara que cresceu comigo, mas não se enganem, foi muito difícil trazê-lo aqui já que ele acha que isso tudo é desnecessário. – Naruto ergueu os braços um pouco dando a entender que era para todos observarem o cenário montado. – Porém ele perdeu uma aposta e com isso ele teve de aceitar participar do programa. – Mais uma salva de palmas e gritinhos histéricos foram ouvidos. – Eu tenho a felicidade de apresentar a vocês o meu melhor amigo, Chef e dono de três restaurantes: Amaterasu, Susano'o e Tsukuyomi. Não sei como, mas as garotas gostam dele, eu chamo ao palco Sasuke Uchiha.

As luzes do estúdio se voltaram novamente para a entrada ao fundo e um moreno de um e noventa de altura, olhos negros, cabelos rebeldes, ombros largos e dólmã preta com detalhes em vermelho dobrada até os cotovelos, revelando uma tatuagem que ia desde seu antebraço até sumir por sob a manga dobrada. Também não usava o toque. As mulheres na plateia foram ao delírio com a entrada daquele deus grego da culinária.

(...)

Ele sorria. Aquele sorriso charmoso dado somente para ela.

O vento balançava o cabelo de ambos e as flores à seus pés deixavam a cena ainda mais romântica.

– Sasori, sonhei com você essa noite – ela sussurrou perto do rosto de seu amado de cabelos vermelhos que dominava todos os seus sentidos.

Ele não respondeu com palavras. Apenas um singelo ato de colocar uma mecha rosa que voava suave com a brisa atrás da orelha, sem deixar de sorrir.

Uma música calma alcançou os dois amantes. O homem abraçou a cintura fina da garota e os dois mergulharam em um balançar gostoso que alinhava as batidas dos corações apaixonados.

– Sakura... – ele sussurrou em seu ouvido.

– Sim? – ergueu os grandes olhos verdes esperançosa com o que aquele sorriso poderia significar.

Aguardou, com o coração aos saltos e a boca semiaberta.

– Seu nhoque... Estava horrível.

Horrível...

Horrível...

Horrível...

– Sakura! Já deu seu horário, vai dormir na sua casa! (...)

Sakura abriu os olhos assustada sentindo a baba escorrer pelo canto da boca. Enxugou rapidamente vendo Tsunade, sua chefe, de braços cruzados e uma expressão de dar medo.