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Eu nunca sei como começar um texto, e sempre meus começos começam de forma clichê, na verdade, dizer que não sei começar já é uma forma clichê de começar, mas acho que isso agora não tem muita importância, porque nesses meus poucos anos de vida, aprendi com pessoas maravilhosas, que não importa como começa, e sim como vai terminar... O que determina o que você vai ser, não é o agora, como os "sábios" dizem, na verdade, ninguém detém de tal certeza, do que pode acontecer amanhã ou acontecer hoje ou o que vamos nos tornar... Mediante a mundos e sonhos, nos criamos e nos formamos, crescemos com nossas dores e vivemos a glória de nossas alegrias, mas, quando caímos, oque fazemos? Seria estranho não reconhecer o tão natural é cair, independente de nossas crenças e convicções, sempre vai chegar um momento que iremos ceder, e eu digo, por experiência própria, que não há dor pior que aquela que nos faz regredir, que faz com que nos encontremos isolados, essa dor que nos traumatiza... Sim, estamos fadados a isso, e eu realmente não sei o que esperar disso tudo, pela razão ou lógica, não se é possível levantar depois de tantas quedas... Mas algo me intriga, uma certeza incerta de um futuro próximo distante, há algo que me faz continuar, mesmo as vezes sem vontade ou sem razão alguma, há algo que me empurra pra vida, muitas vezes temo o que me faz persistir, não são pessoas ou palavras, porque de certa forma isso nunca funcionou comigo, mas uma coisa interna, pura, que não é individual, é a coisa mais natural do mundo sentir medo de continuar, de persistir, e na vida, não há quem não irá passar por problemas, e nenhum peso se mede acima de outro, e sim, lições de vida, e as vezes, o interno prevalece sobre o externo e as razões pra continuar não são explicadas, talvez essa seja a grande sacada da vida, viver nessa constante incoerência de transformações e perguntas, onde tudo se mede pela força de nossos corações e nosso espirito... Não há dor que não se conforte e não há problema que não é superado, basta procurarmos a resposta em nós, e talvez essa seja a minha função, encontrar as respostas em mim e na vida, para que no fim, eu possa dar orgulho e me orgulhar do que trilhei, e quando tudo terminar, eu poder descansar ao lado das pessoas que tanto amo e sinto saudade. 

ContinueWhere stories live. Discover now