Capítulo único

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Anime: One punch man
Casal: Human!Genos – Saitama
Genero: romance e drama
Data de criação: 05/06/19
Palavras: 728, drabble
Advertências: Self-touches, Masturbation & Unrequited love

Nota: Depois de um ano, outro Genosai! Já era hora de escrever mais sobre minha OTP.

. . .

A noite é o melhor momento para executar o proibido. A escuridão esconde os pecados, enquanto que o silêncio defende os pecadores. Era questão de tempo até que finalmente o corpo de Genos reagisse aos estímulos excitantes na calada da noite. Ele sabia que faltava muito pouco para permitir que sua mente suja se apossasse das suas ações e o fizesse cometer uma ação impulsiva.

E também sabia que caso cedesse, não haveria volta atrás.

Elevou sua mão até a altura de sua bochecha esquerda. Lentamente começou a descê-la, passando pelo pescoço, abdómen, estômago e parar próximo a virilha. Hesitou. Sentia muito, muito medo de continuar. Não tinha ninguém no apartamento, morava sozinho. Mas ainda tinha a sensação de que as paredes contariam seu segredo na manhã seguinte quando ele passasse na sua casa.

Como um louco, Genos fez um sinal de silêncio para o nada. Inclusive, aguardou uma resposta afirmativa. Necessitava ser precavido, suas ações estranhas até podiam ser justificadas a julgar o que estava prestes a fazer. Caminhou e chegou na cama, sentando-se com as pernas abertas e corpo inclinado para frente. Olhava fixamente para a protuberância em sua cueca, já começando a fantasiar antes mesmo de tocar-se.

Genos visualizava a perfeita imagem de Saitama ali, no meio das suas  pernas, com a boca próxima ao seu membro. Podia vê-lo encostar os lábios, sentir o hálito quente na região sensível. O movimento da boca se abrindo, murmurando malicias que se perderiam no ar, mas que não seriam esquecidas por Genos. Nada que Saitama fizesse ou dissesse seria esquecido pelo loiro. Nunca.

Ao fechar os olhos, a fantasia deu seu verdadeiro início. Não eram as suas mãos que brincavam travessas pelo seu corpo, mas sim as mãos de Saitama. Ele tocava seu pescoço, lombar, ombros, braços e pernas. Quando chegou na nuca – céus! – O fez gemer baixinho, tímido e indeciso. Seria Genos capaz de mostrar uma faceta libidinosa, ou precisaria de mais estímulos?

Saitama sorriu ao ver a vergonha de Genos. Sentou-se em seu colo rapidamente, fazendo Genos ter um espasmo e agarra-lo bruscamente pela cintura. Ele empurrava-o para baixo, pressionando sua entrada em seu pênis. Eles arfavam, se apertavam, descontavam seus desejos no outro porque queriam mais.

Genos abriu os olhos por um instante para deitar-se de lado e posicionar um travesseiro por dentre suas pernas. Abraçou-o tanto com os braços quanto com as pernas e começou a movimentar-se. Via a expressão voluptuosa de Saitama, sentia o corpo inteiro de Saitama tremendo por causa das suas estocadas fortes e desesperadas.

Via-o implorar para ir mais rápido. Para que rompesse seu corpo. Para que não temesse afundar ambos no prazer. Porque já havia se entregado a Genos há muito tempo, portanto não temia deixar-se à mercê dele.

Genos mordia-o, fazia comentários picantes, provava todo o corpo daquele que mais desejava. Em determinados segundos, parava de se movimentar, focando-se em apalpar seu próprio corpo. Imaginava os lábios deliciosos saboreando os seus, enquanto que suas línguas uniam-se para excita-los muito mais. Ah, mas como Genos estava delirando! Seu jovem corpo começou a esquentar e a pressão na sua genital intensificou-se.

Dizendo juras de amor, Genos utilizou uma das mãos para esfregar o objeto em seu pênis, terminando por ejacular. Seu diafragma subia e descia, a quentura permanecia nos membros inferiores e em suas bochechas. Quando abriu os olhos novamente, lentamente um sorridente Saitama começou a dissipar-se. Era o fim.

Genos, ao se acalmar, parou para refletir sobre seus atos. Suspirou, apaixonado e cansado. Amanhã era outro dia, amanhã veria-o novamente e, quando fosse a noite, se masturbaria pensando nele. Porque hoje, ao ceder aos seus desejos, havia dado início a um ciclo vicioso de fantasias sexuais com o seu chefe de trabalho. E demoraria um bom tempo para a chama do prazer desaparecer.

No dia seguinte, Saitama lhe faria uma visita. Sentaria em sua cama, abraçaria esse mesmo travesseiro e conversaria sobre diversos assuntos enquanto Genos o observava atentamente. Provavelmente a ideia de se confessar viria a mente, porém não o faria. E não era por covardia, nem inseguranças, mas sim porque...

Saitama já estava comprometido.



Naquelas cobertas brancas, a única pessoa que Genos poderia tomar para si, era a que vivia em seus sonhos.

Porque o real era inalcançável.

Nas cobertas brancas [ GenoSai ]Where stories live. Discover now