Rio de Janeiro, Brasil

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- Que passa papi? - Pergunto a Maluma enquanto retoco o gloss labial, deixo os lábios entre abertos enquanto passo o líquido viscoso de sem cor. Os seus dedos batiam no seu joelho, revelando um tique nervoso, o seu olhar era sério e olhava para mim com a mesma intensidade desde que nos voltamos a ver. Era como se um fogo vibrasse por trás dos seus olhos marrons.

Eu, claro. Estava debruçada em frente ao espelho, literalmente oferecendo a melhor visão de sempre. A minha bunda estava empinada revelando uma curva perfeita entre a minha cintura fina e as pernas torneadas. Pelo reflexo do espelho pude ver como me observava, e ainda, como a sua língua tremia por entre os dentes perfeitos, ele mordeu o lábio tratando de se distrair. Mas, ele estava demasiado focado em mim para evitar de olhar agora. - No me ables así, mamy - Tinha um sorriso de safado no seu rosto, o seu sotaque arrastado era quase sensual demais. Creio que ele não sabe o sensual que é nesse momento, trinquei o lábio ainda olhando através do espelho. Hoje, ele trazia o cabelo puxado para trás perfeitamente penteado, a sua barba estava bem aparada, trazia também uma camisa negra e uns jeans escuros. Faziam pouco mais de dez minutos que estávamos esperando o início do show. 

Parei o que estava a fazer, endireitando-me para o observar melhor, as minhas mãos estavam apoiadas na penteadeira, o traje que eu havia escolhido era sensual, quase em demasia, resumia-se a um short de lantejoula cavado, e uma camisola curta. Ambos cobertos em lantejoulas, hoje o meu cabelo estava amarrado num rabo de cavalo bem alto, o meu pescoço estava descoberto. - Preparado papi? - Murmurei iniciando o caminho para o palco. Pelo canto do olho vi como passou as suas mãos nos jeans, assim que se aproximou senti a sua mão na minha anca e juntos entrámos para o palco.

As luzes enviavam faixes de luz para todos os sentidos, os gritos dos fãs aumentaram e quase não havia oportunidades para apresentações. Afinal, todos sabiam que éramos. As batidas graves fizeram o se caminho e logo ambos estávamos a cantar e representar os nossos papéis. A tensão entre nós sempre explodia no momento, gostava de o ver ofegar e de se controlar sempre que rebolava para ele. Eu baixava e subia, me debrucei quebrando bem devagar e quando me virei os seus lábios estavam juntos dos meus. Um beijo rápido e quase impessoal mas que pedia muito mais. 

Três músicas depois e no final de repetir o hit do momento, estávamos ambos no camarim, cansados, suados e satisfeitos. Nao sei bem onde começou, mas sei que ele pronunciou a palavra Mami, arrastando cada sílaba, e logo me senti ser puxada. Embati no seu peito duro, as suas mãos correram pelas minhas costas parando bem abaixo do meu bumbum, os seus lábios tomavam os meus necessitados por mais, um beijo selvagem e urgente fez com que esquecesse o ligeiro que me havia acabado de dar no palco. Gemi, perdida, a sua erecção dura estava pressionada sobre a minha virilha, a húmidade no meio das minhas pernas era cada vez maior. 

Arranquei a sua camisa, detonando cada botão. As minhas mãos correram pela sua pele morena, beijei os seus lábios novamente, as nossas línguas batalhavam numa dança nervosa, apoiando-me no seu quadril batemos contra a parede levando adereços ao chão, a sua mão acariciou o meu seio duro e gemi, fechei os olhos, a sua boca raspou pelo meu pescoço descendo, estávamos presos num limbo erótico, senti a sua mão correr o zíper da minha camisola de lantejoula e logo ela caiu no chão. O pequeno divã onde Maluma estava momentos antes era perfeito para o que estava a acontecer, cai sobre ele, os meus dedos nervosos correram para o cós de suas calças e logo desapertei o botão metálico, puxei para baixo e fiquei abismada por não conter qualquer roupa interior. Lambi os lábios assim que vi, o seu membro duro trazia um piercing bem na ponta, tão exótico quando uma ave rara observei, as suas mãos incentivaram-me a massagear, um grunhido saiu da sua boca quando por fim o peguei, para cima e para baixo pressionando levemente, a argola metálica balançava em cada movimento e logo senti vontade de chupar. Uma gota de pré gozo se acumulava acabando por escorrer pela sua glande suguei esfomeada, levando o mais fundo que poderia conseguir. Os seus gemidos se intensificaram na medida que eu me adaptava ao seu membro. As suas mãos correram o meu cabelo agarrando o rabo de cabalo, incentivando as investidas, eu podia sentir que ele estava próximo, os nervos corriam pelo seu membro erecto, quando me afastou eu olhava para ele suplicante. - No bebé - Sorriu beijando-me uma vez mais, o seu sabor corria da minha língua para a dele e nada era mais erótico que isso. 

Os meus calções foram arrancados assim como a minha calcinha, Maluma se ajoelhou na minha frente puxando-me mais para ele, senti a minha bunda despida deslizar pelo couro, e logo a sua boca estava em mim, arfei perante o contacto, ele lambia devagar toda a minha entrada, os meus lábios vaginais estavam depilados lisos, completamente lisos, e isso pareceu agradar ele, para cima e para baixo lambeu cada bocadinho, os seus polegares abriram mais, permitindo que o meu interior fosse também beijado. É tão incrível que não encontro palavras suficientes para descrever, o calor aumentava em cada contacto e a minha tesão estava a ponto de explodir. Os músculos das minhas pernas tremeram, momentos antes, logo a sua boca atingiu o meu clítoris e ele chupou com força. Gemi alto, e vibrei perante o orgasmo que estava a sentir. 

Era demasiado. Ofegante senti-me girar, a minha bunda estava bem empinadinha, e o meu sexo ansiava por mais, senti a ponta do seu pau sobre a minha entrada, o material metálico acariciava toda a extensão enviando novas sensações. Com apenas uma estocada ele entrou dentro de mim, da sua boca saíram palavras entrecortadas, que eu não podia decifrar, as investidas eram fortes, o sexo selvagem era coisa que me fazia delirar, senti a sua mão sobre o meu cabelo, puxou apenas o suficiente para me endireitar um pouco mais. A sua mão esquerda estava sobre a minha anca, marcando o movimento, o seu piercing agitava-se dentro de mim fazendo o seu caminho, era uma sensação incrível. Nos possuímos até que ambos não suportamos, saiu de dentro de mim, e girou-me novamente,  agarrou o seu pénis fortemente e derramou o seu gozo quente em mim. O meus seios ficaram brilhantes repletos de gozo, os meus mamilos duros pediam por mais e sem querer esperar levei os dedos acariciando o meu clítoris sensível, Maluma ainda deixava escapar restos de sémen, e eu apenas com a sua imagem pressionei mais, o calor floresceu, o seu sémen escorria pela minha barriga lentamente aumentei o ritmo consoante a sensação e logo me senti desfazer.


Ele agarrou a minha mão e juntos fomos para o banheiro do camarim.

-Fim-

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⏰ Last updated: May 02, 2018 ⏰

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