O amor está morto.

Ou talvez eu só tenha demorado tempo demais para te encontrar. - Capítulo um.

Notas Iniciais: Oi pessoal! Essa história era para ser um loooongo capítulo único, mas eu resolvi fazer uma short de capítulos curtos. Sem motivo nenhum só resolvi assim. Espero que todos gostem e que se sintam felizes aqui. É um prazer conhecer todos vocês. Eu ainda não revisei, então se encontrarem algum erro gramatical, por favor avisem. Boa leitura <3

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Harry ama pintar.
Ele tem um quarto alugado, no subúrbio da cidade, bem longe de onde mora, e lá ele se esconde no meio de suas tintas e quadros sem rosto, que são suas companhias favoritas desde que ele se foi.

Harry e Jonathan foram casados por longos 8 anos, que Harry pensou terem sido incríveis, até que ele descobriu que em 6 deles, o casamento era vivido por três pessoas: Ele, Jonathan, e o sócio do ex-marido. Não é preciso dizer muito mais além de que, quando Harry descobriu, voltando para a casa onde ambos moravam de uma viagem mais curta do que o esperado, encontrou ambos aos beijos no balcão da sua cozinha. Jonathan saiu de casa aos chutes, e Styles se mudou de lá alguns dias depois.

A vida era boa em Brighton, a casa que morava era enorme, com um grande quintal e as árvores da floresta que ficava próxima da sua casa quase se entrelaçando com o seu jardim, mas depois de tudo, foi inevitável voltar para a casa da sua mãe na França. Inicialmente ele passaria um mês lá, depois se mudaria para Paris, onde uma de suas galerias estava instalada, e seguiria com suas pinturas, mesmo que de forma mais solitária.

Mas isso não aconteceu.

Styles estava em um apartamento minúsculo naquela cidade minúscula no sul da França há seis meses, e sentia que demoraria um pouco para sair dali. Era confortável, quieto e produtivo. Sem festas badaladas, sem trânsito, sem Jonathan.

Seu único problema atualmente era ter passado muito tempo tentando encontrar a cor ideal para o céu que pintava, ter dormido em cima de suas coisas e perdido o horário para o recital de piano de  Anne. Ela tinha falado sobre isso por dias e dias, mas ele estava tão emocionalmente cansado que não sabe exatamente o que aconteceu, ele só dormiu demais.

A floricultura era perto da casa da senhora Styles e ele sabia muito bem que flores não resolveriam, mas poderiam dar uma ajuda no total do seu problema. Uma gentil atendente pegou as flores que precisava e a sua frente se encontrava só outro homem, que Harry observou ter algumas tatuagens também e os cabelos em um tom de castanho claro. Ele costumava observar as pessoas as quais encontrava de costas e imaginar seus rostos. Se eram bonitos ou não. Se eram fiéis as suas almas ou não.

Pintando, Harry descobriu que muitas pessoas são mais bonitas do que pensam, e outras tão feias, que nem mesmo seus rostos fascinantes conseguem encobrir isso.

Do lado de fora, depois de Harry pagar por suas flores e sair rápido como um jato, encontrou o homem fumando um cigarro, e seus dedos, que também eram tatuados, pareciam inquietos. Talvez ele também estivesse atrasado. Ou talvez ele só fosse ansioso demais.

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As caixas no quarto de hóspedes da casa de Anne ainda estavam lá, e a chuva desenfreada que caía do lado de fora não atingiu tanto Harry, mesmo que ele tenha se molhado um tanto. Quando chegou á casa da mãe, a senhora Styles estava com uma amiga tomando chá, e Harry planejava ter se desculpado mais, talvez feito uma manha, mesmo que já tivesse perto dos trinta, mas não foi necessário. Anne parecia já saber que ele não iria, e pela forma como a amiga comentou, ela também tinha um filho, que não era muito bom com horários, por mais que também fosse britânico.

Johanna e Harry se conheceram naquela tarde, já que ela era amiga da mãe dele das aulas de piano, e ela tinha olhos acolhedores e um sorriso cativante. Comentou que o filho têm um vida corridas com Anne, e que provavelmente seu menino tinha perdido o voo, e não conseguiu chegar. O garoto colocou roupas confortáveis na casa da mãe, algumas que ainda estavam nas caixas do quarto de hóspedes, e quando chegou novamente á cozinha, mais uma pessoa tinha sido acrescentada ao grupo.