cap 1

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Primeiro dia de aulas, isso sim é algo irritante, depois das férias incríveis e maravilhosas ter que voltar e suportar todos aqueles idiotas. Ao menos vou ver Cristian e zoar com ele o ano inteiro pois é o último então tenho que aproveitar, aquele nerd de merda não vai se salvar.

- Becca? Carol já tá aqui.- minha mãe gritou do andar de baixo

- Sim Sra. Salvatore- grito já descendo as escadas, gritar é algo nosso

- Comeu o quê pra madrugar na minha casa hein peste?- Carol olhou para mim com deboche e eu revirei os olhos

- Filha isso é jeito de falar com sua amiga?- pergunta papai entrando na sala de estar, repreensão logo pela manhã? Ninguém merece!

- Não se preocupe tio Gerônimo, eu conheço bem a peça, e vamos logo que não quero me atrasar no 1° dia de aulas.- Carol respondeu me apressando e um pouquinho empolgada, não sei por quê.

- Vamos lá e tchau mãe.- dou um beijo em sua bochecha- Tchau pai.- faço o mesmo, posso ser uma ogra em certos momentos mas sou carinhosa com minha família.

- E você vai mesmo dessa forma?- pergunta mamãe com uma sombrancelha erguida

- De que forma?- pergunto, na verdade não tô entendendo nada

- Essa maquilhagem não tá exagerada não?- perguntas retóricas detesto mas como é a mamãe melhor eu relevar

- Eu sempre me maqueilhei assim, porquê reclama agora?- realmente fiquei indignada, do nada isso?

- Deixa pra lá e vai logo.- papai falou dando de ombros e eu assenti me despedindo mais uma vez, depois nos saímos de casa

Eu e Carol vamos a pé mesmo até porquê a escola é bem perto de nossas casas, esqueci dizer que somos vizinhas. Chego na escola e todos param o que tão fazendo para que eu passe sem impecilios, até porquê odeio ter que esperar esses idiotas terminarem sei lá eu o que eles possam estar fazendo.

- Olha, olha, olha se não é o meu meu nerd favorito, ficou com saudades Crizinho?- pergunto e o empurro o encurralando em seu cacifo

- E-eu na-não ent-endo porquê v-voce me trata assim.- diz tremendo, tadinho dele nem, eu adoro essa sensação de poder, e adoro ainda mais o jeito que ele me olha temeroso e fascinado ao mesmo tempo

- É que você me irrita muito.- arrastei minha unha por sua bochecha direita pressionando só um pouco e ouvi seu grunhido de dor

- Mas eu não fiz nada.- diz ele sem me olhar

- Beca para com isso, deixa ele.- Carol tenta me afastar dele mas ela sabe o quanto eu detesto que me interrompam

- Carol é melhor você entrar na sala e me deixar aqui conversando com meu querido amigo.- tento não me alterar pois não quero brigar com ela

- Mas Beca...- a interrompo

- Carol, não me faça repetir.- digo em tom de aviso e olho pra ela de relance

- Tudo bem.- abanou a cabeça negativamente mas foi embora

- Onde a gente tava?- pergunto com um sorriso perverso e ele me olha

- Você ia me deixar?- pergunta sugestivo e eu quase bato nele

- Tá engraçadinho hein, eu vou acabar com essa sua carinha de...- sou interrompida

- Algum problema menina Salvatore e menino Spinoza?- pergunta a Sra. Antônia, a directora

- Não, eu estava apenas matando a saudade do meu querido colega, não é mesmo Criz?- pergunto e olho pra ele com uma sombrancelha levantada e os olhos semi-cerrados

- Sim, eu e ela somos muito amigos diretora.- diz ele e olha nem gaguejou

- Tudo bem, podem ir para suas salas agora.- diz ela

- Sim, vamos.- digo e vou puxando o meu "amigo"

- Já pode me largar agora nem?- ele está muito atrevido e eu não gosto nada disso

- Você não me diz o que posso ou não fazer, agora anda logo que aquela velha ainda tá olhando para nós.- digo entredentes

- Tudo bem.- diz e entramos

Capítulo curto mas é só pra começar mesmo, em breve irei atualizar e espero que gostem dessa nova história, bem é tudo por hj e tchau.
Bjinhos não esqueçam de voltar

Essa Rebelde Sou EuOnde histórias criam vida. Descubra agora