Olá, meu nome é Zara-Mor Levour Dunlop, filha de bruxos e tataraneta de sacerdotes vodus, que habitavam na cidade na qual eu vivo hoje Collum Creek. Eu era uma menina "normal" para minha idade, até que um dia uma força maligna, dentro de mim se aflo...
Mais uma manhã sonolenta e com o desânimo lá no alto. Acordo ao ouvir meu despertador tocar as 7:00 da manhã; escuto o barulho da panela, que minha avó está fazendo um ovo mexido, é meu primeiro dia de aula na faculdade. Com preguiça me levanto em direção ao banheiro, para me aprontar, entro naquele cômodo sujo e mofado, mas não me importo, mau passo meu tempo dentro de casa. Ligo o chuveiro e deixo na temperatura na qual me agrada e que me faça despertar calmamente. Após eu terminar, me olho diretamente no espelho e penso comigo - Não consigo nem olhar nos meus próprios olhos, eu só consigo ver o sangue e o desespero de me tornar livre daquilo que um dia fez eu eliminar as pessoas que eu mais amava.
Era 1995, Meu pai Jordan Mor Levour veio da Africa após a colonização, seu cabelo era curto e crespo, sua pele negra como ébano combinava com a cor escura de seus olhos, roupas sempre com estilo do clássico formal, e o seu cheiro de pinga forte, transpirava em seu suor.
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Ele nunca foi muito fã de bruxas e as detestava, sempre cresceu com grandes sacerdotes vodus e aprendeu todas as formas de feitiçarias possiveis, de poder curar até matar.
Mas isso mudou após conhecer uma linda mulher, de roupas longas como belle époque, com sua pele clara como a nuvem, seus cabelos cheios e compridos da cor castanho, olhos radiantes como a pedra de Esmeralda, o cheiro de rosas que a seguia onde ela caminhava e isso tirava a atenção de qualquer homem, que passava por ela naquela noite.
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Meu pai hipnotizado com a beleza daquela mulher, não demorou muito pra ser só mais um dos encantados dela; Ele chegou educadamente com um sorriso que batia nos seus dois ouvidos e a perguntou
- Boa noite bela moça!
Ela virou, sorriu e deu um olhar seduzente que tirava qualquer homem do seu estado mental.
- Boa noite seu moço!
Jordan sentia suas veias pulsarem, sua circulação sanguínea agitada pelo seu nervosismo.
-Prazer, eu sou Jordan Mor Levour, não pude deixar passar uma figura rara de beleza como a sua, sem poder elogia-la e pergunta-la qual o nome da senhorita?
