Cap.1 - Levi Ackerman

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          Os cabelos negros como o céu a noitada, assim como seus olhos também negros, com uma profundidade invejável, e sua pele levemente morena. É simplesmente impossível não contemplar sua beleza, seria fácil o encarar por horas. Principalmente em sua situação atual. Com sua beleza tão máscula, orgulhosa e inigualável, posta de lado, para sua visão calma e até mesmo angelical. Esplêndido.

          Ele definitivamente é esplêndido, tanto por fora como por dentro, cada pedacinho de seu ser é admirável, inspirador, e você sabia que por dentro, era mais admirável ainda, pena que apenas você sabia. Porque ele merece o mundo, mas é mais do que óbvio que o mundo não o merece.

          Sua visão é presenteada com a imagem de seu amado deitado ao seu lado, com seu tronco desnudo, pela sua última noite de amor, com as marcas ainda vivas em ambas as peles. Seus olhos ainda fechados, e os cabelos balançando levemente a brisa que escapa por entre as frestas das janelas fechadas.

          Seu rosto descansado, chega a ser angelical, muito diferente de quanto  está em seu ambiente de trabalho. Porque foi a maneira que encontrou de conseguir o respeito de seus atuais companheiros.

          Após algum tempo o admirando você percebe uma movimentação estranha, ela começa mínima, como pequenas contrações no rosto, e solavancos de cabeça, até o ver fazer movimentos bruscos de corpo inteiro, e murmurar palavras desconectas. Mas no meio do caminho você já sabia, eram pesadelos, eles o perturbam toda noite, invadindo seus sonhos, não o deixando dormir, oque já era raro, pois sua insônia é outra inimiga presente.

          Você suspira fundo, se perguntando como tentar o acalmar sem o acordar, e chega a conclusão de que é impossível. Apressadamente leva sua mão em direção ao rosto dele, aterrisando-a o mais delicadamente possível, e começa a fazer um carinho sutil, você se aproxima e sussurra palavras de amparo próxima ao ouvido de seu amado, o vendo aos poucos se acalmar, até seus sussurros e solavancos se cessarem.

          Você sorri, pensando que conseguiu o acalmar e mante-lo dormindo ao mesmo tempo, mas logo se vê errada, ao que sente os braços do moreno se enroscando em sua cintura, a trazendo para mais perto, e enterrando o rosto em seu pescoço, e o levando dali diretamente para a fenda entre seus seios, de início você se assusta, pois a sensação do nariz gelado indo de encontro a sua pele faz um certo contraste, mas logo se recupera ao sentir sua respiração, provocando-a mesmo que impensadamente. Ou não.

          A este ponto os braços músculosos do moreno já rodeiam sua cintura, e o rosto descansa em seus seios, cogitando a ideia de não sair daquela posição, já que você também circulou seus braços em volta do pescoço dele, e com a destra faz um carinho singelo nos cabelos sedosos, e negros como a noite. E a posição se torna preguiçosamente agravel para os dois.

          Assim vocês permanecem por alguns segundos, até você decidir se dirigir a palavra, quebrando o agradável silêncio, com sua voz que aos ouvidos do outro, era angelicalmente agradável.

- Não consegues dormir novamente? - Você pergunta baixinho, mas não em um sussurro. E ele nega com a cabeça.

- Tens certeza? Não queres ao menos tentar? - E novamente ele responde que não.

- Okay... Mas irei repetir, temos que resolver a sua insônia. - Ele assente devagar com a cabeça, e sorri internamente de sua agradável preocupação e insistência, em resolver este problema que a muito o priva de uma bela noite de sono.

          Passados mais alguns minutos e nada foi dito, e você começa a dar pequenos selos em seus fios negros, e começa a cogitar a ideia de descer para irem ao refeitório, tomarem café.

- Irei tomar banho, okay? - Você começa a se afastar do moreno, mas quando uma certa distância começa a surgir, ele a puxa novamente, indo de encontro com o corpo definido dele.

- Assim está bom. - Ele diz, sua voz rouca banha seus ouvidos, e a faz ter uma onda de arrepio deliciosa, e não passa despercebida por ele, que sorri pequeno ao saber que pequenas palavras tem tal efeito sobre você.

          Novamente ele se aconchega, e a face do moreno permanece entre seus seios, que desta vez são beijados e levemente mordiscados nas laterais, a fazendo tomar um leve susto, tendo um solavanco de corpo inteiro. E desta vez o sorriso do moreno é mais que visível, e esbanja algo como malicia misturada com orgulho próprio, pelo efeito que ele sabe que possui sobre você.

          E ele se afasta de seu corpo, mas somente o suficiente para a encarar, e vislumbrada com os olhos cor da noite, você perde o fôlego, e se vê encantadamente presa a profundidade de emoções e sensações que este olhar a proporciona.

          Após alguns segundos perdida naquele olhar, ele resolve finalmente se movimentar, tirando seu braço esquerdo de sua cintura, e o levando até o outro lado de seu corpo, a prendendo em uma câmara de tensão, que sinceramente não têm coragem muito menos vontade de tentar escapar.

          Já completamente em cima de você, ele a encara novamente, e depois arrasta seu olhar por entre seu corpo, que na visão dele, é deliciosamente demarcado e estruturado, e você ciente desta ação, se movimenta, tentando encobrir suas partes íntimas, já que seus lençóis já não fazem este trabalho. Com um braço você encobre os mamilos de seus seios medianos, já que encobrilos por inteiro seria simplesmente impossível, e com o outro braço e uma perna, você encobre sua intimidade, e se vira para direita, mordendo seu lábio inferior, descontando toda a vergonha que agora domina o seu ser.

          Mas você não sabia, que após estes atos a visão dele se torna muito mais deliciosa, já que a timidez eminente paira seu corpo, e a tentativa falha de se encobrir, só serviu para deixar outras curvas mais a mostra. Mas ele queria uma visão geral, de todo o seu delicioso corpo.

- Vire-se uhm. Se descubra para mim, deixe-me ver seu corpo. - Ele sussurra rouco ao seu ouvido, e a medida que você faz oque lhe foi sugerido, ele apenas se delícia com a deliciosa visão de seu corpo invejável.

          Aos olhos dele, aquela manhã não se findaria tão cedo, porque ele sente necessidade de devorar cada pedacinho de seu ser, se deliciando com seus arfares e gemidos, que ele tanto almeja, e ele está faminto por isso.

          E não é como se você também não estivesse...

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Hehe, vergonha na cara? Preciso!!

Espero que tenham gostado!!

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Beijo!!

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