Pela primeira vez: meu grande amor

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     Antes de sair contando as coisas que aconteceram nesse romance de um dia apenas, não posso dizer uma noite, pois não foi, apenas uma tarde gostosa, apenas. Adianto que se tudo der certo na história de nós dois, a parte dois será escrita e com muito prazer.  

    Meu nome é Marcelo, eu tenho 22 anos, estudante do curso de ciências contábeis, em uma universidade Renomeada na capital Porto Alegrense.  Eu sempre fui um menino muito interessado em estudar, mas sempre gostei muito de sexo.  Como sabemos há dias com muito tédio e sem nada pra fazer, e eu lá baixando um aplicativo de encontro. Nesse aplicativo encontrei um rapaz bem interessante, chamei de imediato no bate papo e começamos a conversar. O nome dele era Rodrigo e confesso que a nossa conversa estava muito interessante e fomos pra uma forma mais rápida e fácil de se entrar em contato: o whatsapp. No Whatsapp, o rapaz - cabelo castanho, baixinho, malhado, com barba, era estudante de arquitetura em uma universidade particular bem conhecida por aqui.  Esse rapaz estava me contando que sentia desejos por meninos quando usava da maconha e se sentia estranhamente atraído.  Sua atração não importava se ele seria o passivo ou o ativo da relação. 

    Fiquei curioso e com muito desejo, começamos a trocar várias fotos picantes e marcamos de transar, mas alguns problemas esbarravam quanto a disponibilidade de horário e local. Já que eu morava em uma cidade e ele outra. Conversa vem e conversa vai, contei que minha fantasia sexual era sexo a 3.  Surpreso e animado o rapaz disse que tinha um amigo de infância, que toparia essa fantasia. Mas que ele, o Rodrigo, era inexperiente nisso. Porém o destino não queria de modo nenhum, que eu ficasse com o Rodrigo, apesar de termos nos entendido muito bem. Será que havia alguma esperança pra mim? Sim, o amigo de Rodrigo ainda estava com vontade de me conhecer. Que irônico, né?  Conheci um cara e ele me leva ao seu amigo, crush do crush(?).  Confesso que me senti muito atraído quando vi a foto daquele "menino", jeito sério, eu gosto. Então me aventuro e chamo-o para conversar no whatsapp. 

      O Nome dele era Renato, menino baixinho, menor que eu, menor que 165 é? Sim, isso existe. Mandei um oi e nada, uma demora... Ai como sou ansioso! Aqueles cabelos platinados, mais para castanhos estavam me deixando em um fervo, que só. A nossa conversa se baseava em como ele conhecia uma amiga minha, que não falei a vocês, mas irei contar - a incrível coincidência ele cursava ciências sociais na mesma faculdade, que eu estudo e já foi um grande amigo e uma paquera de uma amiga atual minha. O mundo é bem pequeno nesses aplicativos. Ai eu pensei, né mores? Que bom que não é um assassino, nem nada disso, deve ser uma pessoa legal.  Nossa conversa no aplicativo de mensagens também era sobre o tempo. Eu odeio conversas monótonas e de enrolação, fui direto ao ponto e disse: você está a fim de sexo na sexta a noite? Vamo boy, que eu estou querendo. 

    Sexta seria complicado, ele teria compromisso com seu primo, como jovem boêmio tocava na banda dele e eu levei aquele toco. Uma amiga minha fazia aniversário no outro dia, sábado e eu fiquei naquela sinuca de bico. Mas marcamos no sábado mesmo, afinal a festa era só na noite e o dia tem 24 horas, marcamos pra tarde e ele deveria confirmar no dia se estava tudo certo.

   Passa 3 dias pós o contato, chamo ele no whats e ele confirma o encontro. Nem sabia com que roupa eu iria, só sabia que eu queria tirar. Também fiquei pensando em como eu tinha um peso grande, o menino havia saído de um relacionamento "heterossexual", nunca tinha ido no motel e nunca tinha ido pra cama com outro homem. E no meu caso, muitos de vocês podem rir, mas sempre transei com homens, mas nunca beijei um.  Bafão, né? Mas eu era bv. 

  A Tarde chega e eu espero ansiosamente ele na frente de um fastfood, não, não é o motel, é aquele fastfoood famoso com M mesmo. Nada dele, espero e espero, quando ele chega meu sorriso se abre e a diferença da foto para realidade era positivo, não sei se ele pensava o mesmo, né? As conversas até a ida ao bar eram aquelas de pessoas envergonhadas, você já viu duas pessoas tímidas juntas? É assim, confesso que até achei fofinho. Eu perguntava coisas básicas, em que semestre ele estava, o que ele tinha achado de mim, como ele conhecia minha amiga, embora eu já sabia, mas era para quebrar o gelo. Eis que chegamos ao bar, pedimos uma cerveja e ficamos conversando, ainda tímido, ele me pergunta se pode fumar o seu cigarro,  por mim não tem problema, seu olhar é predador e sensual, quando se virava para fumar, me excitava. Contei isso a ele, riu todo envergonhado, sempre que eu podia eu lhe fazia carícias.  Conto ao seu ouvido que eu era bv, ele fica impressionado. Depois de um tempo pergunto se ele quer ir comigo ao motel, ele acena a cabeça positivamente. Antes de deixarmos o bar,  discutimos em tom de brincadeira sobre ele pedir para o garçom guardar a cerveja para mais tarde na geladeira.  

    Renato tinha um encanto de rapaz boêmio, inteligente, malvado, com sorriso lindo, que me atiçava de um modo que me estremecia. Sempre falam que existe meninas empoderadas, mas digo, existem homens empoderados e confiantes de sí, esse era ele. Quando entramos no motel, ele entrava um pouco curioso e assustado, era a primeira vez que eu tinha que ser o dominador na situação, eu nunca fui, sempre me envolvi com rapazes mais velhos, mais experientes e que controlavam a situação. Pergunto o que ele quer fazer, assustado e bem tímido e disse que não sabia, vou tirando a roupa e enquanto isso ele fica parado. Fiquei receoso, eu nunca tinha tirado a virgindade de ninguém, então convidei ele a ir no banheiro, enquanto ele ia tirando a roupa. Também ia vendo ao redor do espaço, pois nunca tinha ido aquele motel. Quando ele tira toda a roupa, eu me surpreendo, não pelo seu dote, embora não seja nada mal, mas seu corpo era bem mais forte, maior e malhado, do que mostrava, aquele rapaz magrinho que eu vi por trás da camisa e calça. Não, eu conheci um rapaz com um corpo bem desenvolvido, com peitoral e com uma barriguinha quase malhada. Não, não era um homem padrão, era o tipico de homem que eu gosto, que sabe usar o corpo. Fomos para o banho, parece que a timidez que eu via estampado no quarto, não tinha no banho, comecei a cariciar seu corpo e elogiar seu corpo, pedi pra ele dar alguns tapas na minha bunda, sim sou bem fetichista nesse ponto. Suas palmas não eram fortes, mas eram excitantes.  E ai tomei coragem: dei um beijo na boca dele, não parei de beijá-lo e acariciar seu peitoral e sua barriga. Seu corpo era mais depilado que o meu, eu confesso. 

  No banho rolava muitos beijos e caricias, como não bastasse ainda fiz um sexo oral e olhava pra ele, e ele sentia muito prazer, com uma cara de safado me olhava, estava gostando bastante daquilo. Me senti seguro, aquele rapaz gelado e travado, estava se soltando, estava me desejando. Depois de um banho delicioso pegamos a toalha e fomos pra cama, lá eu continuei o sexo oral, ele morria de prazer, porém ainda se sentia travado. Eu mandava nele, ai eu era um mandão, mandava ele colocar aquele cueca vermelha e a tirar também. Mas não caminhavamos em nenhum momento para o sexo anal. Então eis que ele me virou - tu não vai te arrepender e te garanto, ele me virou e iria fazer um sexo oral em mim, tirando minha cueca ... Eis que rio e digo: lembra que eu disse que era 100% passivo? Não rola. Ai ficamos rindo, de vergonha, e nos deitamos na cama. 

  Na cama, entre caricias e muitos beijos conversávamos de nossos gostos e desejos sexuais, ficamos uma hora na cama, como se fossemos amigos, alguns achariam ruim, mas pra mim não, acho excitante e gostoso uma conversa com quem você deseja. Ele me contava que não acessava muita pornografia pra não se viciar, também me contava que não gosta do ficar por ficar, mas gostava de uma cia fixa.  Pergunto a ele como ele e sua ex transavamos já que não iam no motel, ele me conta que ás vezes na casa da namorada e já transaram no mato, lugares públicos. Fiquei chocado! Também contou que escuta músicas pops assim como eu e compartilhávamos o quanto não gostávamos do Bolsonaro. E quem não gosta, né? Passamos uma hora contando sobre nossas vidas. E depois fomos no banho de novo, mais caricias e beijos mais picantes ainda, e também fazia um sexo oral mais gostoso e apaixonado, não sabia que existia isso, mas eu descobri.  Nos vestimos e saimos do motel, fomos de volta aquele bar falar de coisas, como gostos e faculdade. Levei ele a parada e dei um beijo no rosto dele, era a última vez desde que nos vimos.  Sinto saudade dele ainda, do corpo dele, dos beijos gostosos, das nossas confidências. Muitos podem dizer que foi só uma "noite", mas pra mim foi mais e espero repetir. Se eu repetir e vê-lo de novo, eu vou escrever mais um conto. Um beijo pra vocês! 


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⏰ Last updated: Feb 26, 2019 ⏰

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