Prologue

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Mais uma noite fria em Bangkok, Korn andava pelas ruas pensando oque faria da vida assim que acabasse a faculdade, acabara de terminar com o namorado e não conversava a muito tempo com sua mãe, a escolha de ir pra faculdade longe de casa e se assumir gay acabou afetando o relacionamento de amigo que tinham, nesse momento ele poderia chamar seu melhor amigo Knock mas não queria estragar a noite com a nova "namorada" dele e não estava pronto pra falar da sua sexualidade pra ele.

xx

Knock andava afastado já havia um mês, motivo? Conhecera Pleng, seu melhor amigo e sua namorada não se davam bem, Korn achava que a amizade tinha mudado, e Pleng achava que ele dava mais atenção aos amigos.

— Vamos ficar juntos hoje, hun?– Pleng tentava ao maximo fazer ele ficar mais uma vez ao lado dela.

— Não posso, marquei de encontrar o Korn – Ele estava mentindo? Sim, mas oque ele podia fazer? Esse namoro não tinha nem dois meses e ele não aguentava mais tanto grude.

— Mas porque hoje? _

— Faz mais de um mês que a gente não sai, eu sinto falta dele Pleng – Ele até podia não ter marcado mas oque dissera era verdade.

— Okay, te encontro amanhã então – Ela dá um beijo nele com desgosto e sai pisando duro, odiava quando não faziam oque ela quer.

Ele corre pra ligar pro amigo, toca uma, duas, três e cai na caixa postal.
"Deixe o seu recado, piii"

xx

Já fazia duas horas que Korn andava sem rumo, e um toque de chamada conhecido toca, ele olha pro celular e deixa tocar, será que era ele mesmo ou mais uma vez era Pleng mandando ele ficar longe? Não entendia o motivo desse ciumes todo que ela tinha com ele, okay que ele era Gay mas Knock não era, ela tinha medo do que? Dele agarrar ele a força e fazer ele virar gay? Mais uma vez o celular tira ele dos devaneios, ele não podia fugir pra sempre.

— Alô, Korn? – Sim era ele, oque eu deveria falar? Olá e ai, ou cadê a Pleng? O silêncio reinava – É... eu pensei em a gente dá uma volta, oque acha?

— Eu não estou em casa, estou em frente aquele bar que a gente costumava ir, se quiser vir aqui não tem problema – Ele decidiu deixar o orgulho de lado, seu amigo não era culpado por ter uma namorada doida daquelas, ou talvez seja.

— Chego ai em 10 minutos_

~ Visão de Knock

Finalmente eu iria desfazer esse mal entendido, não queria que ele pensasse que eu escolhi o namoro do que ele, a gente já se conhecia a anos e eu não deixaria ele por um simples namoro, cheguei em frente ao bar e lá estava ele, sentado todo bruto bebendo alguma bebida verde, ele pode ter esse corpo forte e ter a cara durona mas ele era a maior maria mole por dentro, de longe eu via duas meninas que nem desfarçavam que estavam olhando pra ele, todo mundo via, menos ele, aaaa como é lerdinho.

— E ai super Korrrrn – Ele vira com o maior sorriso e soltando uma risada.

— Oi Knock rei dos magos – Esse era o nosso jeitinho de chamar um ao outro, estranho? É, mas é o nosso jeito estrano, dou um leve soco no braço dele e me sento, olho por cima do ombro dele e vejo uma das meninas apontar pra ele e fazer um sinal de telefone com a mão – Ei grande Korn uma daquelas ali está pedindo o seu telefone.

Ele olha pra trás e ela pisca pra ele.

— Não, não to afim hoje_

— ok ok, mas você pode pegar o numero pra um dia que estiver afim, vem – Puxo ele pelo braço e levo até as meninas, meio que acabamos ficando por lá mesmo, e vinha rodada atrás de rodada, ele estava tonto, eu estava tonto, e as meninas pior ainda, chamamos um taxi pra elas e ficamos lá e continuamos a beber, como a tempos não faziamos, depois da gente quase cair da escada do bar o barmen chamou um taxi e fomos pra casa do Korn, eu tava bebado demais pra contestar ir pra casa, deitamos com roupa e tudo.

— Tá calor demais aqui – Diz ele tirando a blusa e a calça ao mesmo tempo e caindo de volta na cama apenas de cueca, eu não sabia se naquele momento eu tava lucido demais ou bebado demais, apenas fiquei encarando o corpo dele, todo aquele musculos deitado do meu lado enquanto a mão alisava o abdomen.

— Se quiser eu posso colocar uma roupa – Disse ele todo embolado percebendo o meu olhar fixo.

— Não tem problema, posso tirar tambem? Ta muito calor mesmo – E eu disse mais embolado ainda, ele apenas assentiu com a cabeça, e estavamos lá, os dois apenas de cueca, totalmente bebados, passado cinco minutos eu paro de admirar o corpo dele e me viro de barrigar pra baixo, eu poderia estar alucinando mas eu sinto um beijo ser depositado nos meus ombros, e começou a descer pelas minhas costas, eu viro meu rosto e sinto a mão dele subir alisando e chegando na minha nuca, ele prende meu cabelo em sua mão e direciona meu rosto colando os nossos labios, me viro colando os nossos corpos, e eu me sentia queimar apenas pelo toque de seus dedos.

And tomorrow? (Romance Gay)Where stories live. Discover now